JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

DO COLEGA PROF. MARCONDES ROSA, POR E-MAIL


4a. EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA FEIRA, DIA 27 DE OUTUBRO DE 2008
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
O tema PISO SALARIAL está ordem do dia. Nas últimas postagens encontramos várias matérias e alguns artigos. O prof. Marcondes Rosa publicou no jornal O POVO de hoje o artigo que abaixo vamos transcrever. Leiamos com atenção:

Artigo
Piso: sal, sol, amanhã!
Marcondes Rosa de Sousa
O Povo - 27 Out 2008
Chão, dizem os dicionários, é o lugar onde pisamos. Na expressão "piso salarial', é o sal básico a nos garantir o caminhar e a vida. Apesar disso, 'piso salarial' é sintagma que, aos professores das instituições de educação superior do estado, tolda-se de conotações afetivas infelizmente não positivas para as relações entre o mundo acadêmico, o governo e a sociedade. "Piso salarial" foi conquista do mundo acadêmico no estado, quando Gonzaga Motta, ele professor da UFC e governador, o implantou após reclamado. Tasso Jereissati, logo a seguir, quando o estado vivia drama com suas apertadas finanças, impetra, em juízo, a suspensão do benefício. Sentença final do Supremo Tribunal Federal, 22 anos depois, dá ganho de causa aos docentes. O governo estadual, em recursos na fase da execução de sentença, tenta bloqueios a ela, buscando esperadas negociações...
Professor titular da UECe, dou testemunho. Tasso, governador, imaginava que as finanças do estado, à época curtas, tornariam tal piso "impagável". Daí, não aceitar, dos que ocupávamos "cargo de confiança", que sequer mediássemos a questão. E assim, se passaram... 22 anos sem negociações!
Agora, escuto de colegas docentes aposentados, queixas em crescendo a evocar Keynes: "O governo joga a questão para quando todos estivermos mortos". Ao governador, em evento no hall da FIEC, tento passar o clima de arranhões entre os docentes. E ele, após confessar tentativas suas de abertura e diálogo, replica-me: "Quem, no caso, tem razões para estar arranhado sou eu!..."
A hora é de esfriarmos a cabeça, sanar arranhões e mirar ambicionado amanhã. Para isso, con/versarmos - governo, mundo acadêmico, sociedade. E, nessa con/versa, vermos o 'piso salarial' a compor-se do sal e do chão a nos condimentar o ansiado amanhã!
Marcondes Rosa de Sousa
Professor da UFC e da UECE

marcondesrosa@gmail.com.br

Obs. do blog:

Querido amigo prof. Marcondes Rosa

Sua Excia. em conversa mantida com o prezado amigo, não foi fiel à verdade ..."após confessar tentativas suas de abertura e diálogo..."

Estamos monitorando essa questão do Piso Salarial desde abril de 2007 e você mesmo já esteve em algumas reuniões nossas no SINDESP para comprovar. Nunca houve nenhum gesto do governo no sentido da abertura do diálogo. O que houve foi "uma tese" do Dr. Fernando Oliveira, o interlocutor do governo, que nunca a assumiu como proposta. Mesmo assim, na nossa ingênua boa fé, nos reunimos em assembléia geral e aprovamos, por maioria, uma "proposta" em que abdicávamos de mais de 60% do que nos era de direito.

E o que ocorreu de lá até agora, meu caro Marcondes? Nada de concreto.

Para agilizar o andamento contratamos um contador e mandamos planilhas para a PGE e a ata da assembléia. E qual a resposta do governo via PGE?

No último contato que fizemos com o Dr. Fernando Oliveira, presentes também a advogada Dra. Glayddes e o presidente do SINDESP e pessoas respeitáveis como Pádua Ramos e José Guedes, entre outros também respeitáveis como o ex-Reitor Perípedes, o prof. Ary Sidou, o prof. Marcos Leopoldino, o que aconteceu?

O Dr. Fernando não nos deu nenhuma segurança. Foi evasivo.

E depois disso? Nenhuma resposta. Só o silêncio.

O governador, ele próprio, já recebeu outros professores da UECE. A nós do PISO nunca recebeu. Pode o querido colega e amigo mediar um encontro com o governador?

Aceitamos o desafio do "olho no olho" conversarmos com o governador. Mas, não pode demorar. Não podemos esperar indefinidamente. Agora, depois de 22 anos, temos pressa.

Pelo andar da carruagem o governo vai perder uma oportunidade histórica de resgatar pelo menos parcialmente a dignidade de nossa categoria.
O não cumprimento da palavra comprometida pelo Dr, Fernando Oliveira, seria mais um desencanto para a nossa sofrida categoria. Em nesse ponto eu concordo com Sua Excia, o governador. É aí que, diante dos nossos pósteros, ele vai sair "arranhado" nessa história do PISO.
Querido Marcondes: a nossa cabeça não está tão quente assim. Não há risco de fusão de nossos cérebros.
"Sem perder a ternura", vamos endurecer mais um pouco em nome dos enfermos e dos 168 que já partiram.
Continuaremos lutando nos tribunais, no limite de nossas forças, até que a justiça se imponha de maneira soberana e plena e obrigue o governo a pagar tudo aquilo que nos é devido. Sem mais concessões!
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Você que está em casa sem fazer nada escreva também. Vamos marchar juntos!!!

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