JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A NOTÍCIA, AFINAL


EDIÇÃO DE HOJE, TERÇA FEIRA, DIA 16 DE SETEMBRO DE 2008

QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS

Conforme anunciamos ontem, temos algumas notícias para os companheiros e as companheiras da longa jornada em busca do sonhado PISO SALARIAL.

Não nos foi possível a divulgação antes porque, de maneira responsável como nos convém, tivemos a preocupação de confirmá-las com outras fontes. Assim sendo consultamos 3 fontes diferentes e obtivemos a mesma versão. Não é sempre que isso acontece. Portanto, fica valendo como verdade aquilo que passamos a divulgar. Duas das fontes serão reveladas. A terceira que serviu de contraprova será preservada por razões estratégicas. Vamos logo ao que interessa:

1. Recebemos na manhã de ontem uma informação do Prof. Luiz Boaventura, presidente do SINDESP, dando conta de que a SEPLAG havia parado a apreciação da nossa situação porque priorizara a folha de pagamento dos médicos. Os médicos vinculados à Secretaria de Saude do Estado reivindicaram e obtiveram um aumento no salário-base além de outras vantagens a serem implantadas ao longo dos próximos dois anos,.através de negociação direta entre seu sindicato e o governo do estado. Isso representa, em termos de repercussão financeira, um reajuste de cerca de 200%.

Acrescentou ainda, o Prof. Boaventura que, na manhã de ontem, o contador Valdemar estaria reunido com os contadores da SEPLAG para a retomada dos trabalhos de avaliação de seus cálculos e o esclarecimento de dúvidas eventuais.

Ao longo do dia, e entrando pela noite, tentamos a confirmação. Nada conseguimos.

Na manhã de hoje entramos em contato com o Sr. Valdemar ( o contador que nós contratamos). Ele confirmou a informação do prof. Boaventura. Esteve de fato na SEPLAG conversando com os técnicos daquela secretaria. E disse mais: "os cálculos foram todos aceitos nos moldes propostos. Não houve objeções". A SEPLAG iria então produzir uma folha para que o governo conhecesse a repercussão financeira. E essa folha seria remetida para a PGE ainda ontem. Confirmou ainda o sr. Valdemar que, por necessidade de urgência, a SEPLAG havia de fato priorizado a folha dos médicos da Secretaria da Saúde do Estado e também a do DETRAN.

Hoje pela manhã fizemos a contraprova entrando em contato com uma fonte da SEPLAG que contou a mesma história sem acrescentar uma vírgula. Diante dessas confirmações, encorajamo-nos a publicar as informações. Neste tocante, o mais que correr por aí é pura especulação.

2. Um professor da UECE, colega nosso, que acompanha a TV legislativa, escutou e viu quando o Deputado Heitor Férrer provocou o líder do governo, Deputado Nelson Martins, sobre a reimplantação do PISO SALARIAL dos professores da UECE.

O sr. Nelson Martins afirmou que o governo iria reimplantar o "PISO SALARIAL de acordo com o texto constitucional considerando a referência ou o atrelamento ao salário mínimo até outubro de 1988". O sr. Nelson Martins só costuma falar aquilo que o governo quer que ele fale...

Fiquemos de sobreaviso porque a proposta do sr. Procurador Geral é outra. A referência ao salário mínimo, de acordo com o Dr. Fernando, deverá ser considerada até a mudança para o regime jurídico único (transição da CLT para o regime de estatutário). E, com certeza, já descemos até o limite da autoflagelação nesse processo. E o suposto "acordo" é vantajosíssimo. Para o governo, é óbvio. Para nós é o mínimo minimorum. Não há como negociar diferente.

Acrescente-se também que a categoria aprovou em assembléia geral, ocorrida cumprindo rigorosamente todas as formalidades, foi essa proposta. E não a que o sr. Nelson Martins está informando. Caso mudem as regras, perderá o governo a nossa credibilidade e nós não somos obrigados a aceitar uma proposta diferente. Seria tornada letra morta a assembleia geral. A categoria que fez a sua parte, seria vigorosamente afrontada. E aí só nos deixarão a alternativa de prosseguiremos com a ação na justiça.

Portanto, é hora de somarmos esforços e unificar as ações. Divididos como estamos estaremos fragilizados e presas fáceis do engodo e da má-fé. Não entendemos porque os grupos que defendem os mesmos interesses continuam divididos. Queriam o acordo, votamos o acordo. O que nos separa ainda?
Optamos por realizar as reuniões no SINDESP porque lá é o local apropriado. É o sindicato da categoria, responsável pela ação PISO SALARIAL. Não estamos lá por favor e temos sido muito bem tratados. O espaço e a participação são democráticos. Todos os que se inscrevem, ainda que seja para por "gosto ruim", nos fazer cobranças, nos criticar de maneira deselegante e dar palpites sugerindo ações inviáveis, têm a palavra assegurada. O portão está escancarado. Mas, há quem se reuna em separado buscando soluções mágicas. As atitudes de certas pessoas já nos fecharam as portas da quarta vara. É hora de nos irmanarmos e deixar de lado a vaidade e as pretensões pessoais. É um imperativo de sobrevivência da categoria.
Queremos crer piamente que o Sr. Nelson Martins não tem o aval do procurador Geral do Estado, dr. Fernando, o verdadeiro a autorizado interlocutor do governo, com delegação de competência tratar do assunto PISO SALARIAL e resolver o problema.
Não acreditamos em "retrocesso" como algumas pessoas estavam apregoando ontem. (Sinistrose pura, coisa de masoquistas) Até porque não se aplica o termo. Como pode retroceder aquilo que nem avançou ainda?

De qualquer modo, devemos ficar atentos.

É por essa e outras razões que insistimos na formalização da entrega da ata. Protocolar a ata é uma garantia de que a Assembléia Geral aprovou uma proposta emanada do governo. E a ata é precisa quanto à descrição da proposta. Assim sendo, independente da ação do SINDESP, um grupo de professores, daqueles que lutam pela reimplantação do PISO, vai protocolar a ata junto à PGE, arcando com as conseqüências desse gesto.
Como diria o nosso colega Fernandes, "vamos à luta".
Estamos e permaneceremos ligados. Grande abraço!
Leia nas próximas postagens: A lição dos médicos aos professores.

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