DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
EDIÇÃO DE HOJE,
SEXTA FEIRA, DIA 23 DE AGOSTO DE 2013
QUERIDOS AMIGO,
QUERIDAS AMIGAS
Sobre a reunião
de hoje cuidaremos oportunamente. Hoje, depois de uma noite mal dormida e
ainda, com dificuldades de leitura por conta das recentes cirurgias estamos
exausto e vamos escutar cuidadosamente as gravações para discorrer com mais
precisão. Pedimos paciência e compreensão aos companheiros e às companheiras
que não puderam comparecer.
Em contrapartida
publicamos artigo primoroso da lavra de nosso querido amigo professor Cajuaz
Filho que reflete toda a indignação dos segmentos conscientes da categoria.
Vamos degustá-lo.
Gangorra
Diante das
idas e vindas por que vem passando, desde 1987, o Processo do Piso Salarial dos
Professores das Universidades Estaduais do Ceará junto ao TST e, agora, só no
TRT 7ª, veio-me à lembrança um brinquedo da minha infância que, além de ensinar
Física, mostra a instabilidade e o medo das pessoas quando devem tomar decisões
que podem desagradar os mais poderosos e por isso pode representar a lei dos
mais fortes: a gangorra. Ela me sugeriu uma comparação com o imbróglio do piso
salarial.
Mas... O que é
gangorra?
É um brinquedo
infantil formado de uma tábua longa e estreita equilibrada e fixa no centro. Duas
pessoas de peso comparáveis sentam-se nas extremidades e lutam para se
conservarem equilibradas. Há alguns sinônimos como balança, incerteza, insegurança,
instabilidade etc.
No ensino da
Física é um excelente exemplo no estudo da alavanca. Arquimedes de Siracusa, um
dos principais cientistas da Antiguidade Clássica, inventor da Lei da Alavanca,
disse: “Dê-me uma alavanca e um ponto de
apoio e eu moverei o mundo”.
Qual a
semelhança com a questão do piso salarial? Tornou-se uma autêntica gangorra.
Vejamos. Numa
extremidade estão os professores; na outra, o Governo do Estado que devem ter
pesos comparáveis e iguais diante de uma reclamação, a que cada um julga ter
direito. Ambos buscam o poder judiciário, com provas, argumentos, razões e
contraprovas, para ele decidir quem está com a razão. Diante da Justiça todos
têm pesos iguais. As provas demonstrarão quem tem direito. Não é a força, não é
o poder, não é o cargo, não é o dinheiro. Não são as amizades. É o direito.
O ponto de
apoio seria a justiça para produzir o equilíbrio. Mas... quando os
administradores da justiça, que têm o dever de, com coragem, destemor e
imparcialidade, equilibrá-la, por razões pessoais, talvez buscando viver a Lei
de Gérson, mudam o ponto de apoio, acontece a subversão da ordem.
Se numa contenda,
busca-se o Poder Judiciário é para que ele, com isenção de ânimo e à luz das
provas e contraprovas, decida quem tem e quem não tem direito àquilo que está
pleiteando. Não se trata de ganhar na marra oferecendo vantagens àquele que tem
por função decidir ou então de subornar os administradores da Justiça com
promessas, posições ou... e utilizar-se da força do poder do cargo para mudar o
curso das águas. Isso é crime.
Não se quer acreditar,
nesse caso, no que disse o Barão de Itararé: “Há algo no ar além dos aviões de
carreira”.
Não me entra
na cabeça que este algo está campeando a Egrégia Corte de Justiça do Tribunal
Regional do Trabalho 7ª Região. Mas... pelo andar da carruagem parece que sim. Os
últimos acontecimentos na sede do TRT dão margem a este pensamento.
Como um
desembargador que já julgou o mérito da questão pede vista do processo para
conhecê-lo? Das duas, uma: ou ele julgou
irresponsavelmente ou tem razão o Barão de Itararé.
Então, senhores desembargadores, apaguem este
pensamento de nossa mente e façam brilhar a auréola da justiça, doa a quem
doer. Por que procrastinar a decisão de uma execução do Tribunal Superior do
Trabalho.
