2a. EDIÇÃO NATUTINA DE HOJE, quarta feira, dia 23 de janeiro de 2008E ainda nos tacham de intolerante...
Reproduziremos as matérias publicadas no jornal O POVO on line e edição impressa de hoje. Leiam também o comentário lúcido de um adolescente.
Às vezes nós temos que aprender com eles e com nossos alunos.
Diz o Talmude: "muito aprendi com meus pais , muito aprendi com meus mestres . Mas, muito mais, aprendi com meus alunos".
Não comentaremos mas, lembramos a frase do Brecht citada na postagem anterior sobre o "rio e as margens que o oprimem".
E ainda vamos apenas reproduzir Santo Agostinho o inquieto Doutor da Igreja (354- 430): Errare humanum est, perseverare autem diabolicum.
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Alguns professores reclamam do pagamento do piso que alegam (grifo nosso) ter direito pelas vitórias no Supremo Tribunal Federal (STF).
Mas numa época, o professor Pessoa Furtado era o presidente da Associação e convocou uma assembléia para discutir uma proposta do Governo sobre a questão. Seria concedido um reajuste de 60% mas a categoria deveria desistir do pleito na Justiça. Infelizmente, a maioria reunida em assembléia não aceitou, pois sabiam que lutas judiciais são demoradas. Perdemos a oportunidade de ter um salário 60% maior. Foi e continua sendo travada uma luta para o pagamento do piso mas a categoria não soube avaliar a excelente proposta que também abriria um canal para diálogo. Nós tivemos a chance mas a jogamos no lixo.
E agora o filme pode ser repetido. O governo oferece 100% em 4 anos, mas há grandes reclamações contra um complemento salarial criado.
Paulo Marcelo Farias Moreira
Fortaleza- CE
Comentário postado por um estudante de ensino médio:
Pobre Marcelo, chorando um bom negócio que os professores não souberam aproveitar.
Será que o senhor é ingênuo,não creio, ou realmente está a serviço de algum deputado ou do próprio governo? o que é lamentável do mesmo jeito.
Até mesmo um sertanejo lá das brenhas sabe que propostas excelentes, o governo só faz para seus amigos e professores, que eu saiba, nunca foram considerados como tais.
Quem sabe talvez o sr Marcelo more naquele Ceará que o sr Tasso criou e veiculou na mídia ai por fora durante seu governo e que o Ciro deu continuidade.
Viver na realidade é mais difícil mas é mais salutar sr Marcelo,caia na real.
Vou cursar o último ano do ensino médio e quero uma universidade de qualidade com professores reais não virtuais.
Davi Barbosa
Um comentário:
Companheiro Telmo, em primeiro lugar, meus cumprimentos pela luta insana e sem tréguas que você empreende, coadjuvado por outros companheiros de pena afiada e consciência desperta; em segundo lugar, minhas escusas por não poder comparecer às reuniões das sextas-feiras, em virtude da interveniência de outras obrigações profissionais. Por fim, permita-me um breve comentário sobre que venho lendo no blog.
Ao professor Gadanha, só encômios... à professora Silvia, aplausos; a outros compamheiros que se manifestam no mesmo diapasão desses dois, salamaleques mil... Grandes e lindas almas...
Quanto aos fracóides e pulsilânimes, nosso pesar por sua doentia submissão aos poderosos "mudancistas". São dignos de piedade, pois não merecem estar no redil dos bons, dos corajosos e intimoratos.
Quanto a mim, reitero: se não advogo com freqüência não é por me carecer preparo, mas por saber, mesmo me prosternando ao poder da lei, seja formal ou material, ser o Direito, tal como queria Ihering, impotente nos páramos em que a Educação é jogada a um plano inferior nos projetos do Poder Público...
Muitas vezes, participando na condição de procurador numa lide,com a língua e com a pena, envergonho-me do modo como alguns operadores do direito a este tratam . O inescrúpulo é tamanho, que não me cabe aqui trazer nenhum deles à baila.É chocante... Advogar nesta terrinha significa, muita vez, recorrer, à fraude que insulta; ao descaso que desrespeita e à desfaçatez que envergonha.
Veja, por exemplo, a indignação de que estão tomados os profesores das universidades estaduais. Não é preciso ser jurista para comprender o imbróglio. Basta a recorrência ao Direito Natural para sentir estar havendo algo de podre na magna questão em que os professores se transformaram em vilões...Durma-se com esse barulho, companheiros...
Confio em que a questão seja resolvida a contento, não pelas boas graças deste ou daquele governante ou pela condescendência de prepostos ou asseclas, mas pela lógica natural das coisas de que o Direito deve estar à frente da vil prepotência, que deve dobrar-se, pela própria lei, aos primados da Lei...
No entanto, enquanto nâo vêm os bons e merecidos tempos, socorro-me do velho Diógenes, o cínico, e, no meu "barril", envolto nos lençóis da dignidade, hoje tão faltosa neste mundo velho sem porteira, espero, espero e espero...Afinal, diz a sabedoria popular: "não há mal que sempre dure..."
Reiterando a admiração que sempre votei a você, envio-lhe um forte e fraternal abraço, extensivo a todos os colegas: aos bons, aos não muito bons e aos ignorantes, na acepção etimológica do termo... Precisam revisitar o Oráculo de Delfos...
Esteado no art. 5º de Carta Política vigente, assino-me,
Francisco Hugo Barroso Martins Júnior.
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