EDIÇÃO DE HOJE. TERÇA-FEIRA, DIA 02 DE NOVEMBRO DE 2021
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
A morte é a
curva da estrada,
A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
23-5-1932
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995).- 142.
Hoje é o dia apropriado para uma grande
reflexão. Reflexão sobre a finitude da vida. É o dia do balanço de todos os
atos de nossa existência. Dia do exame de consciência. Da análise de erros do
passado e da determinação de não mais cometê-los. É o dia da autocrítica. Do
perdão aos desafetos. Da preparação para a grande viagem que pode ocorrer a
qualquer momento. É um tempo para meditar sobre o imponderável.
No dia de hoje lembramos com saudades os
entes queridos que partiram, nossos avós, nossos pais, nossos irmãos, nossos
amigos, nossos professores aos quais devemos tanto.
É hora de reverenciar os bravos
companheiros dessa luta insana que se perderam na curva da estrada.
Lembramos com saudades dos professores
Jacinto Luciano,Pádua Ramos, Rangel Cavalcante, Pedro Jorge Albano, das
professoras Francisca Zeneida Guerreiro, Neodina (Dina) Mendes Bessa, Maria Leontina
de Lima e de tantos outros que partiram e não tiveram seu sonho de justiça
realizado.
Através dos professores acima citados
reverenciamos os/as colegas desaparecidos/as ao longo de nossa
caminhada. Nossas homenagens e nosso abraço solidário aos seus familiares.
Cerca de 350 companheiros e
companheiras tombaram sem ver seus sonhos de justiça concretizados. Nas
postagens seguintes lembraremos com saudade, alguns amigos e algumas amigas que
fizeram história e que já não se
encontram entre nós.
Fiquemos agora degustando a 5a. sinfonia de Beethoven,
As homenagens prosseguem...
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