EDIÇÃO DE HOJE, SÁBADO, DIA 29 DE MAIO DE 2010 Ano IV - Postagem 748
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Na terça feira haverá a costumeira reunião no CESA as dez horas.
Companheiros e companheiras.
Mais um mês está terminando e o processo permanece na mesa de sua excelência Dr. Roberto Gurgel, Procurador Geral da República, para onde nunca deveria ter ido. Todo esse percurso parece uma trama urdida nos bastidores por mentes perversas a serviço desse governo déspota do Ceará que infelicita a vida de todos os professores. Crueldade pura. Cinismo. Sadismo. Afronta à justiça.
Sua excelência o governador, comprador recordista de Hilux, tem nos seus últimos pronunciamentos afirmado que já deu tudo aos professores das universidades estaduais. (A propósito ele parece preferir comprar viaturas para a polícia que remunerar dignamente os professores, protagonistas de uma revolução que só a educação poderia propiciar).
Deu tudo? A afirmação é falsa. Não cumpriu nem o mínimo. Aquilo que a justiça determinou. Falseia a verdade.
Cabe uma reação. Uma resposta enérgica, mesmo que a correlação de forças seja muito desigual. Há uma diferença entre os contendores. Estamos com a verdade e a justiça. E o governo está com a má fé, o calote, a lei do Gerson, a usurpação. De maneira covarde usa meios antiéticos e atalhos obscuros como agora o faz para deter a decisão definitiva da mais alta Corte do país. Não seria surpresa para nós se esse governo espúrio estivesse procurando o procurador e levando para ele a informação de que somos milhares de professores e que as diferenças que nos são devidas quebrariam o estado. Um estado perdulário que serve, com salamleques, os grandes grupos empresariais. Um estado irresponsável que massacra seus professores, exatamente aqueles formadores de opinião que tentam libertar as mentes e despertar a consciência política dos adolescente. Um estado que tem como gestores coronéis que se perpetuam no poder mantendo o povo na secular ignorãncia que avassala, amesquinha, avilta.
Estamos de lados opostos neste confronto. E somos diferentes sim. Propomos e pregamos uma sociedade mais justa. Melhor distribuição de renda. A escolha livre de gestores públicos através de eleições limpas, sem corrupção. Queremos um povo esclarecido porque povo esclarecido é povo livre. O povo não precisa de esmolas. Precisa de escolas. Precisa de um bom sistema de saúde. Precisa de emprego.
Só os caminhos da educação conduzem o ser humano à emancipação e a uma vida digna. Mas, como povo educado é povo livre, o governo não quer que isso aconteça. Em que pese a construção de escolas bem aparelhadas, nega aos protagonistas da revolução educacional as minimas condições de trabalho.
A nós cabe-nos reagir. A esta altura professor não pode capitular , a poucos passos da vitória decisiva. A nossa luta é um imperativo da nossa condição. A nossa reação contra a opressão do governo é o melhor legado para os nossos pósteros.
De que modo podemos agir? O que fazer?
Já dissemos aqui que não temos fórmulas prontas. Mas, juntos podemos estabelecer uma estratégia eficiente de combate.
Um mais um é sempre mais que dois. Precisamos de todos nesta luta para preparar a batalha final. Assim como nos narra a história, tal como o pequeno David vamos derrotar esse gigante Golias de pés de barro que é o governo do estado do Ceará.
À luta companheiros. Cada um de nós pode fazer a sua parte. Compareçam as reuniões. Em todas elas temos alguma novidade. Estamos agindo com pequenas ações que somadas terão uma grande repercussão. Vamos apostar na vitória.
Boa semana. Grande abraço.
Nota do blog: Na foto acima a capa do livro do ministro Eros Grau T
riângulo no Ponto que seria seu passaporte para a Academia Brasileira de Letras. Como diria a hiena Hardy do desenho animado: "O tempora, o mores". Não estamos fazendo lobby para o ministro, mas como tem gente com gosto para tudo, e este blog é eclético, o livro está em promoção por R$ 12,90 na Submarino.com. Ao ministro desejamos que julgue o nosso processo com imparcialidade e determine a sua imediata execução e ainda que seja bem sucedido na sua pretensão de um assento na Academia Brasileira de Letras. Com certeza ele tem mais mérito que o General Aurélio de Lira Tavares (Adelita), o presidente José Sarney e o livreiro Paulo Coelho.
