JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

domingo, 25 de dezembro de 2011

EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL - UMA CRÔNICA DE DRUMMOND E BATE O SINO EM VERSÃO NORDESTINA. IMPERDÍVEL

Sandra Melo e Gilberto Telmo
 EDIÇÃO DE HOJE, DIA 25 DE DEZEMBRO DE 2011
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Neste Natal queremos desejar a todos que fazem parte desta saga que é a causa do PISO SALARIAL os melhores votos de um tempo de paz, de alegria e de muita esperança.
Gilberto Telmo e Sandra Melo
Almoço de confraternização. Na foto: Guedes e esposa,  
Pádua Ramos e esposa, Nonato, Gilberto Leitão, Arnoldo
 e Lourdinha, e, ao fundo Sandra Melo 
Leia agora esta crônica do imortal Carlos Drummond de Andrade


(Carlos Drummond de Andrade – (Texto extraído do livro “Cadeira de Balanço”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.)


Almoço de confraternização. Na foto: Guedes e esposa,
 Pádua Ramos e esposa, Nonato, Gilberto Leitão, 
Arnoldo e Lourdinha, e, ao fundo Gilberto Telmo
“Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.


Sandra Melo, Lourdinha, Gilberto
 Leitão, Arnoldo, Nonato, Pádua Ramos e esposa.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentis, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso.
A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; Equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.”
Texto disponível em Blog – e-books
http://ebooksgratis.com.br/livros-ebooks-gratis/literatura-nacional/cronica-organiza-o-natal-carlos-drummond-de-andrade/ visitado em 25.12.2011
Nota do blog: a postagem de natal está atrasada por conta de uma bursite que me tirou de combate por mais de 48 horas me impossibilitando de dirigir e até de digitar. 
No excelente sistema de saúde que dispomos através de uma contribuição altíssima à UNIMED, demorei de 9:40 h de ontem até as 14:00 h no Hospital São Carlos para ser atendido, na emergência em que pese, a bem da verdade, a  a cordialidade de funcionários e  médicos jovens e atenciosos. O sistema de saúde para convênios está precarizado. Gente de mais e poucos equipamentos de saúde quadro de pessoal redjuzido. Assim, recomendamos aos colegas que ao sentirem uma dorzinha qualquer como a bursite não deixem de procurar o médico. Se ela for negligenciada tudo se complicará, como no meu caso em particular. Estou mantendo repouso possível. Peço que não me ensinem remédios exóticos. Atendendo indicação de um  colega  de boa fé passei solvente no local e até agora estou pagando caro com uma dor de cabeça que não cede com tilenol, dorflex e beserol. Ao invés do solvente dissolver a suposta calcificação quase dissolvia meus neurônios. Esta postagem começou a ser montada, em rascunho pela manhã e só agora foi formatada e concluída. Mas, isto não impediu de ter um bom natal em boas companhias.
Vejamos agora o que é bursite:
bursite é a inflamação de uma bolsa sinovial, um saco membranoso revestido por células endoteliais. Ela pode ou não se comunicar com as membranas sinoviais das articulações. A função desta bolsa é evitar o atrito entre duas estruturas (por exemplo, tendão e osso ou tendão e músculo) ou proteger as proeminências ósseas. As bursas estão localizados próximas a articulações. Qualquer processo inflamatório nestes tecidos moles será percebido freqüentemente por pacientes como dor na articulação e, equivocadamente como artrite.

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