JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

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ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

sábado, 8 de março de 2008

POLÊMICA SOBRE A INSTITUIÇÂO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER



Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos econômicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.
A idéia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do
século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão econômica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.
Este fato levou à uma versão distorcida dos fatos, misturando este evento com o
incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. O incêndio aconteceu de fato, mas foi acidental e não provocado pela direção da fábrica e/ou a polícia. Vide nota abaixo.


Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.
Na
Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher serviram de estopim para a Revolução russa de 1917. Depois da Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo num dia oficial que, durante o período soviético permaneceu numa celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a sua vertente política e tornar-se-ia numa ocasião em que os homens manifestavam a sua simpatia ou amor pelas mulheres da sua vida — um tanto semelhante a uma mistura dos feriados ocidentais Dia das Mães e Dia dos Namorados. O dia permanece como feriado oficial na Rússia (bem como na Bielorrússia, Macedônia, Moldávia e Ucrânia), e verifica-se pelas ofertas de prendas e flores dos homens às mulheres (quaisquer mulheres).
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de
1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher




O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist em Nova Iorque a 25 de Março de 1911 foi um grande desastre industrial que causou a morte de mais de uma centena de costureiras que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício. Este incêndio iria contribuir para a especificação de critérios rigorosos sobre as condições de segurança no trabalho e para o crescimento dos sindicatos que despoletavam como consequência da revolução industrial.
As condições da fábrica eram as típicas na altura: têxteis inflamáveis guardados em toda a fábrica, fumar era frequente, a illuminação era providenciada por iluminação a gás e não existiam extintores de fogo. Durante a tarde de 25 de Março de 1911 desencadeava-se um incêndio. Os operários do décimo e oitavo andares foram notificados e a maioria salvou-se. No entanto, o alerta para o nono andar tardou a chegar.
O nono andar apenas dispunha de duas saídas. Uma escadaria já se encontrava cheia de fumo e chamas quando os operários se deram conta que o edifício estava a arder. A outra porta estava fechada, ostensivamente para evitar que as operárias roubassem materiais ou fizessem pausas. A única
saída de emergência, exterior, depressa se arruinaria pelo peso das operárias que tentavam escapar. O elevador também avariou, eliminando essa possibilidade de fuga.
Apercebendo-se que estavam sem saída, e devido ao calor intenso, algumas trabalhadoras lançaram-se das janelas, a uma altura de nove andares. Outras forçaram as portas do elevador, lançando-se pela conduta de ascensão. Poucas sobreviveram a estas quedas. As restantes esperaram até que o fogo as consumisse. Os
bombeiros chegaram rápido, embora não houvessem escadas disponíveis para os transportar além do sexto andar. Um único sobrevivente foi encontrado, estando próximo do afogamento, perto da conduta de ascensão. O total de mortos foi de 146: 91 no incêndio e 54 nas quedas.
Nota do blog: Os textos foram editados e têm origem na Wikipédia que pode ser acessada através dos links em versão integral.

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