2a. EDIÇÃO DE HOJE, 27 DE AGOSTO DE 2012
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
1. Alvará da UVA
Ansiosamente aguardado foi expedido hoje o alvará que libera recursos para pagamento de 4 parcelas da UVA, correspondentes aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro do longínquo ano de 2007, sem juros e sem correções. A dra. Christianne Diógenes autoriza a atualização dos valores. Leiamos:
"DETERMINO ao Sr. Gerente do Banco do Brasil S.A., ou a quem suas vezes fizer, que, à vista do presente ALVARÁ, expedido nos autos, efetue o pagamento DA QUANTIA ACIMA EPIGRAFADA, acrescida de juros e correção, se houver, da CONTA SUPRA, ao(a) beneficiário e/ou a seu(sua) advogado".
A quem possa responder: Por que a planilha de 2007 nunca foi atualizada se em todos os despachos das dignas juízas foi autorizado acrescer 'juros e correção se houver'? E, com certeza, há. Se fosse um IPVA da vida, devido ao longo de cinco anos, já estaria impagável, teria sido executado sem piedade e o veículo seria apreendido.
Vivemos em um país de dois pesos e duas medidas. Os poderosos, e nessa categoria se incluem os governos, tudo podem: oprimem os mais humildes, sonegam-lhes direitos, afanam o que lhes é devido. E ficam impunes porque continuam desdenhando da justiça e protelando o cumprimento de decisões emanadas das mais altas cortes de justiça (TST e STF).
Aos colegas da UVA nossos cumprimentos. Talvez ainda durante a semana poderão ter suas diferenças creditadas. Os que moram em Fortaleza deveriam amanhã mesmo se dirigir ao posto da Caixa Econômica do TRT e conversar com Dra. Lisete ou Kleber a partir de 10:00 horas. Devem levar CPF, RG, contracheque e comprovante de endereço. Os que moram em Sobral deve pedir orientação à profa. que faz parte da direção do SINDESP e o gerente da Caixa em Sobral. Procurem antes saber qual a agência. Os documentos necessários são aqueles explicitados acima
2. Fazendo ouvidos de marcador ou mercador
Minha saudosa mãe professora sempre usava a expressão "fazer ouvidos de mercador" quando não seguíamos suas orientações. Mas, a origem da expressão é terrivelmente interessante.
Nos tempos terríveis e vergonhosos da escravidão havia um personagem sinistro cuja profissão era de marcador. Ele marcava com ferro em brasa no corpo do escravo o nome de seu proprietário, como ainda hoje se faz em alguns lugares com os bovinos (Alguns fazendeiros usam um brinco que dói menos no animal).
Esses marcadores, por certo, eram pessoas por demais insensíveis porque não se abalavam diante dos gritos lancinantes das vítimas de sua crueldade (homens, mulheres e crianças).
Surgiu então a expressão "fazer ouvidos de marcador" para denominar pessoas que "não estão nem aí" para os apelos que lhes são feitos. Não seria o caso presente?
Nas nossas andanças temos encontrado muita gente. Perguntam-nos sobre o PISO. Falamos da campanha. Mostram-se indiferentes. Mudam de assunto. Alegam pressa. E tchau.Incrível.
Nas nossas andanças temos encontrado muita gente. Perguntam-nos sobre o PISO. Falamos da campanha. Mostram-se indiferentes. Mudam de assunto. Alegam pressa. E tchau.Incrível.
Com o tempo a expressão passou a ser fazer ouvidos de mercador (mercador seria uma corruptela de marcador). Adaptação de texto do blog de Mario Lopes cuja versão nos pareceu mais fidedigna ou verossímil.
3. "Dai-me uma alavanca e um ponto de apoio..."
A frase acima completa atribuída a Arquimedes de Siracusa (287 a.C - 212 a.C), um dos maiores cientistas da Antiguidade Clássica que pontificou na biblioteca de Alexandria, dizia: "Dai-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu removerei o mundo".
Não precisamos remover o mundo,mas precisamos da alavanca e do ponto de apoio. E vocês podem nos fornecer aquilo que nos falta para deflagar a grande ofensiva.
