EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA FEIRA, DIA 11 DE JUNHO DE 2012
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Efetivamente a semana começou com uma novidade. Leiamos:
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Por falta de um grito se perde uma boiada! |
11/06/2012
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PROTOCOLIZADA PETIÇÃO 001425/2012-0058-OUTRO/DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
SEMANA CONCILIAÇÃO 11/06/2012 ÀS 11:04 HORAS
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Lembramos a todos que alguns colegas enviaram petição solicitando um espaço na pauta da Semana de Conciliação que se inicia hoje.
Um colega anônimo achou inapropriada a atitude. Não nos pareceu. Estamos enfrentando uma guerra prolongada. Se nos fosse possível comparar nós representaríamos na contenda o bravo povo vietnamita. Os adversários representariam a maior potência imperialista detentora do maior poderio bélico do mundo. . Tanto o líder político Ho Chi Min quanto o comandante em chefe das forças do Vietnam do Norte General Nguyen Vo Giapp conheciam o poderio do inimigo e sabiam tratar-se de uma guerra de longa duração. Sabiam ainda que, em desvantagem do ponto de vista de armamentos, tinham que usar algumas táticas não convencionais.
Os norte-americanos fizeram do Vietnam um grande laboratório para testes de armas não convencionais como os gases neurotóxicos, napalm, gás mostarda, agente laranja, sarin, tabun, etc. Na guerra convencional o povo vietnamita perderia. Foi a guerra de guerrilhas quem definiu o desfecho. O final da história todos conhecem. O império foi fragorosamente derrotado.
Pois bem, mal comparando, está acontecendo o mesmo. O governo do estado perde todas as batalhas nas instâncias da justiça. Desesperado usa armas não convencionais. Assedia juízes, desembargadores e até ministros. Afronta a justiça ao não cumprir suas determinações.
E nós? Vamos ficar de braços cruzados? Esperando as coisas acontecerem? Ou como diria Raul Seixas Ficar "com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar?"
Foi "cruzando os braços" que alguém ajudou o processo a caminhar nas instâncias da justiça?
Certa ocasião, em uma assembléia da categoria, a Dra. Glayddes nos disse: "Eu faço a parte jurídica. A parte política vocês fazem."
São pequenas ações de grande repercussão. Nunca encaminhamos nenhuma petição em nosso nome. Mas, sempre o fizemos no interesse coletivo e na hora exata.
Estivemos em Brasília com o ministro Marco Aurélio. Enviamos inúmeros memoriais dirigidos a ministros do Supremo Tribunal Federal e do TST resumindo o processo que certamente eles não teriam tempo de ler. E,em todos os casos, anexamos copiosa documentação de decisões anteriores para conhecimento das autoridades.
A petição dos profs. Jacinto, Nonato e outros é oportuna como foi oportuno o documento encaminhado ao ministro corregedor do TST por outros colegas e duas cartas enviadas ao presidente do BIRD (Banco Mundial) denunciando o calote que o litigante de má fé tentava nos impor.
Não concordamos com petições individuais porque atrapalham o processo. Mas, ações de interesse coletivo podem e devem ser feitas sem que tenhamos de pedir permissão a quer que seja, incluídos aí os omissos. Dizia o caboclo Chico Belo da Juatama: "por falta de um grito se perde uma boiada".
A semana está começando promissora. Vamos continuar acompanhando o que ocorre nos quatro cenários ou instâncias da justiça: STF TST, TRT e quarta vara.
Estamos esperando agora é que o Supremo Tribunal Federal intime os litigantes de má fé, governo do estado do Ceará e seus serviçais da PGE a cumprir suas superiores determinações ou incorrer em processo de prevaricação. Para parar com o achincalhe à Justiça, com o assédio processual, com as mentiras, com a guerra psicológica é urgente que o Supremo Tribunal Federal estabeleça uma punição exemplar.
É isto o que esperamos. É nisto que acreditamos!
5 comentários:
Incansável colega Telmo, desculpe a ignorância do macaco, mas não estou entendendo! Explico: pelo que depreendi de suas últimas duas postagens, o “litigante de má fé”, através da PGE (arre!) está, de novo, usando de suas conhecidas “sutileza de espírito, por via obliqua”, e com isso, tentando “induzir o juízo a erro de interpretação”, com novas investidas junto ao STF, o TST, e TRT, e, com isso, mais uma vez, num ato de “desfaçatez” almejando dar um “novo passeio pelas instâncias superiores”, com o desejo nojento e imundo, de “postergar, ao máximo, a satisfação material do julgado”, como registra as palavras da Juíza Kaline Lewinter, para não honrar a “realização de fazer” dos “substituídos”? É isso mesmo? E ainda pode? Eu, hein? Prof. Célio Andrade.
Prezado amigo Célio
Acho que as instâncias da justiça deviam recusar qualquer papel da PGE (petição, embargo, agravo, etc. Todos os papéis hoje são intempestivos. Não há mais nada a reclamar. Nem mesmo contestar cálculos. Estamos recebendo diferenças de 2007 sem juros e sem correção. E no seu cinismo a PGE ainda contesta cálculos. Quer inverter as coisas.Isso é tentar induzir ao erro a juíza Dra. Kaline.
Queremos justiça e para que a justiça se concretize seus agentes devem sofrer severas punições. Sem medidas duras o governo não vai obedecer as determinações da justiça.
E ANTES QUE ALGUÉM ENTENDA DIFERENTE:
NÓS SOMOS CONTRA QUALQUER TIPO DE ACORDO SEM QUE A REIMPLANTAÇÃO SEJA ANTES. AÍ PODEREMOS CONVERSAR SOBRE COMO PARCELAR OS MESES EM ATRASO. PRECATÓRIOS SÃO "OUTROS QUINHENTOS".
NÃO DÁ MAIS PARA FAZER ACORDO COM QUEM MENTE E PERSEGUE.
Caros Colegas:
Alguém tem notícia sobre o pagamento da 3ª parcela?
Quanto à reimplantação do piso, concordo com o Telmo: a Justiça, para ser "justa" deveria mesmo recusar qualquer recurso protelatório por parte do governo, pois se constitui em uma afronta às determinações judiciais. Tudo indica que são dois pesos e duas medidas. Se os professores da Uece entrassem em greve, a Justiça já nos teria ameaçado com severas punições, como aconteceu em passado recente. E as cumpriria, se não cedêssemos. Embora tenhamos na Corte juízas do calibre da Dra. Kaline Lewinter, da Dra. Cristianne, Dra. Milena e outras mais, é possível que a PGE consiga intimidar alguns representantes da Justiça, levando-os a acolher sua papelada imoral e nos maltratando ainda mais. O STF ou outra instância competente precisa dar um basta a essa situação, passando a punir exemplarmente àqueles que teimam em não cumprir a Lei por mais de um quarto de século.
Sobre a terceira parcela:
Houve a determinação do bloqueio. Agora vamos aguardar a expedição do ALVARÁ para que a advogada possa transferir o dinheiro para as nossas contas.
Previsão: a partir do ALVARÁ, são previstos cerca de sete dias úteis. O Banco do Brasil, por motivos "burocráticos" (leia-se má vontade), sempre demora de três a cinco dias para liberar o recurso. Os outros dias e para chegar até a Caixa ser transferido para nossas contas.
Aconselhamos que não "gastem por conta" e mantenham uma reserva para pagar o Imposto de Renda no ano que vem.
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