Vamos pontuar alguns aspectos importantes da fala da Dra. Glaydes Sindeaux na assembléia geral promovida pelo SINDESP:
1. A fase jurídica está encerrada. A etapa final que será concluída com a implantação do piso salarial é, eminentemente, política.
2. A tramitação que está ocorrendo no TRT se refere à ação rescisória. O processo 37 de 1997 está moribundo e partindo para o arquivamento que é seu destino final. Esse processo foi originado por recurso do Governo do Estado depois que já havia perdido todos os recursos anteriores em ação transitada em julgado há mais de dez anos.
3. Portanto, essas idas e vindas não devem nos preocupar.Ele não é mais o foco de nossa atenção.No entanto vamos continuar acompanhando sua movimentação e as próximas movimentações na 4a. Vara de onde sairá a determinação para a implantação do piso salarial.
4. A Dra. Glaydes está encaminhando petição para a reimplantação do piso salarial: "Sublata causa, tolite efectus". (Em outras palavras, retirados os óbices não há mais porque não implantar o piso).
5. Não é hora de beneficiários do piso entrar com petições reivindicando o benefício, ou melhor, o direito. Sabemos que, após vinte anos, muitas coisas aconteceram: colegas faleceram, outros descasaram e constituiram nova família. Mas, as reivindicações de direito ao piso, a pensões alimentícias ou congêneres nesta hora são inoportunas, inócuas, estarão sendo interpostas no foro errado e vão retardar o andamento do processo.
6. Quem entrar com tais petições, além de não conseguir o intento, estará prestando um desserviço a categoria e a seus próprios interesses.
7. Quase todos estavam descrentes, acomodados. De repente, a ambição parece ter invadido algumas mentes e corações. Cabe esperar que o piso seja reimplantado e recorrer à justiça comum e não à justiça trabalhista, para resolver problemas de ordem familiar e particulares, sem prejudicar a categoria.
8. Neste espaço estaremos publicando e denunciando todas as manobras diversionistas daqueles que não entenderem a dimensão de uma luta coletiva e por interesses mesquinhos inconfessos ou pessoais procurarem tumultuar o processo.
9. Reafirmamos que essa não uma luta qualquer, é a luta de nossas vidas. Não é uma irresponsável aventura de amadores. Todos nós temos mais de meio século de existência e, pelo menos, vinte anos de magistério superior, tempo suficiente para termos aprendido lições de paciência, honestidade, ética, solidariedade e coragem.
10. Entramos juntos nessa luta. O espírito que deve nortear esses momentos finais deve ser o de companheirismo e solidariedade, sobrepondo os interesses coletivos aos nossos interesses individuais. Só a nossa união garantirá nossa vitória plena e definitiva.
Na luta, sem esmorecimentos, até a vitória final!!!
Um bom dia para todos!