Eis a razão de nosso apelo insistente a velhos companheiros e companheiras da FECLESC (Quixadá), da FAEC (Crateús) da FACEDI (Itapipoca) pelas quais lutamos muito para reconhecer os cursos que foram cassados e finalmente reconhecidos.Apelamos aos colegas que participaram de nossas reuniões de sexta feira no SINDESP, a colegas da FECLI e FAFIDAM. Esperamos também mais contribuições do CESA, do CCS, do CCT, da veterinária, da URCA também da UVA. Com certeza vamos divulgar todos os nomes de doadores e o total arrecadado. Há colegas (no plural) que já contribuíram com o dobro do solicitado. Enquanto isso...
Já saiu a quarta parcela. Não há mais por quem esperar. Colaborem.
Um colega nos sugere que espalhemos outdoors em toda a cidade. De que jeito? Outdoors custam caríssimos. Mas, não descartamos nenhuma possibilidade de divulgação se nos fornecerem a alavanca e o ponto de apoio.
Grande abraço
16 comentários:
Caro Telmo;
A ideia dos outdoors é ótima, teria um grande efeito nesse período de campanha política. Iria causar um rebuliço. Mas, cadê o dinheiro? Agora, com a UVA recebendo suas parcelas, acredito que a arrecadação deva melhorar sensivelmente. O bom mesmo, para o caso obter considerável repercussão, é que pudéssemos atacar por várias frentes: outdoors,revistas semanais de grande circulação nacional etc. Contudo, quando se fala em doação, concordo com o Telmo: as pessoas mudam de assunto, fazem "ouvido de mercador". Lamentável...
Professores e Professoras:
Comumente, os sindicatos possuem um fundo de reserva e alguns prestam conta dos valores arrecadados. Então, que tal o SINDESP aproveitar esse momento ímpar, raspar a reserva que tem em caixa, colaborar com a causa do piso e depois, prestar conta de tudo? É uma excelente oportunidade para os dirigentes do nosso sindicato se redimirem perante os associados, mostrando que, afinal, estão do lado dos professores.
Respondendo ao colega:
O SINDESP deve ter um bom fundo de reserva por conta da arrecadação de 1% de nossos salários e mais as comissões da UNIMED. No entanto, não nos animamos a procurá-lo. Na quinta feira entramos em contato com a profa. Eroneide para saber o que estava faltando para o deposito da quarta parcela. Ela nos informou que setenta e cinco pessoas até então não tinham comparecido à Caixa para se cadastrar e regularizar suas contas. Pedimos a relação para divulgar no blog. Ela prometeu enviar por e-mail. Até hoje não mandou. Como é que vamos pedir dinheiro a quem sonega até informações de interesse da categoria?
Preferimos manter nossa independência. Se mais alguns companheiros e companheiras colaborarem nós chegaremos lá.
Basta aqueles que mencionamos nas últimas postagens.
Grande Telmo, depositei hoje a contribuição a que você sempre alude. Durante o mês de férias estive fora de Fortaleza e nãoi pude, pelo óbvio, atender de pronto a soicitação. Recorri à quarta parcela...
No banco disseram-se ser o cpf meio suficiente para identificar o depositante.
Aplaudo a idéia vinda de seu grupo e continuo à disposição para qualquer outra contribuição que vise à preservação do respeito aos nossos direitos, reconhecidos, decantados e ainda não de todo respeitados pelo poder público.
Abraços a todos.
Hugo
Prezado Telmo:
Adorei a informação sobre "fazer ouvidos de mercador". Essas suas intervenções só nos enriquecem.
Também acho que, devido a falta de disponibilidade demonstrada pelos dirigentes do SINDESP, nada devemos pedir a eles. Entretanto, se essa atitude de colaboração partisse do próprio sindicato, aí seria outra coisa...
Caro Prof. Telmo,
Esses juros e correções que o r. Despacho da Juíza se refere, são aqueles juros bancários decorrentes dos bloqueios judiciais feitos a meses e não liberados, assim os bancos são obrigados a corrigí-los conforme a Lei. A atualização da sentença transitada em julgada terá que ser feita em momento oportuno. Agora me pergunto, por que é que esses bloqueios referentes aos meses de 2007, não são feitos ao inves de mensais não se faz trimestral, pelo menos? isto é bloqueio de tres meses de uma vez só? Nesse ritmo, como até hoje o piso não foi implantado, o Estado nunca terminará de pagar, e mais, os professores sempre sairam no prejuizo. Acho que poderíamos fazer uma campanha, junto a 4ª Vara do Trabalho com o fito de se requerer o bloqueio não de apenas um mês, mas ao menos bloqueios de três meses seguidos, pelo mesmos assim, a conta do estado vai diminuindo.
