EDIÇÃO DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 31 DE MARÇO (VIXE, TOMARA QUE PASSE LOGO!) DE 2010
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Na TV a mídia falaciosa prossegue divulgando o grande desempenho do PIB Cearense. Qaunto custou sua produção? E sua divulgação em horários nobres? Quantas viúvas de compoanheiros falecidos teriam suas pensões definidas pela justiça pagas?
Para onde vai o dinheiro dessa arrecadação fenomenal jamais vista em todos os tempos? Certamente não é para a Educação, para a Saúde e nem para a segurança pública. Leiam o Diário do Nordeste de Hoje, matéria de capa. Fortaleza é a capital mais violenta do Nordeste.; "O mapa da violência de 2010 revela alta de 119,55% nos números de execuções de crianças e de adolescentes de zero a 19 anos na região Metropolitana de Fortaleza."
"A capital lidera, no nordeste, a taxa de assassinatos referente à população de jovens entre 15 e 24 anos." Leia a matéria completa na edição digital do Diário do Nordeste. Basta clicar nos links sublinhados. Já são muitos anos de governos tucanos. Tasso, Ciro, Tasso (2 vezes), Lúcio e agora um neo-tucano. São 24 (vinte e quatro) anos. Se houvesse maior preocupação com a educação, os índices de criminalidade seriam menores. Faltando investimento na educação, a saúde da população fica comprometida e a violência se alastra. E aí, como dizia Tancredo "toda prosperidade será falsa". Não dá para esconder milhares de crianças que estão nos cruzamentos com plaquinhas "tô com fome" e que na realidade pedem dinheiro para comprar cola, crack e se drogar. E o governo não faz nada para direcioná-los para a escola. Algumas mulheres estão também nos semáforos acompanhadas de crianças. Algumas com uma criança no braço, outra segurando-lhe a mão e a terceira na barriga. E o governo o que faz? Acha tudo tão normal e não investe na educação dessas "mães".
Tem dinheiro, muito dinheiro para a mídia, antecipando a campanha pela reeleição.
Faltou investimento na educação, principalmente em recursos humanos. De que adiantou construirem CVTs e Liceus com excelente estrutura se os atores continuaram mal remunerados e desestimulados. Nas últimas tentativas de luta pela dignidade da categoria, seu órgão sindical APEOC e os próprios professores em greve foram ameaçados com severas multas pela justiça a partir de uma provocação da PGE.
A propósito, a justiça costuma ser ágil quando se trata de castigar os professores mas, é vacilante quando se trata de obrigar o grande caloteiro (o governo do estado) a cumprir uma sentença transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal.
"Violência cresceu em 2009 no CearáO ano de 2009 terminou com um saldo negativo para a Segurança Pública do Ceará. Em meio a uma crise institucional provocada por decisões polêmicas tomadas pelo titular da Pasta, Roberto Monteiro, a violência atingiu proporções nunca vistas no Estado. Os assassinatos foram o principal vilão das estatísticas da criminalidade urbana. Na Grande Fortaleza foram registrados 1.417 homicídios, contra 1.032 em 2008, o que representa um aumento de crimes da ordem de 37,3%.As execuções sumárias, ordenadas por traficantes de drogas e outros delinquentes, desafiaram as autoridades do Estado.
Os assassinatos de mulheres também aumentaram, assim como a morte de adolescentes. Em 2008 foram 93 mulheres mortas no Ceará. No ano passado este número subiu para 136, um salto da ordem de 46,2%.
Também em 2009, 165 adolescentes foram mortos somente na Grande Fortaleza.
Nem mesmo a compra de centenas de viaturas de luxo para a Polícia, o ingresso de mais 2 mil policiais militares no programa Ronda do Quarteirão e a extensão deste para as cidades da Região Metropolitana e outras do Interior, além do programa de reinteriorização da Polícia Civil (com a inauguração de novas delegacias) foram suficientes para frear a onda da criminalidade que se abateu sobre o Estado".
Nota do blog: Leia a notícia completa clicando non título da matéria ou no link IPAUMIRIM.
Obs. Não são só os professores que são oprimidos. Os policiais militares estão insatisfeitos com seus salários e suas condições de trabalho. Mas, a imprensa cearense, como fez com a manifestação dos trabalhadores da construção civil, optou pelo silêncio obsequioso e a subserviência ao governo do estado.
Leia mais na próxima postagem.
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