EDIÇÃO DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 11 DE ABRIL DE 2012
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
MATÉRIA DO JORNAL O POVO: O GOVERNO CALOTEIRO ATRAVÉS DE UM PROCURADOR QUE FALSEIA A VERDADE TENTA JOGAR A OPINIÃO PÚBLICA CONTRA NOSSA CATEGORIA. LEIAM:
A ação que garante ganho de causa aos professores das universidades estaduais foi ajuizada ainda em 1992
A briga na Justiça entre professores de universidades públicas estaduais do Ceará e a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que já se arrasta há 26 anos, tem mais um desdobramento. Ontem, a PGE foi informada de que uma decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ordenou o bloqueio de R$ 3,3 milhões da Universidade Estadual do Ceará (Uece), para o pagamento do piso da categoria, determinado no último dia 14 de março pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de pagamento do piso salarial vem desde 1992, quando o Sindicato dos Docentes do Ensino Superior Público do Ceará (Sindesp), baseado em um decreto estadual de 1986, ajuizou ação na 4ª Vara do Trabalho para reivindicar o direito aos professores.
O impasse, segundo o procurador geral do Estado, Fernando Oliveira, é que o pagamento dos valores pedidos pelos professores e acatados pela Justiça vai trazer oneração de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos do Estado. Isso porque, para cumprir a decisão, o Governo terá de desembolsar R$ 68 milhões para cada ano, “fora os juros e correção”, desde quando o decreto foi criado.
“A gente não se opõe a pagar e a implementar o piso. A questão é que o cálculo feito pelos professores, que consta no processo, é um absurdo. Eles pedem para multiplicar o piso, que é de sete, oito, nove ou dez salários mínimos, pela carga horária que exercem nas universidades, e isso não consta no decreto”, explica.
De acordo com dados da Procuradoria, o salário de alguns professores titulares beneficiados com a decisão chegaria a R$ 120 mil, segundo planilha apresentada pela categoria.
Para Oliveira, o bloqueio de recursos da Uece determinado pela Justiça para o pagamento do piso dos docentes trará “dificuldades” para a universidade. Ele informou ainda que o Estado vai recorrer da decisão.
O POVO ligou durante a tarde e o início da noite de ontem para dois telefones da sede do Sindesp, mas nenhuma ligação foi atendida.
Desde 1992, quando o Sindicato dos Docentes do Ensino Superior Público do Ceará (Sindesp) ajuizou a ação pedindo o pagamento do piso salarial, o Estado vem recorrendo em instâncias superiores.
Em 1992, o Sindicato dos Docentes do Ensino Superior Público do Ceará (Sindesp) ingressou com ação na 4ª Vara do Trabalho para cobrar o pagamento do piso salarial aos professores universitários do Estado.
O pedido foi aceito na primeira instância. O Governo recorreu, em 1993, ao Tribunal Regional do Trabalho, que também julgou procedente o pedido dos professores. No entanto, o Estado continuou recorrendo e, por ordem judicial, o pagamento ficou suspenso.
Em 2007, o Sindesp reiniciou a execução do pagamento do piso para os professores estaduais.
Já no último dia 14, o Supremo Tribunal Federal (STF), que segundo Fernando Oliveira ainda não julgou o mérito da questão, determinou que o piso fosse pago.
Ontem, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi comunicada do bloqueio de R$ 3,3 milhões da Uece para pagamento do piso dos docentes.
Leiam o comentário postado por Ana Maria, esposa de nosso colega e amigo prof. Gadanha:
GILBERTO TELMO SIDNEY MARQUES
Sra. Jornalista Ranne Almeida O sr. Fernando falseou dados de planilhas, mentiu quando disse que o mérito do processo não tinha sido julgado no STF, etc. Leia o blog http://pisosalarial.blogspot.com
UTILIZE O ENDEREÇO ABAIXO PARA COMENTAR.
Leia o e-mail que enviamos para a jornalista Ranne Almeida:
Sra. Jornalista Ranne Almeida
Lemos a matéria assinada por V.Sa. e sentimo-nos agredido pela leviandade e pelas mentiras do sr. procurador Fernando Oliveira sobre a questão Piso Salarial dos professores da UECE. Tal matéria não menciona nenhuma manifestação do SINDESP (sindicato dos professores) autor da ação, da advogada da causa e a juíza da quarta vara. Desculpas de que o telefone do sindicato não atendeu não procedem. Até porque sra. jornalista, a matéria não era prioridade em termos de publicação. O sindicato funciona de 8:00 h às 17:00 h e não mantém plantão noturno. Ontem a sua diretoria passou o dia inteiro na sua sede social, próxima à UECE discutindo a questão da reimplantação do Piso Salarial já em execução.
O sr. procurador faltou com a verdade quando disse que o STF não havia julgado o mérito da ação. Falseou cifras quanto aos pagamentos de professores. Mentiu quando afirmou que as planilhas foram produzidas por nós professores. Temos cópias dessas planilhas com a chancela do departamento de pessoal da UECE e acompanhadas de ofício assinado pela diretora da época.
A ação transitou em julgado em 01 de fevereiro de 2007 no Supremo Tribunal Federal e o estado ficou protelando o cumprimento da decisão do STF. Entrou com uma "reclamação" e perdeu definitivamente no mérito no dia 01 de dezembro de 2011 no Supremo Tribunal Federal..
