EDIÇÃO DE HOJE, SEXTA FEIRA, DIA 20 DE SETEMBRO DE 2013
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
A conclusão, com suspeita de superfaturamento, é do Ministério Público de Contas do Estado, que analisou shows contratados em 2011 pela gestão Cid Gomes (PSB).
O festival "Férias no Ceará" bancou shows gratuitos, em Fortaleza e no interior, de nomes como Gilberto Gil, Vanessa da Mata, Nando Reis, Roberta Sá e Seu Jorge.
Ao analisar os gastos, o Ministério Público apontou preços acima da média na contratação de 15 das 45 apresentações musicais no festival.
O show de Jorge Vercillo, por exemplo, custou R$ 135 mil aos cofres cearenses. O cantor, contudo, havia se apresentado no mesmo ano em Itajaí (SC) por R$ 15,7 mil e, em Fortaleza, por R$ 35 mil.
Zélia Duncan tocou por R$ 140 mil no festival, mas na Paraíba cobrou R$ 37 mil. A banda Jota Quest cobrou R$ 223 mil no Ceará e R$ 95 mil em Bonito (MS).
Os outros shows pagos pelo governo cearense com suspeita de superfaturamento são de Biquini Cavadão, Skank, Kid Abelha, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Cidade Negra e Jorge Benjor.
Os gastos da gestão Cid com esses artistas somaram R$ 10 milhões, segundo o TCE (Tribunal de Contas do Estado). As diferenças entre os valores pagos pelo Ceará e o máximo desembolsado em outros Estados para apresentações desses mesmos artistas alcançaram um total de cerca de R$ 1 milhão.
Seria esse, então, o valor superfaturado, segundo o levantamento dos promotores.
Outros shows já motivaram controvérsia no governo Cid, que contratou Ivete Sangalo por R$ 650 mil para inaugurar um hospital e pagou R$ 3,1 milhões ao tenor Placido Domingo na abertura de um centro de eventos.
Esses dois casos, contudo, não envolvem suspeitas de superfaturamento.
INVESTIGAÇÃO
O Ministério Público de Contas, órgão ligado ao TCE, encaminhou o relatório ao tribunal, que analisa o caso, e pediu que o processo seja transformado numa tomada de contas especial.
Isso ocorre quando conclui-se pela necessidade de aprofundar a investigação, iniciada em 2011. Ainda não há resposta ao pedido.
Para o Ministério Público, o governo do Ceará não apresentou justificativas suficientes para os preços dos shows. Em muitos casos, apresentou só uma cotação, e de períodos em que os shows são mais caros, como no Réveillon.
"Resta evidenciada a malversação dos recursos públicos ao realizar contratações de artistas com valores que extrapolam a razoabilidade estipulada pelo mercado", diz o relatório do Ministério Público, finalizado na semana passada.
Confira a matéria clicando no link da UOL ou no link da Folha de São Paulo
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Veja o gráfico:
Leia o nosso comentário na UOL publicado pela metade
Esse mesmo governo do estado do Ceará, utilizando chicanas e desacatando determinações do TST e do STF, se recusa a pagar dívidas trabalhistas acumuladas ao longo de 26 anos, aos professores das Universidades Estaduais do Ceará.O processo foi julgado pela 4a. vara da JT do Ceará, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 7a. Região, pelo TST e pelo STF. O governo perdeu em todas as instâncias sendo multado 14 vezes e tachado de litigante de má fé. A matéria transitou em julgado em 01.02.2007.
Alguns comentários:
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nunes (1252)(07h50) há 1 hora
Jader Matias (4333)(07h38) há 1 hora
Jader Matias (4333)(07h34) há 1 hora
BONECÃO D'AMICO (109)(07h17) há 1 hora
Peter J. (1582)(08h14) há 44 minutos
silveste (447)(08h44) há 14 minutos
silveste (447)(08h32) há 26 minutos
Jader Matias (4333)(07h38) há 1 hora