EDIÇÃO DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 18 DE SETEMBRO DE 2013
QUERIDOS COLEGAS, QUERIDAS COLEGAS
A
cada leitura das tais planilhas do governo, aqueles que se debruçam sobre elas
descobrem mais erros. A sua elaboração aligeirada sinaliza com algumas hipóteses
entre elas a displicência, o descompromisso com a seriedade, a falta de critérios transparentes, a incompetência e a má fé.
É
importante, diríamos que é até fundamental, que todos possam examiná-las porque
alguns colegas estão fora das listagens apresentadas pela PGE e incorporadas ao
processo.
Mesmo
não aceitando o acordo esses professoras ou professoras correm o risco de, em
outra situação de reimplantação do PISO nos termos definidos pelo TST e pelo
STF, serem alijados do processo e ficarem na incômoda condição de excluídos. É preciso tomar muito cuidado com tais manobras sub-reptícias.
Vejamos
o que observou agora o professor Célio Andrade
Novamente as PLANILHAS !!!!!
Nelas
(nas planilhas) verificamos que os docentes das nossas universidades estão
segregados em três códigos, a saber:
1) Os da URCA tem o código 432;
2) Os da UVA tem o
código 442; e
3) Os da UECE tem o código 522!
Pois
bem, os professores abaixo relacionados, estão incluídos nas malfadadas
Planilhas como sendo da UVA, pois figuram com o código 442,
a saber:
A) AFFONSO DINIZ QUEIROZ:
B) ALBERTO VITOR FERREIRA CINTRA;
C) ALDEMIR LIMA DE OLIVEIRA; e
D) ALDO MARCOZZI MACEDO E SILVA.
Ai,
eu aproveito para perguntar: de quais universidades estes colegas efetivamente
pertencem? Quem souber que se manifeste para “atualizarmos” os registros e,
consequentemente, os do Governo, que protocolou como verdadeiro e correto junto
ao Processo que se encontra na 3ª. Turma do TRT onde o mesmo já deveria estar
encerrado, cumprindo o que determinara desde o dia primeiro de dezembro de 2006
o Supremo Tribunal Federal derrotou as pretensões do governo por unanimidade, decisão
TRANSITADA EM JULGADO em 02 de fevereiro de 2007, com a ratificação, por várias
vezes, do não menos importante o
Tribunal Superior do Trabalho, o TST!
Mas,
o Desembargador José Antônio Parente, presidente da 3ª. Turma do TRT, quer por
quer que façamos um acordo com o Governo que já foi multado 14 vezes pelos
Colegiados Superiores e intitulado por eles, ora, como “litigante de má fé”,
ora como “improbus litigator!” (sic), em vez de canetar com sua mão ombreado no
direito e no julgado, a sua exceção e, consequentemente, a implantação do nosso PISO SALARIAL!
Constatada
esse crasso “engano”, verifica-se, doravante, que, da UVA, a SEPLAG/PGE se
esqueceu de incluir em suas Planilhas, salvo engano, nada mais nada menos que 24 (vinte
e quatro) colegas! Quantos foram da UECE? Quantos foram da URCA? É
brincadeira?!
Está
é mais uma FALHA (seria grosseiro dizer ERRO) observada nas Planilhas elaboradas
pela SEPLAG/PGE do Governo “improbus litigator”!
Podemos confiar nelas com mais uma dessa?
Prof.
Célio Andrade.
4 comentários:
Prezado Telmo,
Este erro em relação ao meu nome já havia sido constatado. No entanto nada que vem do outro lado nos causa mais espanto. Só espero que nas planilhas oficiais (oriundas do Sindesp), a referência ao meu nome esteja correta indicando que sou da UECE.
O jornal O POVO publicou que o Estado está solicitando empréstimo externo.
Talvez seja esse o motivo para a pressa em realizar o acordo.
Indelével amigo Thelmo
Caro Célio
Há mais de 26 anos que faço cálculos com valores do PISO SALARIAL. Tenho, seguramente 380 planilhas. Até a minha pobre aritmética ainda é melhor do que a do fantoche da PGE!!!
Resolvi não examinar as pseudo planilhas para não desaprender. Acho que não exite mais adjetivos para tamanha proposta vil. Sugiro ainda ao TRT, em sua área contábil, que tenha muito cuidado para também não ser contaminada.
prof padua valença
Em que estou pensando? No asco com que se aplicam as leis neste país de muito riso e pouco siso. Em que fiz muito bem em jogar de lado códigos, doutrina, jurisprudências e outros arsenais de mentiras e balelas legais e entregar-me ao dolce far niente, neste me refocilando no mundo feérico da filosofia e da literatura, forma mais sensata de suportar o homem e o mundo.
Em que estou pensando? Na arte com que muitos julgadores, do alto de sua empáfia, vendem a alma por algumas trinta moedas e fabricam decisões que conflitam com a ciência jurídica e, até mesmo, com as determinações de tribunais superiores.
Em que estou pensando? Em que, sendo parte de uma ação que corre na justiça injusta deste país de tantos pilantras togados, amargo, com vários companheiros, o dissabor de, há mais de vinte e seis anos, alimentar a certeza de ganho de causa, confirmado nos tribunais superiores e, aqui no Ceará, encontrar obstáculos mágicos, surgidos da cabeça ladina e da pena presumivelmente alugada de salomões de triste figura.
Quanta vergonha! Quanta decepção! A aplicação do Direito neste país é uma gracinha...
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