JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

MOVIMENTAÇÃO NO TST E COMENTÁRIOS DO PROF. HUGO MARTINS

EDIÇÃO DE HOJE, 28 DE DEZEMBRO DE 2012
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS


1. ANDAMENTO NO TST

 Revelando surpresa nosso amigo prof. Manoel Azevedo, sempre atento, nos enviou o seguinte e-mail:

Caro Amigo Prof. Telmo


Para minha surpresa, houve uma movimentação no nosso processo, hoje,
26/12/2012, junto ao TST. Pensei que a Justiça, de um modo geral,
estivesse de recesso. Por gentileza, confira lá. Um abraço.



Manoel Azevedo


Vejamos o que ocorreu no TST:


ANDAMENTO NO TST


Processo: RR - 39340-03.1992.5.07.0004
Numeração antiga: 


Petição: 786830/2012

Data
Local
Descrição
26/12/2012

Protocolizada petição
18/12/2012
Coordenadoria de Cadastramento Processual 
Registro


Obs. Os órgãos de justiça, de um modo geral, entram em recesso, mas há funcionários de plantão para protocolizar documentos e magistrados (juízes, desembargadores e ministros) para alguns despachos considerados de urgência.

2. MANIFESTAÇÃO DO PROF. HUGO MARTINS:


DIKÉ ET JUSTITIA

Hugo Martins



Em meio aos livros, à minha frente, olho-a e perscruto-lhe os semas. É uma estatuazinha de gesso. Sobre os olhos uma venda; na mão direita, uma espada; na esquerda, alçada além dos ombros, no exato nível da cabeça, uma balança, cujas bandejas acham-se em perfeito equilíbrio Coisas do espírito engenhoso dos gregos. É Thêmis, deusa da justiça, que costumava ser invocada pelos magistrados a fim de que a aplicação da lei ao caso concreto atingisse o fim colimado: por óbvio, o dar a cada um o que é seu.
A venda nos olhos evoca a imparcialidade desejável e ínsita a todo julgador. A balança lembra a equidade com que as partes e suas pretensões devem ser tratadas pelo magistrado. Por fim, a espada aponta para a coercibilidade, possibilidade de recorrência à força a fim de que o recalcitrante tenha seu comportamento ajustado à norma em seu dever-ser. Assim, uma sentença é uma norma, que, transitada em julgado, deve ser cumprida independente da vontade do vencido.
Ora, há mais de duas décadas, os professores das universidades do Estado do Ceará tiveram ganho de causa na última instância do Poder Judiciário. No outro polo da ação, está o estado do Ceará. Confirmada pelo STF a constitucionalidade da lei, combatida pelo ente público, só cabia a este cumprir os efeitos da sentença. Qual o quê! A coisa vem se arrastando por todo esse lapso temporal não porque o Estado apresente razões para sustar o andamento do feito, mas porque o cumprimento da decisão é tratado com indiferença e imoral improbidade por seus procuradores, bem como pela inércia do temor, não se sabe se reverencial ou fruto de vergonhosa pusilanimidade, coisa que instaura a insegurança jurídica, humilha o jurisdicionado e faz crer não existirem juízes no país...
Assim, não importa o mergulho exegético para se extrair do que se embuça no signo semiológico aqui apresentado se as fumaças, não só do bom direito, mas da prepotência insultante continuarem a obnubilar as consciências de quem pensa ser senhor absoluto das coisas do Estado, tripudiando sobre direito líquidos, certos e indiscutíveis...
Como fecho, nesse contexto, que se rasgue a venda da deusa, quebrem-lhe a espada e chute-se-lhe a balança
Reza a parêmia: Dormientibus non sucurrit ius (O Direito não socorre os que dormem). Não há discordar. Só que nós estamos, de há muito, com os olhos bem abertos, mas temerosos de que as manobras do ente público possam fechar os olhos dos que devem aplicar as leis por alguma espécie de narcotizante subliminar e indescritível. Exemplos já tivemos: a ingerência de “relatores”, que nada têm a ver com a causa. Enquanto ela se arrasta, ficaremos atentos, sobretudo pela pertinência e coragem de um pequeno grupo capitaneado pelo amigo Gilberto Telmo. Não fosse isso, estaríamos a ver navios, ante a indiferença bovina do nosso malfadado sindicato, que nada informa, nada diz, nada acrescenta...
Por isso, deve-se espraiar toda reverência a esse grupo de abnegados.
Amicus ex corde. Vale!


Nota do blog: Reproduzimos aqui o comentário de nosso amigo prof. Hugo, que é advogado, para dar maior visibilidade a esse extraordinário desabafo. Prof Hugo foi diretor da FACEDI (Faculdade de Itapipoca) nos tempos difíceis quando aquela instituição, a Faculdade de Quixadá e a Faculdade de Crateús estavam ameaçadas de fechamento. Lutamos juntos e revertemos o quadro de incertezas. Vencemos. Todos os cursos foram reconhecidos e a faculdades foram salvas e se expandiram.
Venceremos juntos mais esta batalha, amigo prof. Hugo. 
Agradecemos a referência.

Façam como o prof. Manoel Azevedo: fiquem ligados. Em uma das antigas camionetas que fazia a linha de Parangaba estava escrito: "Na escola da vida não há férias".

2 comentários:

Anônimo disse...

Juízes que tomam partido pessoais em ações, devem ser enquadrados no crime de falsidade ideológica, pois ao terminar o curso de Direito fizeram juramento de defender os que estão apoiados pela lei.
São pessoas da pior qualidade. Dante reservou o pior lugar do inferno para essas pessoas.

Anônimo disse...

Estou em NY mas sempre plugado no blog. E viva 2013, com vitoria final com certeza.