Danilo Maracaba.
A “luta” agora é a direção do nosso sindicato junto à seccional de Sobral, afim de que seja enviada, “COM URGÊNICA” a relação dos colegas com seus respectivos CPFs sob pena da atrasada grana não nos ser repassada! Corre Profa. Agnes Peter! KKKKKK !!!!!
E muita incompetência envolta com uma enorme dose de irresponsabilidade deste dirigente! Arre égua!
Enquanto isso ... a reimplantação do Piso não sai!
E viva a República, a Justiça e o voto! Viva! Viva!
Prof. Célio Andrade.
Muito boa ideia, Prof. Danilo. Cabe à nossa advogada averiguar como poderemos transformar essa ideia em realidade, em um curto espaço de tempo. Afinal, a Dra. Glayddes também só tem a ganhar, se forem liberadas 3 parcelas por mês.
ENQUANTO ISSO, AS PENSIONISTAS E EXCLUIDOS ABSOLUTAMENTE NADA! TA VENDO TELMO? CADÊ O E-MAIL DA PROF. ERONEIDE QUE LHE PROMETEU? QUANDO DIGO QUE O NEGÓCIO É MUITO SÉRIO, É PORQUE É.
Prezado Professor Telmo, gostaria de informações a cerca do pagamento dos pensionistas, nós estamos sem nenhuma informação.
Obrigada
Gostaria de informações sobre os pensionistas, por que até o momento não sabemos de nada.
Obrigada!
Respondendo às indagações da Keyla Boaventura do caríssimo amigo Eduardo Rocha, filho do amigo de infância Anchieta.
Sobre as pensionistas sugiro que se dirijam à profa. Eroneide que faz parte da direção o SINDESP, é advogada, faz parte da Comissão de Reimplantação do Piso e mantém contato permanente com a advogada Dra. Glayddes Sindeaux. Seu telefone celular é 9998-7602.
O telefone do escritório da Dra. Glayddes é 3486-1188. Insistam. É um direito de vocês saber quando vai ser resolvido o problema das pensionitas.
Sucesso!!!
Caro Telmo:
Espero que agora, com o pagamento da 4ª parcela, os colegas colaborem com os 400,00. Ou estão conformados com essas parcelas pagas esporadicamente?
É bom lembrar que esse pagamento é algo incerto. Precisamos direcionar nossos corações e mentes para a reimplantação do piso, é isso que importa. Mas já vi colegas "fazendo beicinho" e "batendo o pé", dizendo que "iam pagar a contribuição", mas se aborreceram com isto ou aquilo, e, só de mau, desistiram de pagar! Como se estivessem prejudicando a alguém especificamente... Quanta falta de visão! Quanta imaturidade!
Sem falar que é exatamente essa cisão, essa falta de consenso o que mais alegra os nossos algozes. Sem união, sem colaboração financeira, sem investidas de qualquer espécie. Só temos de concreto a luta solitária, barulhenta e incansável do blog. Até o escritório de advocacia contratado nada nos informa, age no silêncio, mesmo dispondo de um canal de comunicação fantástico, que é o blog.
Uma sexta-feira de boas notícias para todos.
AS PENSIONISTAS,NADA!!!! PASSAMOS O TEMPO LIGANDO, E NADA FALAM, SO PARA ESPERAREM!!!!ISTO E UMA FALTA DE RESPEITO!!! PARECE QUE ESQUECERAM OS AMIGOS DE VCS QUE UM DIA JA CONTRIBUIRAM MUITO NA UECE!!!!!
Peço encaricidamente, que as pensionistas ou parentes, ou os excluidos que fazem parte dos 166 injustiçados pelo irresponsável SINDESP, que ao se pronuciarem aqui, que por favor se indentifiquem, pois precisamos nos unir, para tomarmos alguma providência. do jeito que está não pode ficar! FORA BOAVENTURA!! FORA BOAVENTURA!!!!!!!!!!
Minha contribuição no valor de R$400,00 foi dada. Caso essa comissão tenha necessidade de comprovante estou com ele em mãos. espero que a maioria dos colegas percebam ea necessidade dessa contribuição imediata. Sugiro um fundo mensal de R$50,00 para suprir eventuais ações. Abraços.
Prof Tarcisio Holanda
CCT- UECE
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