AUDIÊNCIA COM O CORREGEDOR. SÍNTESE

EDIÇÃO DE HOJE, QUINTA-FEIRA, DIA 23 DE AGOSTO DE 2018

QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS

1. A TÍTULO DE ESCLARECIMENTO

Conforme o anunciado estivemos ontem participando de audiência no TRT com o excelentíssimo sr. Ministro Lelio Bentes Correa, corregedor - geral do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A quem possa interessar informamos, preliminarmente, que solicitamos a audiência através de e-mail já mencionado em postagem anterior.  Assiste-nos o direito de participar da audiência como presidente da entidade que é substituta do processo do PISO SALARIAL. A nossa presença na audiência era legítima. Não fizemos nenhum movimento para impedir a presença de qualquer substituído na referida reunião. Pelo contrário, houve uma tentativa malograda de impedir nosso acesso conforme relatado em rede social whatsapp.

Não somos nós que estamos dividindo a categoria. Não somos nós que estamos agredindo e ofendendo continuamente os membros da diretoria e do Conselho Fiscal. Mas isso é outra história. Mostraremos depois quem é truculento e promove a cizânia entre colegas que estão no mesmo barco, sofrendo as mesmas perseguições e afrontas do inimigo comum.

2. A AUDIÊNCIA

 Na sala da vice presidência recebeu-nos o ministro com muita cordialidade cumprimentando pessoalmente a cada participante. Sua excelência abriu reunião e passou a palavra à advogada Glayddes Sindeaux que, de imediato nos concedeu a palavra. Em tom baixo, mas audível fizemos uma narrativa  sucinta da trajetória de nossa saga desde a ação arbitrária de suspensão do pagamento do PISO SALARIAL em abril de 1987 pelo ex-governador Tasso Jereissate até os dias de hoje.

A seguir pronunciou-se o professor Célio Andrade que fez uma enfática e minuciosa explanação do processo mostrando com clareza as intervenções sucessivas do governo do Estado na tentativa  de não cumprir as determinações da Justiça em todas as suas instâncias, os transtornos e a insegurança jurídica que tais procedimentos acarretavam.

Em seguida manifestou-se a professora Helena Frota que enfatizou a longa duração do processo e a perda de cerca de 300 companheiros e companheiras que faleceram sem sentir seus direitos serem respeitados.

A professora Ruth Matos falou sobre a possibilidade de um acordo com parte dos substituídos que estaria sendo tratado com a PGE citando suas visitas àquele órgão e sobre a receptividade do grupo considerado pelos procuradores com ético e confiável. Fez referências ao SINDESP como se o SINDESP estivesse dificultando as tais negociações. 

O professor Afonso Botelho fez uma rápida intervenção falando da impossibilidade de ser feito um acordo com parte da categoria.

Sobre as declarações da professora Ruth Mattos solicitamos a palavra para mostrar que o SINDESP NÃO ESTÁ CONTRA A NEGOCIAÇÃO, MAS NÃO ACEITA QUALQUER ACORDO. E QUE NÃO ENCERROU O DIÁLOGO COM A PGE, MAS MANTÉM UMA PROPOSTA QUE FOI VOTADA EM ASSEMBLEIA NO ANO DE 2008, USANDO AS TABELAS DA LEI E DO DECRETO ATÉ A MUDANÇA DO REGIME JURÍDICO ÚNICO EM JUNHO DE 1990 E ATUALIZANDO OS VALORES PELOS REAJUSTES CONCEDIDOS PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR.

AFIRMAMOS AINDA QUE A DECISÃO DA CATEGORIA DEVE SER DECIDIDA EM ASSEMBLEIA.

Manifestou-se ainda a professora Elvira e a audiência reforçando a necessidade de negociação.

O Ministro escutou pacientemente todas as intervenções e ao final colocou algumas limitações, mas prometeu ajudar para a tramitação mais rápida do processo a nível de  TRT.

A audiência foi proveitosa porque um membro importante do TST tomou conhecimento do nosso longo sofrimento e com certeza se sensibilizou e vai intervir para que haja uma agilidade no andamento do processo.

Voltaremos ao tema.

Voltaremos amanhã.

FIQUEMOS AGORA COM LARA FABIAN