DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
CÉLIO ANDRADE ESCREVE: A PGE, O DEBOCHE À 4ª. VARA E NOVOS AGRAVOS!
EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA FEIRA, DIA 27 DE JANEIRO DE 2013 QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Vamos reproduzir aqui o artigo do incansável prof. Célio Andrade para ampla discussão, reflexão e comentários:
A PGE O DEBOCHE À 4ª. VARA E NOVOS AGRAVOS!
Colegas de
“dignidade insubstituível”, como é do conhecimento de todos (?!) nós, no dia 8 (oito) de
novembro do ano passado (2013),
conforme fac-símile em meu poder e no
daqueles que receberam, via e-mail’s
cadastrados, o douto Procurador Fernando Oliveira, representado o Governo do
Estado, digitou e assinou uma PETIÇÃO AVULSA, inovando na esteira da
“ampla defesa e do contraditório” junto ao Supremo Tribunal Federal, e, ainda, CONTRARIOU,
a Carta Magna, conforme registra nossa defesa em seu Agravo Regimental para
estancar o processo do nosso Piso Salarial em execução na 4ª. Vara, in
verbis:
Art.
102 -Compete ao Supremo
Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
cabendo-lhe: (sic).
i)ohabeas corpus, quando o coator for
Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou
funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo
Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única
instância; (sic).
“L - a reclamação para a preservação de sua competência e garantia
da autoridade de suas decisões;” (sic),
bem como à Súmula No. 734 do Supremo Tribunal Federal -
STF,
in verbis:
“STF - Súmula nº 734- Cabimento - Reclamação de Ato Judicial Transitado em
Julgado - Alegação de Desrespeito a Decisão do STF – Posterioridade. Não cabe reclamação quando já houver transitado em
julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo
Tribunal Federal.” (sic).
O “ATO
TRANSITADO EM JULGADO” aqui referido pelos dizeres da determinante Súmula,
no nosso caso já ocorrera, segundo nossa defesa, e o foi em 11
de OUTUBRO de 1996,
portanto há mais de 6.300 diasou
precisamente há 17 ANOS, 3 MESES e quase duas dezenas de dias! É pouco? Onde ficam os serviços da
tutela jurisdicional que o Estado, através do Poder Judiciário é nos OBRIGADO a
dar?
Mas, depois de conversar muito
com o Anjo Gabriel e seus Arcanjos, e, depois, com Javé, quem sabe, no período
compreendido entre a assinatura posta pela douta autoridade estadual naquele
surreal documento e a data do protocolo junto ao Gabinete do Supremo Ministro Luiz
Fux, seu Relator, onde adormecia a Reclamação Trabalhista número 8.613, durou
mais de 12 (doze)
dias visto que o mesmo ocorrera tão somente no dia 20 (vinte) do mês supracitado, com
um detalhe inesquecível: a mesmajá havia transitado em julgado pelo PLENÁRIO daquela
Superior Corte, e o foi no dia primeiro de dezembro de 2011, portanto há 2 ANOS2 MESES
e mais de uma quinzena
de DIAS! E o Ministro Fux se esqueceu deste pequeno e insignificante
detalhe!Ufa!
Para não me alongar e chegar onde
desejo, vamos mais diretamente aos NOVOS fatos:
1) O Supremo Ministro Luiz Fux canetou no
ruma da 4ª. Vara sem sequer considerar o que estava “rolando” na 3ª. Turma do
TRT do Ceará, e mandou que a honrada juíza Sandra Siqueira, responsável pela
execução do nosso Processo, suspendesse os bloqueios da UECE e da URCA e que o
Governo litigante de má fé (sic),
implantasse em 30 DIAS o nosso PISO SALARIAL naquilo que ELE achasse
INCONTROVERSO os valores, e ponto final!;
2) Pinço, para deleite de todos e reflexão
daqueles que nos leem o que escreveu e assinou o Supremo Ministro:
3) “Em face dessas circunstâncias, e, em
particular, dos valores constantes das tabelas que, em muitos casos, EXTRAPOLAM
