Caríssimos amigos, caríssimas amigas
Fomos informados que hoje na Assembleia Legislativa o deputado Adahil Barreto cobrou do governo a implantação do PISO SALARIAL. O líder do Governo utilizando a mesma argumentação da PGE afirmou que o governo sabe que tem que pagar mas, a referência ao salário mínimo só vale até o ano de 1990, quando da mudança de regime de CLT para estatutário.
Parodiando o politico de um programa humorístico:
- Aprendeu rápido não foi deputado?
Quem diria. Assimilou o discurso falacioso da PGE.
Fontes não reveláveis informam que a estratégia do governo de entrar com a ação inominada no TRE, cujo mérito não foi julgado até hoje e que dormita em alguma gaveta há mais de 30 dias, tem os seguintes objetivos:
1. Jogar as responsabilidades da implantação para o próximo ano com a finlaidade de não pagar o 13 salário e/ou os meses atrasados desde fevereiro de 2007 quando o processo transitou em julgado.
2. Procrastinar a implantação do PISO até o limite de suas manobras junto à Justiça, para levar os colegas mais necessitados a capitular e aceitar a proposta indecorosa gestada na PGE.
3. Tentar o calote total. Essa hipótese não está descartada. A Sra. Silvana, a mando de alguém, já desobedeceu impunemente uma decisão judicial. Aliás já é calote o que está acontecendo acobertado por uma ação inominada que há mais de um mês dormita em uma gaveta do TRT.
Essa é a realidade. A sra. Silvana Parente afirmou no debate da TV O POVO que: "o governo vai pagar o que a justiça mandar".
Secretária, a justiça já determinou. Cumpra!!!O Governador do Ceará é na realidade um homem ingênuo. Desconhece, inclusive, a obrigatoriedade de cumprir uma sentença proclamada pela Suprema Corte de Justiça do País (STF). Quanta compaixão merece um governante que antes afirmara peremptório: "decisão judicial não se discute, cumpre-se!". Aliás, um senador da república antes dissera o mesmo. São igualmente ingênuos, nesse caso, juridicamente, os assessores governamentais de agora.
O Ceará é muito ingênuo também, até acredita em promessas.
Talvez por isso tantas romarias que há por aí!
Eis a polissemia da palavra ingênuo: 1. sincero; cândido; (sentido denotativo); 2. o contrário de tudo isso (sentido conotativo-irônico).
Um doce pra quem disser que inocentes ou ingênuos eles são!
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