DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
TEXTO DO PROFESSOR HUGO MARTINS: VÃ REFLEXÃO. COMENTÁRIOS DO PROFESSOR CÉLIO ANDRADE SOBRE O AGRAVO DE
EDIÇÃO DE HOJE, QUINTA FEIRA, DIA 23 DE JANEIRO DE 2014 CARÍSSIMOS AMIGOS, CARÍSSIMAS AMIGAS
Recebemos, via e-mail, as manifestações dos colegas Hugo Martins da UECE e Célio Andrade da Uva que publicamos, com grande prazer nesta postagem. O primeiro é professor e advogado bastante cético quanto ao papel da justiça. Na década de 1980, período de grande mobilização das unidades da UECE no Interior,foi diretor da atual Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI). O professor Célio já é conhecido de todos pela sua participação em comentários e valiosas contribuições ao blog; Tem sido nosso companheiro de andanças ao escritório da advogada, no TRT e na quarta vara. Leiamos, sem mais delongas suas preciosas contribuições
VÃ REFLEXÃO
Hugo Martins
Em
que estou pensando? Na antológica e ontológica morosidade do Poder Judiciário
no Brasil. No discurso grave dos textos legais e no palavreado solene de
doutrinadores e comentadores de textos
jurídicos. No fato de que o Superior Tribunal de Justiça foi criado para
desobstruir as carradas de autos processuais atulhados nas mesas e prateleiras
do Supremo Tribunal. Parados, inertes. Ali esperando despachos por anos
infindos... As coisas continuam no mesmo estado... No fato de que os chamados
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, antigos Juizados Especiais de Pequenas
Causas, foram criados para aliviar as demais Varas da Justiça Comum, às voltas
com uma quantidade imoral de processos, os quais não iam pra frente por motivos
óbvios. No fato de que me sinto envergonhado de um processo dormitar, concluso,
por mais de um ano, na mesa de um juiz. Envergonhado por não arranjar uma desculpa
plausível para conter a justa indignação do cliente, cada vez mais enojado com
esse estado de coisas. No que há de cômico nas determinações de preceitos
constitucionais, que insistem em que a prestação jurisdicional tem que ser não
só eficiente mas, antes de tudo, rápida. Isso me causa frouxos de risos... No
fato de que amarguei, juntamente com meus companheiros, como parte de um
processo contra o Estado do Ceará, mais de uma vintena de anos para ter uma
resposta positiva. Toda essa demora não se explica, a não ser por força da
injunção desleal da outra parte, que pensa ser dona do ente público Estado. No
fato de que os governantes são servidores públicos, servidores públicos,
repita-se. Nada justifica a empáfia e a arrogância que costumam desenhar nas
suas fisionomias e nos seus discursos, quando não sofísticos e mentirosos,
agressivos e desrespeitosos ao mesmo povo que os alçou ao poder. Na vontade
irrefreável de mandar essas figuras escabrosas, que se dizem políticos, para um
lugar, cuja palavra nomeadora da minha particular geografia é impublicável.
AGORA O PIOR: no temor, de que, mesmo tendo saído vencedor na pendenga contra o
Estado do Ceará, ainda corra o risco de ficar a ver navios em face de saídas
mágicas de que se socorre aquele ente público, por seus procuradores, na
sempiterna tarefa de desrespeitar direitos conquistados em juízos e tribunais.
Na possibilidade que tem o povo de alijar essas figuras da seara política
recorrendo à arma poderosa do voto. No cuidado que deve ter o povo em não votar
em políticos pilantras, aproveitadores e cientes de que o povo não tem memória.
Pior que é verdade. Na lembrança que guardo de um político aqui no Ceará que,
diante da greve da classe médica, à época em que se dizia governador, afirmou
alto e bom som que “médico era igual a sal: branquinho e encontrável em qualquer
esquina.” É muito cinismo, escamoteado num discurso desejoso de ser cômico, mas
que não passava de uma tragédia para quem se diz político. Certamente não
intuía a dimensão semântica do termo, que eles tanto enxovalham, com suas
cabeçadas e surtos de poderio coronelístico. Num outro político da terra,
aliciador de pessoas ingênuas, que, ao entrar no processo político, nos idos de
1986, dizia que ia mudar o Ceará. Estamos aguardando. As escolas públicas
continuam pardieiros estruturais de onde saem levas e levas de estudantes, na
maioria, despreparados. A saúde, malgrado a determinação constitucional,
atribuindo, nesse mister, a responsabilidade ao Estado, aí está, entregue às
baratas e, por isso, obrigando o cidadão a recorrer aos planos de saúde particulares, que, além de
cobrarem os olhos da cara, também não cumprem sua função contratual, a não ser
quando o cidadão recorre ao Poder Judiciário... Em fechar este texto para não mais me nausear
e vomitar... No fato de que aquelas coisas em comento continuam do mesmo jeito,
desde que D.João VI, tangido por Napoleão, aqui aportou com a família real, já
dando início a um processo de corrupção, que se eternizou e se entranhou no
espírito do povo brasileiro de tal modo, que é encontrável nos fatos e
episódios mais comezinhos de nosso triste cotidiano. Estou pensando na
Educação, tão malbaratada pela classe política. Parafraseando a antiga Revista
Seleções, escrevo, à moda epílogo: “educar é ainda o melhor remédio”. Será que
a corja aqui referida não sabe disso ou seus membros fazem ouvido de mercador??
