JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

terça-feira, 17 de setembro de 2013

CAJUAZ, O INOXIDÁVEL, ESCREVE: DIABÉISSO?

EDIÇÃO DE HOJE, TERÇA FEIRA, DIA 17 DE SETEMBRO  DE 2013
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS

 Do nosso preclaro amigo prof. Cajuaz recebemos o artigo que estamos submetendo à leitura de nossos leitores:

Diabéisso?

Todo idioma, na sua oralidade, possui certas peculiaridades que a língua escrita não aceita ou as aceita com certas restrições.
Existem muitos exemplos. Eis alguns: Vamos embora= vambora; outra hora= outrora; vossa mercê = você.
Diabéisso é, também, um desses exemplos, resultado acrossêmico da expressão “Que diabo é isso”.
Acrossemia é, pois, o processo de formação de palavras pela combinação de sílabas ou fonemas extraídos dos elementos de um nome composto ou de uma expressão. É muito comum na Língua Portuguesa. É resultado da economia vocabular, muitas vezes, própria da oralidade. Da expressão “Que diabo é isso” resultou diabéisso. De expressão virou uma palavra com o sentido oracional.
Muito usado no Nordeste, exprime espanto e indignação quando se estranha ou não se reconhece alguma coisa ou atitude de alguém.
Mas...  Diabéisso vem a propósito de quê?
Há uma história. Os professores das Universidades Estaduais do Ceará travam desde 1987 uma batalha judicial. Percorreu todos possíveis meandros da justiça para que o Estado reconhecesse a Lei do Piso promulgada em 1986 pelo então governador Gonzaga Mota.
A saga dos professores já completou bodas de prata.
Todo começo deve ter um fim.
Em 2007 foi prolatado pelo Supremo Tribunal Federal: O piso dos professores das universidades estaduais do Ceará é constitucional e deve ser implantado.
O Supremo falou, a causa terminou. Não foi bem assim. Indignação.     Diabéisso?
O Supremo mandou executar. Houve início da execução. Foi suspensa.
Recentemente um juiz do trabalho do interior, para isso convocado, concedeu uma liminar suspendendo a execução. Diabéisso?
Recursos, recursos, recursos, recursos... Diabéisso?
A saga continua. Diabéisso?
O governo do estado reconhece a derrota, em chamado de litigante de má e improbus litigator e vem com um acordo espúrio, parece que foi ele quem ganhou a questão, como meio de escamotear a verdade e as decisões do TST e do STF. O Tribunal não reage para fazer valer a decisão do Supremo. Parece que há mancomunação. O responsável pela emissão do parecer senta-se sobre o processo. Os professores não aceitam o acordo e querem somente que seja feita a execução e a implantação como determinam o Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal. Então, a implantação do piso deve ser feita conforme decisão do TST e c’est fini. Diabéisso?
Um dos magistrados, que já havia julgado o mérito da questão, numa das sessões do TRT7, retroage e pede vistas do processo. Julgou sem conhecer?  Diabéisso?
Medo ou outra coisa pior? Diabéisso?
Será que o TRT 7ª é superior ao TST?  Diabéisso? Será que o TRT7 tem medo do governador? Diabéisso.
Senhores membros do TRT7, o posto que ocupam nada tem a ver com o governador .Foi conseguido por méritos próprios. Por que não decidir? Diabéisso?
Por que não colocam um ponto final nessa pendenga já resolvida e declaram o direito dos professores? Diabéisso?
Essa demora do reconhecimento de um direito líquido não só enlameia o TRT7, mas macula o TST, o STF e enodoa toda a Justiça brasileira. Diabéisso?

Prof.Cajuaz

Quanto à "proposta" do governo, lembramos uma quadrinha que, na nossa adolescência, lemos em livro de escritor paraibano cujo nome se perdeu nas brumas da nossa memória que já começa a falhar:
"Deus te pague a tua peia
Deus te cubra de preguiça
No fundo do inferno se veja
Com toda a tua mundiça"



5 comentários:

Prof. Manoel Azevedo disse...

Artigo simplesmente sensacional. Mais uma vez, parabéns, Prof, Cajuaz.

Manoel Azevedo

Anônimo disse...

Prof. Cajuaz, toda minha insignificante reverência pelo texto!

produções assim deveriam, sob o meu ponto de vista, percorrer todas as redações dos matutinos alencarinos! Todas!

Enquanto isso, esperemos mais um punhado de dias visto que o honrado Desembargador Relator entrou de férias! Ninguém é de ferro! rsrsrs!

Mas, sob o ponto de vista do MAR, quem BALANÇA é a terra! Parabéns!

E Viva a Democracia e a Justiça! Viva!
Prof. Célio Andrade.

Anônimo disse...

O artigo do Prof. Cajuás com o titulo "Diabéisso" deve ser aproveitado para divulgação nos jornais com pequenas adaptações. Nossa equipe editorial deve firmar uma parceria, usando a própria UECE, com jornais como O POVO e divulgar o que está acontecendo.

Anônimo disse...

Prof.Cajuaz
CONVERSANDO COM DEUS AGORA PELA MANHÃ, ELE ME DEU A RESPOSTA PARA A INDAGAÇÃO DO PROFESSOR CAJUAZ. O QUE DIABOÉISSO? ELE ME DISSE FILHO, É O DIABO DO PODER ECONÓMICO E POLÍTICO, COMO TAMBÉM O JOGO DE INTERESSES SE SOBREPONDO A JUSTIÇA E AOS HOMENS DE DIGNIDADE INSUBSTITUÍVEL. MAS ELE TAMBÉM ME DISSE “ FILHO,TENHA CALMA E FIQUE TRANQUILO, NUNCA PERCA A ESPERANÇA, PORQUE SE A JUSTIÇA DOS HOMENS FALHAR COM CERTEZA A DE DEUS NUNCA FALHA.O MAL NUNCA VENCERA O BEM”. Prof. Ricardo Bacurau – URCA.

ricardo bacurau disse...

NO comentário que fiz sobre o texto o que DIABOÉISSO, não me referir aos homens de dignidade insubstituível, mas sim ao homens de dignidade SUBSTITUÍVEL, ou seja, aqueles que substituem sua dignidade ao bel prazer das suas conveniẽncias, seja pelo interesse económico, politico ou pessoal, e tem muitos fazendo isso nesse processo, de todos os lados: dos professores, do governo e principalmente da justiça.
Prof. Ricardo