EDIÇÃO DE HOJE, domingo, dia 13 de janeiro de 2007
Na reunião de sexta feira, dia 11 de janeiro de 2007, foi aventada a possibilidade de uma visita ao TRT. Seria uma visita programada para que os srs. desembargadores possam tomar conhecimento da nossa existência enquanto categoria.
Mas, para tomarmos a decisão da ida ao TRT precisamos contar com a anuência de todos.
Nas nossas reuniões surgem muitas propostas. No entanto há necessidade de uma avaliação prévia de sua viabilidade.
Pois bem. Chegou a hora de alguns companheiros e companheiros investir um pouco de seu tempo na luta em defesa de seus próprios interesses.
Já afirmamos em nossas reuniões que a nós e aos demais companheiros da coordenação desse movimento paralelo, não interessa a visibilidade para a utilização eventual em disputas de cargos eletivos seja no SINDESP ou na UECE.
Durante todo esse tempo nada pedimos. Não fizemos cotas para custear as inevitáveis despesas com todas as atividades. Porque, companheiros e companheiras, essas atividades todas têm um custo. Não queremos dinheiro de ninguém.
Por que então uma meia dúzia está empenhada no processo? Não podemos responder por todos mas, particularmente, sabemos que lutamos porque temos saúde para tanto, consciência da nossa responsabilidade com a Universidade pública gratuita e de qualidade. Mais que isto, temos tempo. De abril de 2007 essa luta tem sido nossa prioridade. Estamos dedicando a ela parte considerável de nosso tempo remunerado pela D.E. (dedicação exclusiva). Sentimo-nos mais confortado do que se estivessemos vendendo nossa mais valia a preço vil para outras instituições. O que vamos ganhar com isso? Além, muito além do PISO SALARIAL, a plena consciência de ter lutado por uma causa legítima e justa. O conforto do prazer inestimável de ter combatido o bom combate do qual nos fala em algum lugar das escrituras o apóstolo Paulo e a plena convicção de que contribuimos para que a nossa luta fosse vitoriosa.
Vamos precisar de todo mundo. Professores da ativa, aposentados, viúvas, filhos de professores. Seria desmoralizante e comprometedor o comparecimento de apenas poucos professores, aqueles teimosos sobreviventes das sextas feiras.
Não há que temer. Não vamos praticar vandalismo, fazer buzinaço ou coisa que o valha. Vamos fazer uma incursão organizada e pleitear uma audiência com o desembargador relator e com o desembargador revisor para uma comissão que será escolhida na ocasião e representará todos os presentes.
Cabe à comissão solicitar esclarecimentos sobre a morosidade da tramitação e entregar um memorial cobrando agilidade da justiça. Não haverá ameaças, afrontas nem também beija-mão ou genuflexão. É uma cobrança. Não é um pedido de clemência. É uma pressão legítima e altiva vinda dos interessados. Estamos no estado democrático de direito. Se não formos capazes de executar essa atividade por falta de participação, aí é melhor aguardamos em casa, "com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar" como diria o saudoso Raul Seixas.
Esta é a proposta. Simples e objetiva e que só poderá surtir efeito se contar com a presença maciça dos interessados e de seus familiares.
Se falharmos, estará comprometido todo um trabalho de longos meses e uma expectativa de mais de vinte anos.
Amadureçamos a idéia. Temos tempo. Durante essa próxima semana estaremos ainda realizando duas ou três incursões diplomáticas junto ao TRT. Não podemos queimar etapas. Na outra semana, poderemos nos dirigir maciçamente ao Tribunal.
Estamos querendo firmar um grande compromisso com todos. Para isso disponibilizamos o nosso e-mail pessoal - gtelmo@uol.com.br - para a sua comunicação, para as suas sugestões, criticas e para opinar sobre a ida ao TRT. Escreva-nos confirmando a sua diposição de participar do ato público. Precisamos avaliar previamente a correlação de forças. Responda também a enquete,mas não deixe de se manifestar por e-mail. Contamos com todos nesta arrancada final.
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