JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Hay que endurecerse sin perder la ternura jamás (Ernesto Che Guevara)


2a. EDIÇÃO DA MADRUGADA DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 30 DE JULHO DE 2008
CARÍSSIMOS(AS) AMIGOS(AS)

Nos nossos últimos encontros tem acontecido de tudo. Surgem o ressurgem novos personagens com suas apreensões e suas histórias.
Na sexta feira, um grupo de professores trouxe até o auditório do CESA a Dra. Glayddes Sindeaux. A reunião, por estranha coincidência, foi marcada praticamente para o mesmo horário da nossa habitual reunião do SINDESP. Divulgamos no blog na quinta feira e confirmamos na sexta. Convidamos os companheiros das nossas reuniões a se deslocarem até o CESA. No entanto, de maneira leviana, a título de mexerico incompatível com os ritos da academia, foi sugerido que tínhamos tentado convencer a Dra. Glayddes a não comparecer. Repelimos veementemente tal informação e fomos tratado de maneira descortês. Disponibilizamos o blog e, com certeza, a maioria dos presentes, era constituída de freqüentadores do SINDESP nas sextas. Por que não fizeram a chamada para conferir?
Não queremos o monopólio da causa e nem da informação. Já que estamos no mesmo barco, por que não remar no mesmo sentido? Quando remamos em sentidos diferentes o barco rodopia e não sai do lugar.
E é exatamente o que está acontecendo. A cada dia um surge um novo grupo, movido pela descrença ou pela impaciência tentando acelerar o processo. Muitas vezes, levados pela desinformação total sobre a ação piso salarial, sua tramitação demorada, buscam soluções, nem sempre adequadas, para encurtar o caminho entre a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal e seu cumprimento efetivo pelo Governo do Estado. "It's a long way" como diria Caetano Veloso. Vamos repetir o que já afirmamos muitas vezes. Esta é uma luta prolongada. Na década de 60 o Vietnã foi invadido pela maior potência armamentista da época. O bravo povo vietnamita começou a ganhar a guerra quando foi convencido pelo seus líderes Ho Chi Min e general Vo Giap que se tratava de uma guerra prolongada.
Essa é a questão. Entendemos a angústia, a apreensão, a ansiedade. Mas, as últimas reuniões têm mostrado um certo desequilíbrio e alguns desntendimentos sérios entre alguns companheiros.
Ações de desespero, ações isoladas, iniciativas divisionistas só fragilizam a categoria, produzindo um efeito adverso. Se há algum aceno de negociação, que até desejamos mas, não acreditamos, essas brigas internas e as atitudes individuais ou de grupos mal informados vão, sem dúvida, comprometer irremediavelmente o processo
Na reunião de sexta feira poderiamos ter tido melhor proveito se ele tivesse tido mais objetividade. Ademais, do nosso modesto ponto de vista, a Dra. Glayddes apontou para nós um quadro bastante pessimista. Ousamos afirmar que a nossa convicção é outra mesmo sem ter o embasamento jurídico que ela inegavelmente detém. Ela acaba de ganhar uma batalha importante no Supremo Tribunal Federal derrotando uma ADPF (art. 102 da Constituição Federal) patrocinada pelo PT nacional (quem diria?) contra os servidores públicos municipais de Fortaleza. O ministro Levandowski não tergiversou ao afirmar que se o STF julgasse diferente estaria "dando um tiro no próprio pé".
Na segunda feira, no escritório da Dra. Glaydes a reunião foi mais objetiva e, ipso facto, mais produtiva. O contador, sr Valdemar, esclareceu de modo convincente, a metodologia utilizada em seus cálculos.
Queridos amigos, queridas amigas
Não podemos entrar na rota do desespero e ir ao encontro do governo propor um acordo qualquer que signifique nosso avassalamento diante dele anulando uma luta de tantos anos de muito sofrimento e humilhação.
A iniciativa do acordo é de quem perdeu a questão. O acolhimento de um agravo que será julgado no pleno e que é,-+ na expressão do des. relator mais um expediente de protelação, não é uma derrota e nem mesmo um indício de derrota.
Venceremos a próxima batalha e todas as outras que se apresentarem diante de nós. Agora, precisamos agir com inteligência e com a prudência do "velho marinheiro que durante o nevoeiro leva o barco devagar".
Precisamos mais que nunca desarmar os espíritos e não alimentar uma guerra fraticida ao estilo que interessa apenas ao governo que, sem dúvida, utilizará a máxima napoleônica de "dividir para dominar". Certas atitudes certamente farão o jogo do governo. Diante de nós está, nos nossos contracheques, o resultado de uma "negociação". "O governo deu com uma mão e tirou com a outra".
Na sexta teremos nossa reunião habitual. Lá poderemos socializar melhor as últimas informações. No entanto, voltaremos antes disso.
Grande abraço

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