EDIÇÃO DE HOJE, 02 DE JULHO DE 2009
CARÍSSIMOS AMIGOS, CARÍSSIMAS AMIGAS
Ainda persistem os boatos. Gente de certa responsabilidade ainda ontem estava propagando "possibilidades absurdas" para confundir as mentes dos incautos. Não devemos nos deixar induzir por boatos. Os boateiros acabam fazendo o jogo do adversário.
A grande verdade é que as atitudes do Governo não mais nos supreendem. Mas, também é verdade que sua capacidade de torpedear o processo é finita. Fatalmente a sua munição um dia acabaria e seus artíficios e argumentos repetitivos e destituídos de fundamentação e de criatividade iam resultar inócuos. E além disso provocar sua condenação adicional como LITIGANTE DE MÁ FÉ como de fato aconteceu. Ignoraram as lições da lenda, da mitologia. A caixa de Pandora, por eles aberta, trazia, entre outros males, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. Esqueceram ou ignoraram que no fundo da caixa estava escondida a ESPERANÇA. Esperança que cultivamos desde o ínicio desta batalha. Nós nunca nos deixamos envolver pelo manto negro do pessimismo. Nos últimos tempos em que pese nossas limitações, a ESPERANÇA alimentou nossa justa indignação e nos fez manter funcionando o blog, retomando contatos, obtendo notícias de nossas fontes sempre fiéis e fidedignas.
O pedido de carga da PGE é mais um lance da guerra psicológica que querem impor a nossa categoria desde o início e que se esmerou, com requintes de perversidade, nos últimos dois anos.
O Departamento de Defesa norte-americano define guerra psicológica (ou PSYWAR) como:
"O uso planejado de propaganda ou outras acções psicológicas com o objetivo primário de influenciar as opiniões, emoções, atitudes e comportamento de grupos..."
Durante os últimos meses a PGE impôs um terrorismo sem bombas. Maltratou impiedosamente os benficiários do PISO, pessoas que exercem ou exerceram com dignidade seu ofício de professor, os que se encontram enfermos, os sucessores de 171 colegas que tombaram na batalha contra o inexorável.
Nos contatos que nós mantivemos na PGE percebemos claramente a insegurança de seus representantes. A proposta de "acordo" ou tese é sintomática: ganhadores não propõem acordos.
Alimentamos a firme convicção de que o opressor perdeu a guerra. O pânico se instalou no cerne do governo, não foi só na PGE que ainda é capaz de utilizar manobras como o pedido de carga para tentar reanimar um cadáver: a ação rescisória do governo que morreu em 01.02. 2007. Não teve desfibrilador que desse jeito. Nem massagens, nem respiração boca a boca. Nada surtiu efeito.
Se a PGE conseguisse reverter a derrota fragorosa do governo, todos os pilares do judiciário seriam atingidos e sua estrutura desmoronaria estrepitosamente. Estaria estabelecido o cáos institucional e o estado de direito democrático aniquilado. O fato inverteria, everteria e subverteria a ordem instituida. E, certamente, os srs. procuradores, mais sábios e inteligentes que juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores do País, teriam garantido uma cadeira de ministro no novo Supremo Tribunal Federal, totalmente submisso e genuflexo diante dos opressores. E seríamos outra Honduras ou outra republiqueta qualquer.
Desde a publicação do acórdão a nossa preocupação é outra. É com os questionamentos gerados pela implantação. As tentativas de rasteira na confecção da folha. Para evitar que isso aconteça é fundamental que nos mantenhamos vigilantes. Não podemos abrir a guarda. É hora de mobilização da categoria. Estamos chegando ao final. Como informou um grande jurista hoje: "consumatum est" (acabou). Na alçada jurídica o pesadelo acabou com a memorável decisão da desembargadora Dulcina Palhano:
“Atente-se que a interposição do recurso pretendendo discutir matéria transitada em julgado é meramente protelatório e ofende a dignidade da Justiça, merecendo o agravante a pecha de litigante de má fé.”
Como diria o general Júlio César : "Alea iacta est" (os dados estão lançados).
Obs. Consta que, apesar de não haver registro no site, os autos do processo foram devolvidos ao TRT. Confirmaremos oportunamente.
Um grande abraço para todos.
5 comentários:
Tão inadmissível quanto as tentativas do goveno de burlar os direitos dos professores é a letargia e a omissão do SINDESP.
Prof. Gilberto Telmo, suas palavras nos trazem muito conforto !! E o nosso (?!) Sindicato, porque não se manifesta ? Que coisa extranha ?! Estamos com um olho no seu Blog e outro nos desdobramentos para a implantação do nosso PISO !! Prof. Célio Andrade.
Caro Telmo:
Houve uma movimentação na Dra. Milena hoje dia 3. Retornou a posição concluso para despacho. Como hoje é dia de São Tomé será mais uma esperança?
Arnoldo
Caro Telmo:
Houve uma movimentação na Dra. Milena hoje dia 3. Retornou a posição concluso para despacho. Como hoje é dia de São Tomé será mais uma esperança?
Arnoldo
Prezado Arnoldo
Um colega percebeu que a base de cálculo do 13o. salário foi o mês de maio. Este e outros sinais nos fazem crer que, conforme dizia o Barão de Itararé (Aparecido Torrelli)"há algo no ar que não são só aviões de carreira".
Bom fim de semana. Grande abraço
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