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Generoso, o estado oferece até rampa
para os portadores de necessidades especiais
subirem ao cadafalso. Quanto sadismo!!!. |
EDIÇÃO DE HOJE, SEXTA FEIRA DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2012
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Na postagem anterior falamos da abjeta campanha que o governo Cid Gomes patrocina contra nós utilizando até um obscuro procurador, um sem noção, que sentou praça em Brasília e lá, sustentado pelo erário (nossas diferenças salariais), monitora processos nos tribunais superiores e intervém eventualmente com pedidos de carga ou de vista dos autos, ou assistindo, se contorcendo, os julgamentos nas cortes superiores.
Esta ação inócua é apenas para manter acesa a chama da perseguição, uma artimanha intimidatória que só funciona para os desinformados ou aqueles que se encontram em situação desesperadora. O que visa essa manobra inócua e destituída de bom senso de pedir emprestados os autos de uma ação definitivamente perdida?
Só sadismo. Sadismo ao estilo do senhor governador Cid Gomes, valente com os professores. Só com os professores. Quer imitar Júlio César na sua campanha de conquista da Gália descrita no livro De Bello Gallico Quer, mas não sabe como. Não tem competência para tanto. No desespero de causa quer intimidar alguns colegas e forçá-los a renunciar a parte do que lhes é devido, impondo-lhes uma "tese" proposta pelo sr. procurador e derrotada definitivamente pela mais alta corte. Se alguém voltar a ver atentamente o vídeo do final da sessão do STF de 01.12.2011 vai ouvir nitidamente a manifestação impaciente e indignada do ministro Antonio Cezar Peluso após bater o martelo e definir a unanimidade da votação: "São mais de quinze anos e ainda não querem pagar os professores".Na ata consta que ele votou. E, na condição de presidente não precisava votar para nos assegurar ampla maioria. É sintomático que ele tivesse votado e encerrado a votação batendo o martelo. O gesto retrata sua convicção. Portanto, companheiros e companheiras, não estamos órfãos. Iremos ao ministro Peluso diante de qualquer ameaça local, quantas vezes for necessário. Temos fôlego para isso.
Peluso e os demais ministros leram nosso memorial e conheceram,de modo resumido, a nossa história. Sabe muito mais que o relator ministro Fux até porque já foi enganado uma vez pelo ex-governador Lúcio Alcântara que superestimou os valores devidos a nós para impressioná-lo. Aliás o ex-governador, um intelectual, professor da UFC, cuja esposa é (ou era) professora da UECE, perdeu uma oportunidade histórica de reimplantar o piso. Escolheu ficar na vala comum dos nossos perseguidores.
O que esperamos do STF é que ele não permita mais que os autos sejam retirados, rejeite liminarmente, por inconsistente e inoportuna, qualquer petição do governo sobre a reclamação descabida, determine imediatamente o pagamento das multas impostas nas diversas instâncias e avise, de maneira incisiva ao governo do sr. Cid Gomes que a tortura, crime hediondo, acabou.
Os srs. procuradores, a serviço da malsinada perseguição, estão abusando das manobras sujas e ofensivas aos professores das universidades estaduais e à própria justiça nos seus diversos escalões. Estas atitudes só fomentam a nossa indignação e inviabilizam qualquer tipo de diálogo.
Daqui a pouco vão querer reunir pequenos grupos para uma conversa. Talvez conversem primeiro com as pensionistas que são as mais vulneráveis ou os colegas mais idosos. Propostas indecorosas serão feitas com a argumentação leviana de que "é melhor um pássaro na mão que dois voando", "é pegar ou largar" e outras sandices. Espíritos fragilizados poderão embarcar nessa canoa furada. Lembramos a todos que já fomos enganados uma vez pelo senhor procurador geral do estado. Este governo e seus lacaios não têm crédito nem para comprar fiado uma tapioca no Billi lá do Itaperi.
Não aceite, portanto, qualquer reunião que seja feita para pequenos grupos. Conversas só em assembleia geral em auditório da UECE. Lá é o local adequado pelo conforto e pela estrutura.Nós merecemos conforto.
Fontes nossas bem situadas e, de razoável credibilidade, estão prometendo novidades para hoje. Talvez estejam equivocadas. Não sabemos como isto seja possível, mas vamos ficar de olhos e ouvidos bem atentos. Se algo de novo acontecer vamos noticiar. Não queremos alimentar falsas expectativas e nem boatos.
Como estão percebendo, de maneira idêntica ao Pádua Valença, estamos ligado diuturnamente. Enquanto vocês dormem e sonham com o Piso Salarial, estamos aqui produzindo nosso libelo. Como diz Pitigrilli,"Quem quiser viver muito, durma pouco". Esta luta é cansativa, nos traz muito conforto e muita disposição. É sem dúvida uma guerra desigual, eivada de lances sórdidos, mas é um bom combate. Estamos fazendo a nossa parte. Esperamos que outros colegas, além dessa meia dúzia indormida, façam a sua parte. Continuem acessando o blog e os links disponíveis na aba direita do blog para o STF, o TST e o TRT (quarta vara). E continuem mobilizados. Se for necessário, vamos botar a boca no trombone e fazer uma grande manifestação.
Bom dia para todos.
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3 comentários:
Quer dizer que já estão formando grupinhos para conversar? Onde é mesmo o local para eu dar um pulinho lá? Ah, sim, “eles” não divulgam, né? Falando nisso, cadê a titulada Comissão que silenciou e não deu mais o ar de sua graça! Ou esta “comissão” é tão-somente para inglês ver? E não se zanguem, por favor! A causa é o silêncio de vocês! Assim não senhor presidente do SINDESP! Assim não! Eu não dispenso nada!
Caro Gilberto Telmo,
Boa tarde.
Sou professora aposentada da UVA e também faço parte do processo do Piso Salarial.
Se possível, gostaria de saber se a planilha que estão fazendo sobre nosso futuro salário inclui, também, o valor do precatório que temos direito.
Desde já, agradeço sua atenção.
Prezada profa.
Os cálculos da planilha que está sendo montada servirão para mostrar as diferenças salariais que nos são devidas desde 2007 quando a ação transitou em julgado.
O cálculo dos precatórios é mais complexo porque inclui as diferenças salariais desde março de 1987.
Prezada mestra:
Primeiro vamos assegurar a reimplantação do PISO que é a nossa meta atual e tem muita urgência.
Reimplantado o PISO, abre-se o espaço para a cobrança dos precatórios que serão reconhecidos pela Assembleia Legislativa e deverá ser objeto de provisão orçamentária.
Vamos garantir, por enquanto, a reimplantação. O resto virá por acréscimo.
Saudações cordiais
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