EDIÇÃO DE HOJE, SEXTA FEIRA, DIA 03 DE OUTUBRO DE 2008
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Causa-nos perplexidade a lentidão com que está sendo conduzido o processo de reimplantação do nosso Piso Salarial na versão proposta pelo governo do estado através de seu interlocutor exclusivo, o procurador Geral Dr. Fernando Oliveira. Até o presente momento nada avançou. Está tudo na estaca zero. Não há uma mesa de negociação para discutir eventuais impasses. Não há transparência.
No decorrer de mais de um ano temos tratado, com seriedade e serenidade a questão com o sr. procurador. A assembléia geral decidiu, por esmagadora maioria, aceitar uma proposta de acordo ou uma tese da PGE que representa o Governo do Estado. No último contato com o sr. Procurador escutamos um novo discurso: vago e fundamentado, se assim podemos dizer, em um sofisma. O sofisma do "congelamento" da URV. Na ocasião (março de 1994 a junho de 1994) a URV não estava congelada. O período era de uma inflação absurda. A URV tinha variação diária. O salário era fixado em URV e a quantidade de URVs estava congelada. Observem: a quantidade de URVs era fixa. Mas a URV variava. O governo da época fez os cálculos e nos pagou sobre o salário vigente, corrigido pela variação da URV. Por que o atual governo não quer pagar o reajuste sobre a diferença? É um incoerência.
O governo nos passa a impressão (e esperamos estar equivocado) que está deliberadamente buscando alguns pretextos para "empurrar" a implementação do acordo a partir do ano que vem para se furtar ao pagamento do 13º. salário e também de todo o atrasado do exercício de 2008. Mas, se esta é a intenção, deveria o governo assumí-la publicamente, sem protelações ou subterfúgios. E nos procurar para um entendimento. Não estamos radicalizando. Por termos tido uma postura séria é que cobramos do governo ética e sinceridade!
O que está faltando? A categoria quer o jogo aberto. A verdade!!!
Não podemos ceder nem mais um milímetro. Esta história de URV não seria uma falácia? Um sofisma? Um pretexto? Não seria desabonador para o governo utilizar esse argumento para não agilizar a implantação da nossa folha de pagamento?
Concordamos com a rigorosa verificação dos cálculos. Não queremos um centavo além daquilo que a tese do governo criou-nos como expectativa. Ademais, os técnicos da SEPLAG já tiveram o tempo suficiente para apresentarem suas conclusões. Qual a razão de não convocarem o contador, sr. Valdemar, para dirimir eventuais dúvidas?
Essas são as questões que não podem ficar sem respostas convincentes da parte do Governo do Estado.
Se realmente há uma intenção sincera de resolver definitivamente uma pendência, que se arrasta há 22 anos nos descaminhos dos vários órgãos do governo do estado e da justiça, a hora é essa. Sem subterfúgios! Sem evasivas! Sem mais adiamentos! Olho no olho!
Não se pode ensaiar qualquer negociação sem uma mesa de negociação composta por representantes do governo do SINDESP e do grupo independente e organizado dos professores. Por que ainda não foi oficializada essa mesa de negociação? A transparência impõe algumas atitudes imediatas da parte do governo. Porque nós, cortando na própria carne, fizemos a nossa parte cedendo muito do que nos é devido.
Pelos sobreviventes já cansados, pelos que já partiram (168 companheiros e companheiras), pelas pensionistas, pelos nossos descendentes, exigimos respeito da parte do governo!!!
NÃO VAMOS DESISTIR NUNCA!!!
ATENÇÃO: POR SOLICITAÇÃO DA PROFA. HELOISA BARROS LEAL FICA SEM EFEITO UM ANÚNCIO PUBLICADO ANTERIORMENTE NESTE LOCAL!!!
5 comentários:
Parece que a intenção do governo é mesmo empurrar a implantação do piso até o fim do ano e assim se livrar do pagamento da metade do 13º salário. Então, por que não abre logo o jogo e diz isso às claras.?
Sr.Procurador Geral Dr. Fernando:
Aguardamos ansiosos, mas confiantes, seu pronunciamento (urgente) sobre o nosso piso.Por favor, não seja conivente com esta tortura psicológica que estamos sofrendo há tantos anos.
Sr. Procurador:
Se o governo deseja mesmo postergar a implantação do piso, não é ético ficar se esquivando, não nos fornecendo as devidas informações a respeito de suas reais intenções. A verdade deve prevalecer, sempre. Continuamos aguardando...
Dr. Fernando Oliveira:
Estamos vivenciando momentos angustiantes, por causa da morosidade do governo em implantar o nosso piso salarial. Ademais, não há transparência nem sinceridade nas ações governamentais.Contudo, estamos dispostos a lutar até o fim. A JUSTIÇA e a VERDADE vencerão.
Prof Telmo
Terá reunião na sexta.
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