EDIÇÃO DE HOJE, SEXTA FEIRA, DIA 29 DE JUNHO DE 2012
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Não
crie, não alimente, não propague boatos. Não fica bem em professores universitários sérios. |
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
1. Sobre boatos:
As cassandras continuam ativas. Boateiros de plantão tentam tumultuar o
processo estabelecendo dúvidas entre os colegas mais crédulos. O último boato
dava conta de uma suposta renúncia da Dra. Glayddes. Investigamos junto ao SINDESP.Não era
verdade. Deixem a advogada trabalhar em paz.
2.Sobre
bloqueio das contas da UECE:
Temos
sido abordado por alguns colegas que questionam o bloqueio de contas da UECE
para pagamento de diferenças do remoto ano de 2007 sem qualquer reajuste.
É
evidente, que na condição de substituído não contribuímos para que essa medida
extrema fosse tomada.
Do
nosso ponto de vista, faltou ao gestor anterior habilidade para evitar o
problema. Um documento antigo (de 2007) desabilitou as três universidades como
partes da ação por terem perdido prazos legais. Se o ex-reitor estivesse mais
bem assessorado e aconselhado, poderia, sem prejuízo de sua vaidade pessoal,
ter elaborado um documento explicando que a UECE não gera recursos (a não ser
ninharias como a arrecadação do
vestibular e de alguns cursos de pós deficitários) e sugerido o bloqueio de
contas do estado que se arvorou de parte do processo como litisconsorte e que
tem as burras cheias de dinheiro para ser usado em obras faraônicas e outras
ações não prioritárias. Faltaram competência e humildade. Foi escolhido o
caminho da subserviência a uma PGE, mal intencionada e perdedora contumaz.
Bem
antes de acontecer o bloqueio e com o conhecimento da advogada Dra. Glayddes,
sempre acompanhado, estivemos com o ex-reitor e seu chefe de gabinete para
solicitar dados que permitissem a elaboração de uma planilha
atualizada referente ao mês de fevereiro de 2012. No princípio fomos bem
recebidos. Mas os dados nunca foram fornecidos completos. No último encontro com o ex-reitor
precisávamos de informações sobre algumas gratificações e quinquênios. Sua
Magnificência afirmou: “Não vou dar estas informações a qualquer um”. “Nós não
temos PISO, nós temos é PCCV”. A partir deste momento criou-se uma situação de
grande constrangimento onde nossa admiração pessoal e antigos laços de amizade
foram abalados. Não vamos reproduzir toda a conversa porque, até hoje, ainda
permanecemos em estado de decepção e choque. Fontes da própria administração
asseveram que, algum tempo depois, um funcionário da Caixa esteve na reitoria
onde o ex assinou sua ficha de autógrafos. E, tudo indica que está recebendo as
diferenças.
Depois
desse contato, a Reitoria anterior não acatou
a determinação da Dra. Christiane Diógenes. Não a procurou e não tentou
justificar e informar que a UECE não tem arrecadação própria. Quem provocou o
bloqueio e o sequestro de recursos da UECE foram o descaso e o desrespeito da
administração anterior que optou por seguir as “determinações” da PGE m
detrimento da autonomia estatutária da UECE.
Portanto, não procedem as acusações levianas que nos fazem. Nunca defendemos o bloqueio de recursos da UECE, nossa instituição. Sempre torcemos por ela e dedicamos integralmente 25 anos de nossa vida à instituição. Lamentamos que o bloqueio tenha atingido projetos e convênios. Mas, caberia a quem de direito procurar a juíza da quarta vara e levar para ela argumentação competente e convincente. Seguindo "orientações" da PGE não haverá nunca solução para o impasse.
Agora
leiamos a nota dos novos gestores da UECE no que tange ao tema bloqueio (extraída do site da UECE):
Primeiro Comunicado da
Reitoria à Comunidade Ueceana
Seg, 11 de Junho de 2012 15:04
9-
Austeridade – Como princípio da gestão pública, toda austeridade é bem vinda.
No caso atual da FUNECE, a austeridade se impõe, radicalmente, por estarmos
submetidos a bloqueio e sequestro das contas bancárias, devido a uma
determinação judicial decorrente de pagamento legalmente reconhecido do piso
salarial docente. A atual gestão, após intensas consultas a
SECITECE e PGE, manteve a decisão tomada, pelo Reitorado anterior, de não
assumir para a FUNECE o problemático cálculo dos valores.