Um
ministro do TST disse que deixar de executar uma decisão do Supremo é uma
coisa muito grave, além do mais quando existem motivos escusos para se pensar
assim.
Qual a razão?
Medo? Amizade? Favorecimento? Se isso acontece aqui no Ceará toda a Justiça Brasileira
fica maculada.
O piso
salarial dos professores já foi resolvido TST e pelo STF. Por que o Tribunal Regional
do Trabalho – 7ª. Região insiste em retardar a execução da decisão transitada em
julgado?
Senhores
Desembargadores: Os professores não querem favores. Querem justiça. Só isso.
Portanto, faça-se justiça, mesmo que o mundo desabe.
Prof. Cajuaz Última hora: Leia no blog de amanhã: Próximos passos de nossa luta!!! Veja esta mensagem:
3 comentários:
Anônimo
disse...
Espetacular! Parabéns honrado professor Cajuaz Filho! Com suas palavras, creia, nossos companheiros (retiro “companheiro” porque parece coisa do PTZÃO corrupto), colegas de “dignidade insubstituível” ficam com mais ânimos!
Ah, se eu fosse o prezado professor Gilberto Telmo, pedia autorização ao ilustre colega Cajuaz Filho e encaminharia sua crônica (artigo) a todas às redações dos matutinos locais para degustá-la sem ser acompanhada de ESCARGOT, claro, mas, quem sabe, com um pedaço de rapadura melada fabricada lá na serra da Meruoca! Quem sabe elas possam formar opinião aos senhores redatores! Quem sabe!
E Viva a República; a Democracia; a Justiça e o VOTO! Viva! Viva!
Estive presente no encontro convocado pelo Sindesp, contudo tive que sair mais cedo pois o dever chamava-me ao "campus". Infelizmente ainda não sei sobre a manifestação de nossa advogada. Caso seja possível, que seja feita um resumo dos caminhos dessa peleja e suas ações para os próximos dias. Obrigado.
Magistral,cheio de colocações verdadeiras e precisas o artigo do Prof. Cajuaz.Traduz nossa indignação. Por julgar oportuno, refaço comentário anterior: Na edição 2334 de VEJA, o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, no artigo TUDO É ABSURDO comenta: "Vá explicar a um estrangeiro que um processo se arrasta por seis anos, enfim chega ao fim, mas o fim não é o fim, só prenuncia um recomeço e o recomeço sabe-se lá quando terá seu fim".Esta é a situação que vivemos, com a diferença que não são seis, mas vinte e seis anos. Dá pra entender ?
3 comentários:
Espetacular! Parabéns honrado professor Cajuaz Filho! Com suas palavras, creia, nossos companheiros (retiro “companheiro” porque parece coisa do PTZÃO corrupto), colegas de “dignidade insubstituível” ficam com mais ânimos!
Ah, se eu fosse o prezado professor Gilberto Telmo, pedia autorização ao ilustre colega Cajuaz Filho e encaminharia sua crônica (artigo) a todas às redações dos matutinos locais para degustá-la sem ser acompanhada de ESCARGOT, claro, mas, quem sabe, com um pedaço de rapadura melada fabricada lá na serra da Meruoca! Quem sabe elas possam formar opinião aos senhores redatores! Quem sabe!
E Viva a República; a Democracia; a Justiça e o VOTO! Viva! Viva!
Prof. Célio Andrade.
Estive presente no encontro convocado pelo Sindesp, contudo tive que sair mais cedo pois o dever chamava-me ao "campus". Infelizmente ainda não sei sobre a manifestação de nossa advogada. Caso seja possível, que seja feita um resumo dos caminhos dessa peleja e suas ações para os próximos dias. Obrigado.
Magistral,cheio de colocações verdadeiras e precisas o artigo do Prof. Cajuaz.Traduz nossa indignação.
Por julgar oportuno, refaço comentário anterior:
Na edição 2334 de VEJA, o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, no artigo TUDO É ABSURDO comenta: "Vá explicar a um estrangeiro que um processo se arrasta por seis anos, enfim chega ao fim, mas o fim não é o fim, só prenuncia um recomeço e o recomeço sabe-se lá quando terá seu fim".Esta é a situação que vivemos, com a diferença que não são seis, mas vinte e seis anos. Dá pra entender ?
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