Começamos com a confirmação de uma liminar no TRT.
Depois um convite da PGE para um encontro com o procurador geral. Consultamos os colegas e decidimos, por unanimidade, declinar do convite. Expusemos nossas razões: não podemos sentar a mesa de quem persiste em desacatar as decisões da justiça e afrontar nossa categoria no nosso dia, o dia do professor.
Não temos o que conversar no atual estágio.
Somos polidos, mas a nossa polidez não pode ser confundida com pusilanimidade e nem subserviência.
Não somos mediadores. Ainda que fôssemos não iriamos legitimar o jogo de truculência que se abate sobre nossa categoria.
Optamos por fazer inúmeros contatos e articulações. Conversamos com a Dra. Glaydes, com o professor Boaventura. Articulamos algumas estratégias de luta em várias frentes. O foco é o mesmo. Agora vamos atacar em múltiplas frentes. Aqui não podemos revelar tudo.
Amanhã estaremos na quarta vara no período da manhã. Na quarta, as 9:00 h estaremos na Assembleia Legislativa. Precisamos estar coesos. Precisamos de todos: professores e professoras ativos e inativos, pensionistas, familiares.
Vamos somar ainda que persistam algumas diferenças em termos táticos, no varejo. Necessitamos estar irmanados em termos estratégicos, no atacado.
Deixemos de lado o oportunismo político, pernicioso no presente momento. Depois que o Piso for implantado pode quem quiser pousar de heroi e salvador da pátria. Não estamos pleiteando paternidades e repetimos que não somos candidato nem no SINDESP e nem na UECE e nem seremos cabo eleitoral de ninguém. Optamos pela independência.
Desde o início esperávamos uma guerra difícil. Jamais subestimamos o inimigo. Mas, o Vietnã só começou a ganhar a guerra quando se convenceu de que se tratava de uma guerra prolongada.
Não nos causou surpresa a utilização de mais esse recurso junto ao TRT, mesmo diante do pedido de prazo feito pela titular da SEPLAG e concedido pela titular da quarta vara.
Causou-nos isto sim, repulsa, indignação.
Indignação que vai ser o combustível para os próximos embates.
Queremos a paz. Mas, o provérbio latino adverte: ‘SE VIS PACEM, PARA BELLUM (de onde veio a palavra parabellum). Em boa tradução significa SE QUERES A PAZ, PREPARA A GUERRA. Estamos preparados desde o instante primeiro.
O dia que se encerra daqui a alguns minutos foi um dia de luta e um dia de luto. O luta foi nossa. O luto foi pela reedição da truculência do estado que afronta a decisão judicial. Foi um dia de terror: o terrorismo de estado.
Afirmamos em edições anteriores que o dia de hoje seria um marco na nossa luta. E foi. Ficamos estigmatizados pela violência estatatal. Mas, antes de nos quebrantar o ânimo o gesto de prepotência vai nos tornar mais solidários e fortalecer nossa luta.
Prossigamos até a vitória final e definitiva.
E como diz Tiago de Mello no seu Estatuto do Homem:
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