Arízio de Castro decepcionou até seus colegas de infância. Ao saber da notícia o professor Gondim, da geografia, apagou o brilho de seus olhinhos claros, deixou rolar na face as lágrimas da decepção e o desencanto fê-lo fechar-se em copas vestir um luto pelo amigo que acaba de morrer para ele. Naquela hora a sua tristeza contaminou-nos a todos. Não havia mais clima para a reunião. Encerramos por ali. Ele não esperava tanta crueldade do amigo e companheiro de infância.
Daquele dia em diante nunca mais vimos o amigo prof. Gondim. Ele desapareceu, literalmente, de nossas reuniões e de nosso convívio.
A retenção masturbatória (como diria o prof. Rangel) e sem respaldo legal do processo por mais de um ano no TRT na mesa do des. Arísio de Castro é vergonhosa. Visitamos o desembargador. Quando uma colega, profa. da Faculdade de Veterinária, pediu que apressasse o processo ele disse com todas as letras: - "Você é muito novinha e pode esperar".
O prof. William Guimarães ( já sexagenário) indagou: - "E nós (os mais velhos)?
Impassível e irônico o magistrado respondeu: -"Fica para os seus filhos"...
Ficou claro para nós que naquela hora o desembargador assumia publicamente que:
Sabia que a nossa causa estava ganha
Estava apenas retardando a execução
Quem sabe a motivação subjetiva do Dr. Arízio ao endossar o documento da PGE (que faz corar de vergonha qualquer rábula da ignota Catolé dos Macacos) ofensivo à Dra. Milena, desfazer o sequestro de recursos do governo do estado por ela determinado e segurar o processo por um ano no TRT até a corajosa decisão da Desembargadora Dulcina Palhano?
Nos bastidores tem muito mais.É uma história sórdida.
Como hoje é sexta, vamos alegrar o nosso fim de semana com canção de Beth Carvalho, no aguardo do desfecho do processo do qual somos vítimas há 25 anos.
Segunda feira tem mais.Ótimo fim de semana! PISO SALARIAL AGORA, agora tem música. PISO SALARIAL AGORA também é cultura.
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