o TETO de remuneração no serviço público, DESCONSTITUO OS CÁLCULOS apurados até
então no âmbito da Justiça do Trabalho e DETERMINO ao juízo da execução que,
(...) intime a parte executada para se manifestar acerca das tabelas de
remuneração apresentadas nos autos da execução, ficando PROIBIDO a realização
de novas ORDENS JUDICIAIS DE BLOQUEIO com base nos cálculos DESCONSTITUÍDOS por
esta decisão. Concedo, por outro lado, ao Estado do Ceará, o prazo de 30
(trinta) dias para a COMPROVAÇÃO, nos autos, de que CUMPRIU a parte
INCONTROVERSA dos cálculos!” (sic – grifos meus).;
4) Ocorre que em vez do Governo “improbus
litigator” (sic) comprovar junto à
4ª. Vara o que ORDENARA o Supremo Ministro Luiz Fux, que é INCONTESTAVELMENTE a
Vara de execução, o lúcido representante do Governo, na pessoa do bacharel
Érlon Moreira Pinto, Procurador do Estado do Ceará, OAB/CE 9.666-B, protocola
nova Petição no STF, sob o número 51/2014.51 no dia 2 (dois) de JANEIRO do
corrente ano (que homem para trabalhar, nem “imprensar” “imprensou” o feriado,
diferentemente de outrem, hein?) no apagar das luzes precisamente às 18h18min:44seg,
e dentre suas costumeiras bazofias ele registra, sem a menor cerimônia e
parecendo com muita intimidade, o seguinte: no primeiro momento ele informa em
seu primeiro parágrafo a Sua Excelência o Supremo Ministro Luiz Fux, que ainda
se encontra PENDENTE de julgamento Embargos Declaratórios com efeitos
INFRINGENTES, onde foram decididos que a competência para RESOLVER ESTAS NOSSAS
PENDENGAS JUDICIAIS DO NOSSO Piso Salarial, é a JUSTIÇA COMUM e não a Justiça
do Trabalho. Ou seja, o Procurador do Estado lhe dar um puxão de orelhas e um
carão e, no segundo momento, ele REQUER que seja marcada uma AUDIÊNCIA (de
conciliação, pergunto eu?) para que seja DEFINIDO um CRITÉRIO para a
IMPLANTAÇÃO do nosso Piso Salarial! Ou seja, ele não quer nem ver a 4ª. Vara!
Por que será? E cadê a ordem do Ministro para na Vara de Execução “ (...) se
manifestar acerca das tabelas de remuneração apresentadas nos autos da execução”
(sic) que ele acha CONTROVERSAS
(sic)? Isso a PGE não sei porque não fez até agora e o prazo já foi
para as calendas!
ARROGÂNCIA
5) Continuando com sua arrogância e a clara
intimidade, fruto da conversa que ele teve com as divindades no princípio
mencionadas, creio eu, ele IMPÕE ao Supremo Ministro que se não houver
“entendimento” (sic), ele,
simplesmente implantará o Piso Salarial, do jeito que ele entendeu, e, para
apenas para os 17 (dezessete) “substituídos” eleitos o resto ficará chupando o
dedo – e ai, lê-se atrasados e os benditos e nunca jamais vistos PRECATÓRIOS,
claro! E cadê a relação dos eleitos e dos acudidos que ninguém viu ainda? Mas,
vamos atrás! Já solicitei verbalmente a nova direção do nosso Sindicato se ele
possui esta sacrossanta relação e até agora, como sempre, o SINDESP me deu calado
por resposta! Deixa as águas de fevereiro baixar na Ilha da Fantasia (Brasília)
que vamos saber quem foram eles! E queremos saber para simples conferência e
nada mais! Só isso!
Muito bem! Ora, se o Governo litigante de má fé já considerou
que IMPLANTOU O PISO para os colegas “substituídos”. Se ele considerou que a
OBRIGAÇÃO DE FAZER está cumprida e é exatamente assim e nada será diferente do
que como está; se ele considerou que já ENCERROU A CAUSA porque cumpriu às
ordens do Supremo Ministro Fux, eu lhes faço uma safadinha pergunta caro colega
de “dignidade insubstituível”: para que servem estes novos Agravos e Embargos
protocolados, todos na undécima hora, na semana passada junto ao TRT? Para quê?
O Processo 39300.5.07.004 não já ACABOU? Ou será que ele está vendo o Cão
comendo mariola?!