A História aí está...
MANIFESTAÇÃO DO PROFESSOR CÉLIO ANDRADE
Não sou
bacharel em direito, sou, sim, segundo aquela figura ímpar, um dos substituídos
“ignorantes”, porém também não sou IDIOTA, mas, compilando com muita cautela e
repetidas leituras, acho o arrazoado constante no AGRAVO REGIMENTAL da defesa acostado
aos autos da Reclamação Constitucional número 8.613, protocolado junto ao
gabinete do Supremo Ministro Luiz Fux, UM PRIMOR!
Para mim, não há defeitos! Nossa advogada soube com muita competência e
elevado saber jurídico, desconstruir, item por item, argumento por argumento,
todo o discurso falacioso, bravateiro e inconsequente do representante do
Governo do Estado que nunca deveria se prestar a isso, a ponto de fazer o que
fez e sequer anexou um documento como prova do que estava a afirmar! Nada!
Absolutamente nada! Só no gargarejo! É terrível um trem desses!
Nossa
advogada provou acostando aos autos, peças jurídicas já julgadas, outras com
feito de transito em julgado, citando as datas, fontes, pareceres etc. etc.!
De novo,
para mim, nossa advogada conseguiu, à luz da razão, do direito, da
jurisprudência e de fatos, que o Supremo Ministro Luiz Fux entrasse numa
tremenda saia justa ao exarar seu voto! Parabéns Doutora (não citarei seu nome
por sua solicitação)! Parabéns!
Não há
outra saída se Sua Excelência quiser respeitar àquela Colenda Corte Superior do
judiciário brasileiro e a si mesmo, inclusive os seus VOTOS, se não RECONSIDERAR
o que determinou naquela naquele maldito 27 de novembro do ano passado, ou,
então, terá que à força, levar o caso novamente ao Pleno do Supremo Tribunal
Federal onde ele por lá ele já passeou, para confirmar ou revogar sua impensada
atitude! Ele é quem sabe e vai medir sua impensada atitude!
Mas .... ele haverá de revogar! Afinal, os homens e seus poderes passam
e a JUSTIÇA fica!
Viva a República!
Prof. Célio Andrade
FIQUEMOS AGORA COM MERCEDES SOSA. BOM DIA PARA TODOS!!!
VEJAMOS AGORA NOSSAS ESTATÍSTICAS APURADAS ÀS 7:30 h DA MANHÃ DE QUINTA FEIRA DIA 23 DE JANEIRO DE 2014:
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Um comentário:
Anônimo
disse...
Concordo plenamente com o texto do professor Hugo Martins e com o comentário do professor Célio. É até assustador quando nos envolvemos em caso que nos obriga a recorrer à justiça. Sem comentário, pois, o professor Hugo já expressou muito bem a nossa realidade Judiciária. O destemido professor Célio definiu muito bem o expressivo trabalho da nossa defesa. É realmente um PRIMOR!Confesso que por volta da meia noite , a ler a matéria no meu e-mail, a emoção foi tão forte que não pude conter as lágrimas diante de tão magnífico trabalho da defesa.Parabéns aos nossos dignos Advogados. Maria Elisa
Um comentário:
Concordo plenamente com o texto do professor Hugo Martins e com o comentário do professor Célio. É até assustador quando nos envolvemos em caso que nos obriga a recorrer à justiça. Sem comentário, pois, o professor Hugo já expressou muito bem a nossa realidade Judiciária. O destemido professor Célio definiu muito bem o expressivo trabalho da nossa defesa. É realmente um PRIMOR!Confesso que por volta da meia noite , a ler a matéria no meu e-mail, a emoção foi tão forte que não pude conter as lágrimas diante de tão magnífico trabalho da defesa.Parabéns aos nossos dignos Advogados. Maria Elisa
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