EDIÇÃO DE HOJE, terça feira, dia 25 de março de 2008
Caríssimos amigos, caríssimas amigas
Tranquilizem-se. Estamos de volta. Não sumimos. O blog só encerrará suas atividades depois da vitória total e definitiva.
Teremos novidades no final de semana? Esperamos que sim. Há boas sinalizações.
Na sexta continuaremos a leitura do PCCV para esclarecimento de todos. Há muitas dúvidas.
A campanha eleitoral está em curso com os salutares debates. Fiel ao nosso compromisso o blog não toma partido em favor de nenhum candidato.Medo? Omissão? Nada disso. Independência é o termo mais adequado. Não podemos misturar as coisas. Não podemos atrelar o movimento a candidaturas sob pena de tornar o movimento desacreditado e tido como oportunista.
Em abril completamos aniversário. Há um ano começaram as nossas reuniões. Há um ano o blog está no ar. Vamos prosseguir na luta sem atrelamentos. Cda um de nós faz sua opção pessoal. Torcemos para que a comunidade acadêmica escolha bem os novos gestores. É um imperativo de sobrevivência da UECE. Se a escolha for mal feita a UECE pagará um preço muito alto. Pode ser até fatal.Portanto, juízo!
No mais vamos reproduzir aqui comentários ao artigo da profa. Adísia Sá publicado no jornal O Povo de hoje (25.03.2008). Quem quiser ler o artigo na íntegra é só clicar no título do mesmo (link).
Lentidão do judiciário
Adísia Sá
Leiam os comentários
Professora Adísia,
deve ser por essa razão que o governo do Estado apostou junto com o próprio judiciário nessa morosidade para não cumprir ou postergar até que encontre um meio de burlar a decisão do Supremo Tribunal Federal com relação ao Piso Salarial dos professores das universidades estaduais. É lamentavel mas, é o que vivenciamos no cotidiano dessas instituições e enquanto o executivo indicar nomes para cargos no judiciário não teremos um judiciário justo e isento. Como é possivel o STF julgar uma causa e ela ser favorável como foi no processo dos professores das IES estaduais que esperam por essa decisão há 20 anos e uma instância inferior barra essa execução e ainda um desembargador senta em cima de um processo e esquece dele, contando exatamente com essas falhas do judiciário para beneficiar os representantes do governo (PGE,SEPLAG e o próprio GOVERNADOR) e descumprir a lei. E quem vai cobrar por essa atitude desrespeitosa desse desembargador e do governo e será que os professores vão poder entrar na justiça para pedirem idenização por terem seus direitos surrupiados pelo governo do Estado e pelo desembargador do TRT. Só nos resta saber a que justiça devemos procurar.
Ana Maria Cordeiro Teixeira
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Querida profa. Adísia Sá:
Gilberto Telmo Sidney Marques
LEMBREM-SE;
NA SEXTA FEIRA HAVERÁ REUNIÃO. O HORÁRIO É 10:00 HORAS. LOCAL: SINDESP
Um comentário:
Amigo Telmo, quem compulsa os textos do ordenamento jurídico nacional, sobremaneira a Constituição Federal de 88, tem a impressão de que a organização jurídico-política deste macunaímico País foi costurada pelo Doutor Pnagloss, personagem de Voltaire, na obra Cândido ou do Otimismo. Diante das mais hiperbólicas atrocidades e das mais nefandas misérias, referido personagem dizia sempre estar no melhor dos mundos.
Ora, o legislador tem por vezo criar mecanismos para espicaçar a morosidade asnática, que caracteriza a prestação jurisdicional a quem recorre ao Poder Judiciário nessa terra de filas e esperas.
Figure que um das marcas dos Juizados Especiais é a CELERIDADE... Neste não devemos confiar, pois situações há em que o interregno entre uma e outra audiência se dá em, pasmem, 180 dias...
Demonstrando sua hilária preocupação em devotar respeito ao cidadão, bem como encarecer o respeito à digniidade da pessoa humana (um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, art. 1º, III, da CF/88), introduz o legislador, pela Emenda 45/2004, mais um inciso no longo e fastidioso art. 5º. É o teor do inciso LXXVIII, in verbis: "a todos, no âmbito judicial e administrativo são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam celeridade de sua tramitação". Bonitinho, mas ordinário. Conversa pra boi dormir. A tomar como verossímil a coisa aí descrita,é de se pensar que os professores da UECE, que esperaram dilatados 20 anos, que nem Godot, uma resposta, hoje desrespeitada pela truculência de poderosos e dissimulados, estão exigindo muito do Estado brasileiro. Afinal a eles também se estende o espírito do dispositivo em aspas.
Não dá viver num paraíso organizado pelo Doutor Pangloss... Lembra-me a coluna da Revista Seleções, que se lia em tempos de antanho: "Rir ainda é o melhor remédio". Ou acendamos a lanterna de Diógenes...
Um abraço. Francisco Hugo
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