EDIÇÃO DE HOJE, DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2008
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Quando os matemáticos não conseguem provar as suas teorias pelos caminhos normais, invertem a lógica e o fazem pelo absurdo. Existe na matemática uma expressão que diz "provar pelo absurdo".
Pois é isso que a PGE está tentando com a sua exegese daquilo que ela convencionou chamar de "tese".
Fica claro que nós nunca propusemos acordo com o governo. A proposta partiu da PGE e foi esclarecida por manifestação do sr. Procurador Geral em, pelo menos, duas ocasiões: uma no escritório da Dra. Glayddes Sindeaux (que temos gravada) e outra para um grupo mais restrito de professores na própria sede da PGE.
Há algum tempo estivemos na PGE, depois de formalizar um pedido de audiência. Lá, presentes os profs. Pádua Ramos, Jacinto Luciano, José Guedes, Gilberto Telmo, Alberto Gadanha, Marcos Leopoldino, Perípedes Chaves, Ary Sidou e Luis Boaventura e ainda a Dra. Glayddes Sindeaux.
Vamos refrescar a memória de alguns, inclusive do titular da PGE. Fizemos 3 perguntas ao sr. Procurador:
1) O sr. é o único interlocutor do governo na questão PISO SALARIAL?
Resposta: "Sim"
2) Por que o deputado Nelson Martins está dando outra interpretação para a sua "tese", segundo a qual a referência ao salário mínimo só valeria até 1988?
Resposta: "O deputado Nelson Martins não está autorizado a falar em nome do governo. Quando tomei conhecimento da manifestação do deputado dirigi-me ao governador e ele afirmou que o deputado Nelson Martins não falava em nome do governo"
3) O sr. mantém a sua proposta original de atrelamento ao salário mínimo até 1990 com os reajustes dados à categoria ao longo dos anos?
Antes de concluir a pergunta fomos interrompido pelo procurador que contestou o uso da palavra proposta e nós a substituimos por "tese". (Eufemismo?)
Resposta (depois de alguns segundos) "Sim".
Colegas: Contratamos um contador experimentado. Nas nossas conversas o sr. Valdemar tem sido incisivo nunca mudou o discurso. Os cálculos estão corretos e enquadrados perfeitamente na "tese" do procurador.
O sr. Procurador está agora tergiversando. Procurando imperfeições. Inventando regras. Nesse blog nunca publicamos ofensas pessoais a sua excelência. Sempre fomos tratado pelo sr. procurador com muita cordialidade como convém àqueles que desempenham funções públicas. No entanto, não podemos nos omitir diante daquilo que se trama nos bastidores. Cobramos uma mesa de negociação. Amanhã, ou qualquer outro dia, provavelmente, vai receber dois professores que não foram indicados nem por uma pequena parte da categoria. Mas, ninguém estava sabendo disso até agora. Por que esse "segredo" que agora revelamos?
Queremos transparência e também exigimos pressa. Exigimos reciprocidade. Não foi fácil mobilizar a categoria para, em assembléia, cortar na própria carne, fazer concessões ao perdedor. Manifestamos nossa opinião contrária ao acordo durante muito tempo porque vencedores não capitulam e patrões não são confiáveis. Contrariando nossos princípios e analisando as limitações da maioria dos companheiros e companheiras cedemos. Ajudamos a mobilizar a categoria e votamos pelo acatamento de uma tese abstrata. Confiamos no governo. Acreditamos na palavra empenhada e na gravação que temos. Se a concessão era para agilizar a reimplantação do PISO, não faz mais sentido manter a decisão da assembléia. A PGE fez letra morta da nossa decisão. Continua usando de artimanhas, agora em outra frente, para prolongar nosso sofrimento e massacrar e convencer, PELO ABSURDO, que a nossa opção é FICAR NO PCCV espúrio que é lesivo para a categoria. É isso que o Governador quer dizer quando fala que vai implantar o PISO para todos os professores. PISO aí tem outra conotação, aquela do dicionário. É o chão, debaixo da sola de seus sapatos como mostram as charges já publicadas.
O sr. governador tem ojeriza ao verbete PISO. Haja vista que, recentemente, sob a liderança da famigerada governadora gaúcha Yeda Crusius (clique sobre o seu nome e aqui também para ler o que a imprensa diz sobre ela) recorreu ao Supremo Tribunal Federal para anular derrubar uma lei recentemente aprovada no Congresso Nacional que institui o PISO SALARIAL dos nossos colegas professores do ensino fundamental e médio. Se havia algum exagero por que os governadores não trabalharam politicamente para enxugá-la no congresso nacional durante sua tramitação? Querem uma intervenção do Supremo? Interessante! Será que o Supremo Tribunal Federal sabe que o governo do estado afronta aquela corte quando descumpre decisões já transitadas em julgado?
VAI INSTITUIR O PISO PARA TODOS, NIVELANDO POR BAIXO, OS QUE LUTARAM E CONSTRUIRAM A UNIVERSIDADE.
SADISMO É O TERMO. VAMOS REAGIR. VEJA COMO FICA EM PROJEÇÃO O SEU SALÁRIO BASE QUANDO A NOVA TESE DA PGE FOR APLICADA. VEJA A TABELA NO CANTO SUPERIOR DA POSTAGEM.
ESTA TABELA FOI PRODUZIDA COMO UMA TRADUÇÃO MATEMÁTICA DA NOVA TESE DO PROCURADOR. PARA EVITAR SURPRESAS ESTAMOS NOS ANTECIPANDO. NÃO VAMOS PARAR A NOSSA LUTA. AINDA HOJE ESTAREMOS DE VOLTA PARA DENUNCIAR AS MANOBRAS QUE ESTÃO SENDO TRABALHADAS NA PENUMBRA. ALGUNS COLEGAS QUE ESTÃO SE ENVOLVENDO COM A QUESTÃO DEVEM UIMA EXPLICAÇÃO A TODA A CATEGORIA. VAMOS ESPERAR QUE SE MANIFESTEM. SE NÃO O FIZEREM NÓS DECLINAREMOS SEUS NOMES NO BLOG.
NADA NOS DETERÁ. VAMOS ATÉ O FIM!!!!
Quanto à tabela, não vamos revelar a fonte. Não insista! Clique nela para ampliá-la e veja que gracinha!
Se você aceitar o acordo vai ficar com o salário base menor que o atual. Seria isso nosso presente de Natal? Com a palavra o sr. Procurador.
O NOSSO ÚNICO CAMINHO É A JUSTIÇA!!!
AMANHÃ HAVERÁ REUNIÃO NO SINDESP AS DEZ HORAS. VENHA CONHECER MAIS PORMENORES DO QUE ESTÁ OCORRENDO NA PENUMBRA!
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