JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

segunda-feira, 23 de março de 2009

CARTA ABERTA AOS PROFESSORES DAS UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO ESTADO DO CEARÁ


EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2009

QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS

RECEBEMOS E ESTAMOS DIVULGANDO UMA CARTA ABERTA ENVIADA, VIA E-MAIL, PELO COLEGA PROF. ALDO MARCOZZI DA URCA. LEIAMOS:

Aos Professores da UECE, URCA e UVA

Caros companheiros de infortúnio

Temos contribuído, na medida dos nossos parcos recursos, com a causa do piso. Nestes tempos de refrega temos também observado a participação de alguns poucos combatentes nesta trincheira.

Em face disto nos ocorre a pergunta que não quer calar: somos somente nós os soldados no front? É de estranhar tal situação, pois há mais sujeitos comprometidos com esta causa. Há mais protagonistas interessados nos resultados desta peleja. E por quê os mesmos não se manifestam?

Comodismo, pusilanimidade, derrotismo, interesses espúrios, descrédito na justiça? As justificativas são numerosas. Somos uma classe e como tal temos uma representação eleita(sic) para salvaguardar nossos legítimos interesses quando os mesmos são afrontados. Teoricamente deveria funcionar desta forma. Quando o mesmo não se dá os representados adotam o comportamento da avestruz: enterram a cabeça em um buraco e esperam pelos acontecimentos.

Sou engenheiro por formação e portanto pragmático. Busco todas as alternativas para solucionar um problema. Causa-me espécie o fato do Sindesp não utilizar todos os meios legais disponíveis para denunciar o que vem ocorrendo em relação ao caso Piso Salarial. Os fóruns para denúncia são acessíveis e confiáveis. Os organismos (OIT, Anistia Internacional, CNBB, OAB, STF, etc.) estão abertos para acatar as justas reivindicações de quem se acha violentado em seus direitos. Por quê isto não é feito? A quem interessa protelar a solução? Quais interesses são colocados acima dos interesses da classe?

Para fundamentar o argumento transcrevo abaixo o artigo 24 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho: "Toda reclamação, dirigida à Repartição Internacional do Trabalho, por uma organização profissional de empregados ou de empregadores, e segundo a qual um dos Estados-Membros não tenha assegurado satisfatoriamente a execução de uma convenção a que o dito Estado haja aderido, poderá ser transmitida pelo Conselho deAdministração ao Governo em questão e este poderá ser convidado a fazer, sobre amatéria, a declaração que julgar conveniente."

Quero exortar o Sindesp e todos os que se abrigam sob a bandeira do Piso Salarial, a fazer uso irrestrito dos instrumentos disponíveis para abreviar a angústia de tantas famílias espoliadas ao longo da batalha.

São vinte anos de embate enfrentado todas as artimanhas do governo e quando a solução se avizinha mais e mais a vemos longe. Vamos à luta em respeito a todos os companheiros (180) que tombaram ao longo da campanha!

Prof. Aldo Marcozzi

Nota do blog: É isso aí meu caro Aldo Marcozzi. Não podemos "ficar do lado de quem não quer navegar" como diz o Paulinho da Viola na sua inspirada canção. Não podemos e nem devemos pedir permissão a ninguém para lutar em defesa de nossos legítimos interesses. Vamos agregar mais gente nesta trincheira de resistência. Se a correlação de forças parece favorecer ao nosso truculento inimigo, será que é porque a categoria ainda não começou a lutar de forma coesa?


Há pessoas que nunca se dispuseram a lutar. E, pelo contrário, desacreditam na causa e preferem ironizar os que lutam. Outros tentam desqualificar os que estão na trincheira.


Concordamos em gênero, número e grau com as ponderações do companheiro Aldo Marcozzi. A luta vai prosseguir. Jamais desistiremos. E se formos surpreendidos em alguma curva da estrada, outros prosseguirão. Não haverá tréguas, não haverá solução de continuidade. Não há mais negociação. Não há mais acordo. Agora será aquilo que, soberanamente, a justiça determinar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prof. Telmo, solidarizo-me totalmente com o nosso colega Aldo Marcozzi. Tenho dito aqui neste espaço que causa-me muita espécie a posição do SINDESP !!! Chego até a supor o motivo do silêncio sepulcral, que eu os conheço muito bem !!! Ah, como eu os conheço !!! Portanto, enquanto professor sindicalizado, e com minhas obrigações pecuniárias para com esse sindicato integral e totalmente em dia, exijo do SINDESP um esclarecimento a todas as indagações que os colegas professores estão fazendo,onde faço delas, as minhas !!! Prof. Célio Andrade.

Daniel Walker disse...

Concordo totalmente com a iniciativa dos colegas Aldo e Nonato. O bom seria que todos os professores fizessem um abaixo-assinado e enviassem ao Banco Mundial, CNBB, OAB, ONU, UNESCO, OIT aproveitando os textos dos dois colegas, os quais estão ótimos. E mais ainda, que o sindicado aderisse ao movimento encetado pelos dois valorosos colegas, informando tudo aos grandes jornais editados no Brasil e no Mundo. O planeta precisa saber o que o governo do Ceará está fazendo com os professores das três universidades.