JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

domingo, 24 de fevereiro de 2008

INFORMES SOBRE A REUNIÃO DE SEXTA FEIRA, DIA 22 DE FEVEREIRO


2a. EDIÇÃO DE HOJE, domingo, dia 24 de fevereiro de 2008
Queridos(as) amigos(as)
Na reunião de sexta feira foram abordados vários assuntos pertinentes à nossa causa PISO SALARIAL. Não se trata de uma ata. É apenas um resumo daquilo foi que tratado de mais relevante.
1. Havia uma solicitação da presença da Dra. Glayddes Sindeaux e do prof. Boaventura na reunião.
O prof. Boaventura foi contatado, mas informou-nos que estava de viagem para o Cariri.
Quanto à Dra. Glayddes, tentamos contato ao longo da semana e fomos informado através de seu escritório que se encontrava viajando.

2. Informou-nos o prof. Boaventura, por telefone, que a Dra. Glayddes Sindeaux esteve em Brasilia, acionando o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para que o pedido de correição feito por ela, já há algum tempo, fosse posto em pauta para a votação do pleno daquela Côrte de justiça.
O julgamento favorável por parte do TST, contribuirá de modo substancial para o imediato retorno da execução da ação.

3. Do ponto de vista da justiça estamos lutando em duas frentes: O Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Brasilia e o Tribunal Regional do Trabalho da sétima região (Fortaleza).

4. Estamos também com algumas ações diplomáticas e de pressão legítima. Essas exigem sigilo absoluto por enquanto. Todos sabem que há entre nós quem deseje tirar proveito pessoal ou político mesmo tentando passar a perna na categoria (o que não vai conseguir, evidentemente). Mais que nunca o cuidado precisa ser redobrado no blog e nas reuniões de sexta feira. Muitas outras ações não serão mais divulgadas na fase de preparação ou execução
Comentário:
Não é de nossa iniciativa e nem conta com a nossa aprovação a ida de alguns professores à SECITECE e/ou à PGE para tratar de assuntos relativos ao PISO SALARIAL. Do nosso ponto de vista a comissão não tem legitimidade para tanto. Falta-lhe também conhecimento de causa. Discutir, monitorar, pressionar quando a questão é PISO SALARIAL é temerário, não pode ser assumido por leigos ou ultracrepidários. Não deve ser assumido por nenhum de nós para não legitimar as incoerências do governo.
Quando decidimos não retornar à PGE o fizemos com absoluta consciência de que não podíamos representar a categoria por não ter delegação dela, concedida em assembléia específica e majoritariamente, e era inoportuno tratar sobre o assunto com o governo diante de sua intransigência e das agressões que ele praticava contra a categoria por parte da Dra. Silvana Parente e da PGE.
Uma (Dra. Silvana Parente) por desobedecer a ordem judicial de reimplantação do PISO e a PGE por utilizar meios não convencionais para obter a procrastinação da Reimplantação. O desembargador relator afirmou, em conversa com um professor da UECE, que o PISO ia quebrar o estado e que estava havendo "uma negociação entre o governo e a categoria e havia possibilidade de um acordo". São palavras textuais. Temos a informação, mas vamos preservar a fonte.
Não vamos aqui polemizar sobre a ineficiência dessa ingerência. Querem ir, ninguém poderá impedí-los. É uma opção. Mas, quem esteve na última reunião ouviu claramente quando foi dito que "o secretário de Ciência e Tecnologia (leia-se prof. René Barreira) tinha pedido para tratarem primeiro do PCCV e depois do PISO". Quem esteve na reunião ouviu claramente, repetimos. Protestamos na ocasião reafirmando que é por isso que não acreditamos nesse tipo de atuação. Ora, entendemos que a questão PISO SALARIAL precede todas as outras. É o nosso foco principal. Não podemos aceitar manobras diversionistas.
Não vamos mudar nossa diretriz. Apenas vamos ser mais cauteloso. Falar menos publicamente de nossas iniciativas. Não confiamos no governo e também naqueles que estão querendo auferir dividendos políticos às custas da questão já ganha do PISO SALARIAL.