Cabe à sra., na prática de sua profissão e por razões éticas, ouvir a outra parte e pesquisar na quarta vara, no TRT da 7a. região, no TST e no STF a trajetória vitoriosa do processo durante 25 anos. Temos cópias de seis volumes do processo que podemos disponibilizar para V.Sa caso se interesse. Sugerimos também uma visita no blog: httpp://pisosalarial.blogspot.com Jornalismo é investigação, sra. Ranne Almeida. Esta é a nossa contribuição para que a nobre jornalista possa informar sem paixões os leitores do prestigiado jornal O POVO.
Gilberto Telmo Sidney Marques
Prof Telmo, saudações!!
O jornal O POVO publica uma matéria digna da PGE, tendenciosa e que trata a classe de professores como uns profissionais que não merecem receber o salário, não proposto por eles(professores) como o jornal afirma mas, como uma soma de anos de desobediência por parte do governo no cumprimento das decisões judicias anteriores, por terem uma carga horária irrelevante e não merecerem exatamente por serem professores aquilo que lhes foi subtraído pelo então governador da Época Tasso. O Sr. procurador também omitiu que agiram durante o feriado da páscoa para mais uma vez protelar o cumprimento da decisão judicial e tenta mais vez por a sociedade contra os professores. Esse sr procurador se mostra um homem vingativo e invejoso pois, certamente se fosse a seu favor ou de seus pares essa decisão há muito teria se cumprido. É uma pena ver que o sr procurador já leva esse caso para o lado pessoal e atenta contra a dignidade de tantos professores. Deixo aqui meu repúdio ao jornal O POVO por mais uma vez se mostrar como uma mídia partidária e que não procura informar realmente os fatos.
Ana Maria
Nota do blog: enviamos mais um e-mail para a jornalista Ranne Almeida anexando os últimos despachos das juízas Dra. Christianne e Dra. Kaline para subsidiar futuras matérias sobre o assunto. Em função da nossa proposta de seriedade, mesmo diante de grande indignação, pedimos desculpas à jornalista Ranne Almeida pela insinuação que fizemos de que tratava-se de matéria "paga". Nossos inimigos não são a imprensa e nem seus profissionais. Nossos inimigos são aqueles que, a serviço da subserviência e de interesses outros, movidos pelo ódio e frustrados pelas consecutivas derrotas nas pretensões pessoais e na justiça em todas as instâncias, tentam desqualificar nossa categoria através de afirmações levianas, falsificação de salários astronômicos. Os salários,até os leigos sabem, não podem ultrapassar o teto governador.
Mente mais uma vez quando afirma que a planilha foi produzida por nós. Temos cópia da planilha impressa em papel timbrado da UECE e acompanhada de ofício da Diretora de Pessoal da época (2007)
O inimigo mente ainda quando diz que o mérito da questão não foi julgado no STF. O procurador geral esteve no julgamento de uma "reclamação" descabida, fez um discurso medíocre, mentiu quanto aos salários que agora foram triplicados. Foi desmascarado quando nosso advogado falou do teto do governador.
São também inimigos aqueles cuja subserviência tem movido suas ações nefastas, renegam a própria categoria e praticam tentativas infrutíferas de boicotar nosso Piso agindo de maneira solerte na sexta feira da paixão quando deviam estar fazendo uma reflexão sobre a vida.
Queremos a imprensa do nosso lado, a serviço da justiça.
Nota do blog:
vejam no site da quarta vara:
Data | |
11/04/2012 | EXPEDIÇÃO NOTIFICAÇÃO - ADVOGADO(S) DO RÉU |
Comentário do primo Altamirando (criação imortal de Stanislaw Ponte Preta - Sergio Porto): "Sei não, parece que a Dra. Juiza vai ter uma conversinha com os "advogados" ou rábulas do réu".
O réu é aquele que está tentando o calote ou seja o estado perdedor.
Vamos ficando por aqui. Os hackers estão nos atacando desde ontem e agora é a COELCE que tenta nos tirar do ar. Voltaremos a qualquer hora. Precisamos cuidar de outras tarefas.Continuem acessando o blog.
Vamos lá minha gente. Usem os espaços da imprensa. Cliquem no link abaixo para comentar a notícia e combater as falácias procurador:
COMENTÁRIOS O POVO
3 comentários:
Tomara que as palavras do Fernando Oliveira sai da boca de um anjo e, quando a UVA se dispuser fazer as nossas planilhas, ela informe que os meus proventos mensais (sou aposentado por invalidez) seja mesmo 120 MIL REAIS! Obá! Obá! Estou rico! Obá! Nunca esperei isso na vida! Obá! Obá! Manda logo as planilhas Colaço, por favor! Quanta sandice! Quanta palhaçada! Viva a Justiça! Prof. Célio Andrade.
Não adianta mandar correspondência para a jornalista. Ela é pautada. Talvez uma forma fosse mandar para o próprio jornal - Editor Chefe - uma carta exigindo a sua publicação e outra para o ombusdman, reclamando da matéria que saiu no jornal, mostrando a sua parcialidade. Outra é bom desmitificar a questão dos valores, por enquanto está se discutindo a reimplantação do piso. Depois é que vem a questão do precatório. Também que não existe essa coisa de R$120.000,00 mensais. Foi muita má-fé, pois até mesmo o teto salarial do Estado não permitiria vencimentos tão absurdos.
Caros amigos,
Acho que isso não é bom. Mas, é por essas e outras razões, que o governo dos "companheiros" querem regular a imprensa.
Prof. José Nilton de Figueiredo.Urca
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