EDIÇÃO DE HOJE, 20 DE MARÇO DE 2009
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Ao Banco Mundial
Prezados Senhores
Em face do trabalho desenvolvido por esta Instituição no contexto mundial, sempre a considerei idônea e responsável. No entanto, fatos recentes contestam este conceito.
O Governador do Ceará tem trombeteado através da imprensa a concessão, pelo Banco Mundial, de vultoso empréstimo ao Estado (US$ 240 milhões). Isto é um fato auspicioso levando-se em conta que o valor será revertido em Projeto de Crescimento Integrado (sic), cujo maior beneficiário espera-se seja a população.
É praxe nas instituições creditícias que a concessão de empréstimos seja norteada pelo critério de idoneidade por parte do contratante, o que não se verifica no caso presente. O (des)governo do Ceará vem sistematicamente (desde 2007), desrespeitando frontalmente decisão transitada em julgado na maior corte do país (STF), acerca de causa trabalhista dos professores das Universidades vinculadas UECE, URCA e UVA. Este comportamento significa não honrar a dívida com os professores.
Quero crer que o Banco desconheça tal comportamento e nestas circunstâncias solicitamos sua intermediação neste conflito. Caso isto não ocorra a cumplicidade acobertará a ilegitimidade e truculência dos atos do Governador.
Senhores, a prudência manda colocar as barbas de molho. Fiquem em estado de alerta. O calote se avizinha!
Prof. Aldo Marcozzi Macedo e Silva (URCA)
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