Precisamos fortalecer nossa luta. Há divisões na categoria sim. Não patrocinamos nenhuma delas. Desde o final de 2006 estamos tentando aglutinar e organizar minimamente a categoria.
Só em abril de 2007 conseguimos fazer a primeira reunião, distribuindo pessoalmente panfletos, convidando pessoalmente os colegas, criando o blog.
Esse blog tem a história recente de nossa luta. Informações diretamente das páginas das várias instâncias. Tem sido uma construção penosa. Quem se deteve até hoje em avaliar a trabalheira que dá manter o blog no ar com tantas informações? Quem já fez uma estimativa das preciosas horas investidas na busca de informações? Quem tem acompanhado nossas idas aos órgãos da justiça, à juiza, à advogada? O PISO não é para nós uma obsessão, mas, com absoluta certeza tem sido uma prioridade, uma obstinação. Mas, a nós jamais caberá a paternidade e ou a exclusividade da luta. Estamos nela há menos de um ano como ativista. Muitos outros nos antecederam e se tentassemos resgatá-los teríamos aqui uma listagem longa de pioneiros dessa luta.
Leiam o blog. Resgatem todas as ações executadas com transparência.
Querem conhecer mais sobre a história do PISO procurem as valorosas profas. Helena Frota, Sandra Melo, Vera Couto, o prof. Paulo Bonavides e alguns outros.
Vamos prosseguir na luta. Sem desânimos. Sem olhar para trás. Sem medo dos obstáculos. Nosso compromisso exclusivo nesses dias que antecedem a nossa saída da UECE é com o PISO SALARIAL.
O que esperamos? Gratidão? Reconhecimento?
Em absoluto.
A partir de 1983 brigamos para entrar na UECE e abrir as portas para outros colegas concursados como nós. Lutamos até o fim. Quantos estiveram na reunião do CEPE que prorrogou nosso concurso por mais dois anos? Quantos reconheceram o nosso trabalho?

Quantos acreditavam que iriamos virar o jogo quando as Faculdades de Quixadá, Itapipoca e Crateús tiveram seus cursos cassados em dezembro de 1986 (vide jornal O POVO de 06/12/1986). Era fatal que isso acontecesse.Um mês antes da cassação dos cursos já desconfiávamos que ia contecer o pior (vide jornal O POVO de 05/11/1986 - página 6)Quantos se associaram a nós na luta pelo reconhecimento daqueles cursos? Tinha gente torcendo contra para ser transferida para Fortaleza. Houve até um professor que sugeriu o fechamento daqueles cursos (vide jornal O POVO- Opinião 03/06/90).

Mas os cursos foram reconhecidos seis meses após a nossa posse(16/08/87) na direção da Faculdade de Quixadá (29/01/88 - vide jornais O POVO e Diário do Nordeste de 30/01/1988).

Quantos, lá FECLESC, da FACEDI e da FAEC ainda lembram? Tem alguma placa comemorativa? Nunca quisemos nenhuma.

O que queremos?

O PISO por ser uma questão de justiça. Por merecermos uma velhice digna. Queremos concluir nossa carreira na UECE com mais uma vitória entre tantas outras. Não são bons e suficientes esses motivos?

Após essa luta a nossa missão estará cumprida e nossas ações definitivamente encerradas no capítulo UECE.Página virada.
Mas, por enquanto, estamos na trincheira sem nada temer. vamos dar trabalho. Estrebuchar muito ainda. Esse é o nosso jeito de lutar e só o imponderável poderá mudar nossa trajetória.
Uma boa semana e um grande abraço.
A rosa orvalhada é uma homenagem todas as mulheres envolvidas na nossa luta: professoras e pensionistas cujos companheiros se perderam na curva da estrada.
Ousar lutar, ousar vencer. Venceremos!!!

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