Tratava a referida notícia de mais uma derrota do Governo do Estado (através da PGE) junto ao Tribunal Superior do Trabalho. A notícia está publicada na íntegra nos sites do TRT e do TST. Quem quiser acessar é só clicar nas referidas siglas que são links e levam direto ao assunto. É nosso costume, sempre que possível, comprovar aquilo que aqui publicamos. Evidentemente, em alguns casos a comprovação fica difícil porque temos que preservar as fontes.
O estado do Ceará, em que pese o jogo pesado do governador e dos seus serviçais, tem colecionado derrotas memoráveis. Ultimamente tem sido derrotado nos seus planos de enganar a justiça e subestimar a inteligência de juízes, desembargadores e ministros. Se estivéssemos em um país minimamente sério onde os poderes fossem realmente independentes já teria ocorrido uma intervenção e o sr. governador já teria sido afastado e seus lacaios multados.
Infelizmente a lei ainda mantém muitas frestas que só os poderosos podem usar e por onde adentram os mais descabidos recursos. Isso sem falar nos caminhos tortuosos e mal iluminados que são percorridos. Nesta luta que o governo já perdeu tem valido para ele usar de todos os meios para postergar o cumprimento da cristalina sentença do Supremo Tribunal Federal.
Já mostramos aqui que o processo já percorreu por duas vezes um longo caminho desde a quarta vara da Justiça do Trabalho, passando pelo TRT da Sétima Região, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aportando no STF. Na corte suprema foi duas vezes julgado e por duas vezes transitou em julgado. A primeira vez foi em 10/10/1996 e a segunda em 01/02/2007 por conta de uma tal rescisória proposta pelo inconformado Governo do sr. Tasso Jereissate que atualmente disputa uma reeleição para o Senado onde pretende continuar defendendo os interesses próprios e de seu grupo.
Dois ex-governadores, segundo nossas preservadas fontes, estiveram no Supremo Tribunal Federal fazendo lobby. O primeiro foi o sr. Tasso Jeressaite que "convenceu" o sr. Ministro Sidney Sanches a engavetar o processo até a sua aposentadoria compulsória. O outro governador, sr. Lúcio Alcântara, foi mais além ao convencer o srs. ministro César Peluzzo, o relator da época, a mudar seu voto, votando contra nossos interesses. Teríamos perdido definitivamente, não fora a decidida atuação do ministro Marco Aurélio de Mello (presidente do STF na época) que avocou o processo para sia e corajosamente mudou o parecer e o acompanhou até o trânsito em julgado.
O argumento dos dois ex-governadores era de que iríamos "quebrar o estado" é falso e leviano. Ora , caros amigos e caras amigas, nós não podemos ser responsabilizados se o que nos é devido virou bola de neve. Maus pagadores correm esse risco.
Ademais, direcionamento equivocado de recursos públicos, desvios de finalidades, gastos públicos exagerados, licitações dirigidas, favorecimento de amigos e “pagamento de dívidas de campanha com o dinheiro público e toda a ordem de falcatruas é que comprometem o erário público e efetivamente contribuem para “quebrar o estado”
A intervenção e as sucessivas ações junto às cortes de justiça, através de seus procuradores do Sr. Tasso Jereissate, nosso maior carrasco, que prometeu manter o PISO SALARIAL em carta dirigida a nós em sua primeira campanha para o governo do estado, nem merece comentários.
Cabe porém manifestamos nosso repúdio ao gesto do Sr. Lúcio Alcântara que encerra sua carreira política melancolicamente por ter sido incapaz de um gesto de grandeza cumprindo as superiores determinações da Justiça. Não valeu nem o fato da sua esposa ser professora da UECE. A peça “brilhante e magistral” que submeteu ao ministro Peluzzo o fez mudar o voto. Foi aí que o governador, um intelectual, usou seu talento a serviço do mal.
Com certeza a História o soterrará na vala comum dos déspotas junto com o Sr. Tasso Jereissate e o atual governador Cid Gomes.
Nota do blog: O TÍTULO DA POSTAGEM SE REFERE A UMA DAS MUITAS AÇÕES QUE O GOVERNO DO ESTADO PERDEU NAS CORTES DE JUSTIÇA. NÃO SE TRATA DO NOSSO PROCESSO. ESPERAMOS QUE BREVEMENTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL TOME UMA ATITUDE DEFINITIVA E RIGOROSA CONTRA ESSES ABUSOS QUE AFRONTAM E FEREM A DIGNIDADE DA JUSTIÇA
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