No entanto, o que mais tem exigido atenção permanente, o que mais tem requerido
a habilidade de todos é a gestão da universidade com contas bloqueadas. Em
parceria com PGE e SEFAZ tem sido possível honrar compromissos a serem cobertos
por fonte dos tesouros, federal ou estadual, mas as contas próprias, com as
quais contamos para as contrapartidas a investimentos diretos ou a participação
em editais, estão paralisadas. Por outro lado, estamos confiantes em que o alto
espírito público, o instinto político e o bom senso, de todas as partes
envolvidas, possam prevalecer, e uma solução para os impasses seja brevemente
construída.
Prof. Dr. José Jackson Coelho Sampaio / Prof. Ms. Hidelbrando
Santos Soares
Sobre
a nota acima cumpre-nos informar que, durante nossa tentativa de negociação e, posteriormente,
não foram pedidos cálculos ao DEPES, até
porque não cabe ao órgão fazer cálculos de dívidas. O que foi pedido: a folha
de pagamento para que a reimplantação fosse feita. A justiça tem meios coercitivos
para obter tais informações. E, se necessário, com certeza o fará.
3. Sobre pensionistas, excluídos e colegas da UVA.
Fomos informados por pessoas ligada a uma pensionista que a mesma já recebeu a primeira parcela. Significa que já estão sendo tomadas as providências necessárias. Quanto ao pagamento dos excluídos da UECE e também dos colegas da UVA, nada de concreto. Estamos torcendo para que hoje ou segunda feira (antes do recesso) o site da quarta vara publique um despacho que favoreça nossos queridos amigos da UVA. Queremos justiça para todos.
4. Andamentos:
Andamentos no TRT
28/06/2012
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EXPEDIÇÃO - DE
OFÍCIO - 000817/2012 P/JUIZO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA
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27/06/2012
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RECEBIDOS OS
AUTOS - DE CORREG EM 27/06/2012 15:04 P/ FRANCISCO ADAIL GOMES DE ARAUJO
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27/06/2012
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REMETIDOS OS
AUTOS DO(A) CORREGEDORIA P/SEC JUDICIÁRIA - CUMPRIR DESPACHO
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Até a madrugada de sábado teremos mais informações sobre o TRT.
Quarta vara:
14/06/2012
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AUTOS ENTREGUES
EM CARGA AO ADVOGADO DO RÉU: FERNANDO ANTONIO COSTA OLIVEIRA
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É a n-ésima vez que a PGE leva os autos do processo em carga. Provavelmente estarão levando até algum terreiro para pedir a um pai de santo alguma intervenção.
Já tiraram muitas copias do processo. Não era mais fácil levar apenas os últimos despachos que transportar vários volumes?
Está passando da hora de devolver os autos srs. da PGE. São mais de duas semanas com os autos. Será a intenção de vocês congelar a execução com esta retenção dos autos?
7 comentários:
Colegas, nós, da esquecida UVA, continuamos a chupar o dedo, mesmo considerando que o que até agora foi restituído (não confundir com PAGO, hein?) aos professores da UECE e da URCA, correspondente a diferença dos seus salários do longínquo mês de setembro de 2007, portanto há quase 5 anos, tenha sido sem correção, sem multas e sem juros, coisa sui generis em qualquer processo trabalhista julgado nesta terra patropi!
É risível este modus operandi e todos ficamos calados, inclusive a nossa advogada que, a rigor, tem soberbos motivos para que a quantia “paga” seja a maior possível, ou não?! Mas, quem sou eu para contestar tamanha discrepância! Portanto, devo estar errado e, devo, também, ter perdido uma ótima oportunidade de ficar calado e recolher-me à minha insignificância!
Já quanto ao comunicado à “comunidade ueceana” (inventam cada qualificativo), pinço o seguinte e, ato seguinte, externo meu ponto-de-vista.
Disse Sua Magnificência:
1)“No caso atual da FUNECE, a austeridade se impõe, radicalmente, por estarmos submetidos a bloqueio e sequestro das contas bancárias, devido a uma determinação judicial decorrente de pagamento LEGALMENTE RECONHECIDO DO PISO SALARIAL DOCENTE.” (sic) Grifos meus.
O que penso: Como todos vêem o atual Magnífico Reitor da UECE reconhece peremptoriamente o nosso Piso! Obá! E, neste caso, porque não quer cumprir a decisão judicial? Ou decisão judicial é única e tão-somente “paper” para análise sociológica? Falta-lhe coerência? Oh céus!
2)“A atual gestão, após INTENSAS consultas a SECITECE e PGE, manteve a decisão tomada, pelo Reitorado anterior, de não assumir para a FUNECE o problemático cálculo dos valores.(sic) Grifos meus.
O que penso: Ora, até as pedras sabem que o professor doutor Jackson Sampaio, ao sentar-se naquela folgada cadeira giratória, fará sua gestão na base do pragmatismo, por isso, esqueçam o que ele dizia ou mesmo pensava antes. Observem, se quiserem, apenas o que ele pensará e dirá doravante! Afinal, todos eles, tanto da UECE como da URCA e da UVA, fazem e agem assim e ponto final! Alguém tem duvida? Se insurja contra o Rei Sol pra ver o que é bom pra tosse! Esta é a verdade dos fatos, ou não?
3)“Por outro lado, estamos confiantes em que o ALTO ESPÍRITO PÚBLICO, o instinto político e o BOM SENSO, de todas as partes envolvidas, possam prevalecer, e uma solução para os impasses seja brevemente construída.” (sic). Grifos meus.
O que penso: Será que o que eu estou elucubrando é verdade? Será que o “alto espírito público” sacado pelo Prof. Dr. Jackson seja, por exemplo, dizermos, agachados ou com as mãos póstumas e os joelhos genuflexos, assim: “todos nós achamos que o Estado vai quebrar se nos pagar o que nos deve há um quarto de século, por isso, como honrados cidadãos, vamos renunciar a tudo e ficar como estar.” Ou seja, na miséria, depois de termos nós todos dedicados uma vida inteira ao ensino universitário neste Estado que poucos se “arrumam” com ele! Será isso mesmo o que pensa o Magnífico Reitor da UECE depois deste irritante processo ter percorrido todas as escadarias de todos os Palácios da Justiça existente neste tropical País? Será mesmo? Será que ele renunciaria se estivesse no ocaso da vida, necessitando ingentemente de recursos para pagar um plano de saúde, um cirurgia, ou mesmo uma sacolinha de fármacos que seu colega médico lhe prescreve para consumo, todo dia, todo mês, pela vida toda? Será Prof. Dr. Jackson? Coerência é foda hoje em dia! (desculpem).Vou ficar por aqui!
E o Piso, quando será implantado mesmo Dra. Glaydees? E os Precatórios?
E viva a República! E viva a democracia! E viva a Justiça! E viva o voto!
Prof. Célio Andrade.
Rodando, rodando, rodando e NADA!
Caros Colegas:
A Dra. Glayddes está ganhando 20% sobre as nossas parcelas, o que importa em um ganho significativo para qualquer pessoa, mesmo considerando as altas despesas do seu escritório. Não estou questionando esse percentual, até porque seria inútil. Soube, entretanto, que a Dra. Glayddes nada ganhará quando o nosso piso for reimplantado. Se isso for verdade, que interesse terá a brava advogada em tentar apressar essa reimplantação? Por favor, me esclareçam de forma objetiva.
Prezados Companheiros:
O que a Justiça fará diante dessa desfaçatez da PGE, que teima em desobedecer seguidas determinações judiciais? Ficará por isso mesmo? O que a nossa advogada pode fazer a esse respeito? Ou melhor, o que está sendo feito, em termos jurídicos, para reverter esse estado de coisas? A quem podemos recorrer? Divulgar nas redes sociais? Relatar todo o histórico do nosso processo para as revistas de maior circulação do país e convidar um representante para vir ao Ceará inteirar-se melhor do fato, inclusive com a apresentação de documentos? Aguardamos respostas e sugestões.
Caro Telmo:
Estamos em período de eleições. Acredito que nenhum funcionário público (incluindo os familiares) votará em candidato apoiado por um governador que desrespeita a Justiça, faz pouco caso das ordens judiciais e adota uma atitude de sadismo para com os servidores. É preciso que os eleitores conheçam melhor as pessoas em quem vão votar!
Caros amigos:
Não esqueçam de ligar para o Sindesp e para a Dra. Glayddes todos os dias, de segunda a sexta, solicitando informações sobre tudo que diz respeito ao nosso piso. Inclusive peço ao colega Telmo que, se possível, colocar novamente no blog os telefones e o e-mail da nossa advogada e do Sindesp. Sugestão: Por o e-mail e os telefones pedidos na parte lateral do blog, de forma que fiquem SEMPRE bem visíveis para os visitantes deste maravilhoso espaço.Muito grato.
Professores e Professoras:
Ao refletir sobre o atual estágio em que se encontra esse nosso infindável "piso salarial", vejo que não podemos deixar a desunião nos contaminar, porque é exatamente este o desejo daqueles que nos perseguem. Dra. Glayddes, Sindesp, professores da UECE, URCA e UVA temos que falar a mesma linguagem, no mesmo tom. Tem que haver sintonia entre todos nós. Se ficarmos alimentando boatos, nos digladiando pelos corredores da UECE, estaremos dando combustível ao inimigo. Nas assembléias, todos os segmentos devem sentar-se à mesa, unidos por um propósito e coordenados por um hábil moderador. Talvez assim possamos chegar a um consenso, convencendo-nos de que a luta ainda não terminou e de que só a união poderá nos levar à vitória definitiva. um abraço a todos.
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