Bem, mas vamos aos NOVOS acontecimentos para que todos saibam:
A) No
dia 29 de novembro do ano passado (2013), o honrado Desembargador Jefferson
Quesado Júnior, através do Despacho No. 00144/2013, EXTINGUIU a purulenta Ação
Cautelar Inominada, exarada pelo IMPEDIDO juiz convidado a fazer às vezes de
Desembargador e ter assento à 3ª. Turma do TRT, Judicael Sudário de Pinho onde
ele – como dissemos recentemente a algumas autoridades – se possuísse o mínimo
de bom senso jurisprudencial e nutrisse um grão de areia de imparcialidade, teria se
considerado impedido de julgar qualquer ato contra nós porque assinou no dia 01
de abril de 1992 petição na condição de Procurador-Chefe da Procuradoria
Judicial (sic) conforme fls. 28/29 do
Processo N. 004.92.0393-01 nos autos da Ação Trabalhista. Apesar de
transcorrido mais de 21 ANOS e OITO
MESES, o tempo não lhe ISENTA deste IMPEDIMENTO nunca! Ele estará IMPEDIDO para
seculum
seculorum, amém! É a regra!;
B) Transcorridos 20 (vinte) dias do
DESPACHO de Sua Excelência acima citado, a PGE protocola junto ao seu Gabinete
AGRAVO REGIMENTAL contra a DECISÃO do honrado magistrado! Tem mais:
C) Já
no dia 08 (oito) do corrente mês (janeiro) o honrado Desembargador Jefferson
Quesado Júnior, exarou DESPACHO nos seguintes termos, in verbis:
“Visto
etc. Face à certidão de Id 189150, dando conta de que NÃO HOUVE RECURSO CONTRA
A DECISÃO de Id 159291 que EXTINGUI o presente mandado de segurança e nada mais
havendo a providenciar, ARQUIVE-SE OS AUTOS.” (sic
– grifos meus).
A EXTINÇÃO da qual se refere o ilustre Desembargador é a do
Processo 0800075-69.2012.5.07.000 em que o senhor Procurador do Estado do
Ceará, João Régis Nogueira Matias, no dia 19 de DEZEMBRO de 2012, portanto há
exatos UM ANO, UM MÊS e poucos dias, protocolou junto ao Gabinete da
Presidência do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará, Mandado de Segurança com
Pedido de LIMINAR, solicitando que fossem IMPUGNADAS as Planilhas da UVA e
outras dezenas de BAZÓFIAS como por exemplo: 1) que não podia haver IMPLANTAÇÃO
para PROFESSORES APOSENTADOS E FALECIDOS (sic);
2) que serão analisadas as providências a serem tomadas também no que tange ao
ocorrido, assim como já foi feito em relação aos servidores da FUNECE e URCA
etc. Um detalhe: “as providências” (sic) citadas é o Processo de Improbidade
Administrativa que, aliás, tanto o ex-Reitor da UECE como seu Procurador foram
ABSOLVIDOS pela 8ª. Vara da Fazenda Pública, cujo juiz foi o Dr. Francisco
Luciano Lima Rodrigues, conforme Diário Eletrônico da Justiça, edição 833, segundo
caderno, p. 233 do dia 13 de janeiro próximo passado! Parabéns a ambos são
nossos votos! Afinal a mentira tem pernas curtas!
D) Pois não é que na undécima hora do dia
23 do corrente mês, quinta-feira próxima passada, a ínclita PGE protocolou
junto ao gabinete do Desembargador Jefferson Quesado Júnior, outro AGRAVO
contra o arquivamento acima referido e que, segundo nossas fontes, será agora
julgado pelo PLENO DO TRT! Estas são as últimas da PGE!
Agora digo eu, sentado aqui no meu
insignificante trono, coçando o juízo, sendo um poço de mágoas e um oceano de
desilusão com a Justiça de meu País, hoje, numa peínha de nada de ser quase
bolivariano: MAS O PROCESSO NÃO JÁ CHEGOU AO FIM LÁ NO GABINETE DO SUPREMO
MINISTRO LUIZ FUZ, contrariando a Constituição Federal, o Regimento do Supremo
Tribunal Federal e as mais comezinhas normas de defesa e regimentais, onde até
o estudante do primeiro semestre do curso de Direito da UVA sabe disso?
A não ser que tudo isso fora fruto de
obra e milagre do longo e proveitoso colóquio que acontecera entre o Anjo
Gabriel, seus Arcanjos, Allah e os ungidos daqui do andar de baixo, caso
contrário, está tudo errado, ou não? Afinal, milagres existem! Principalmente
certos MILAGRES, e só Jesus Cristo SALVA, ou não? Ora, ora, ora!
CHEGA DE PROCRASTINAÇÃO
Por fim, porque agora todos estes
petitórios protocolados junto ao TRT, visto que eles, neste momento de
ecumênico “te deum”, nem para
PROCRASTINAR a prestação jurisdicional que ESTAMOS a esperar há mais de 27
ANOS servem mais, ou
servem?
Eu disse a uma autoridade judiciária
recentemente o seguinte: que assim como foi feito no Supremo Tribunal Federal
através do Ministro Presidente Joaquim Barbosa quando do encerramento do
julgamento do MENSALÃO, ao perceber que uma banca de reluzentes e caríssimos advogados
iria protocolar toda semana agravos, embargos, petições, memoriais etc., no
escopo único e exclusivo de procrastinar para “secula seculorum” a execução das
penas, ele, simplesmente deu um murro na mesa, considerou o processo TRANSITADO
EM JULGADO – que é o nosso caso do Piso Salarial; há similitude no seu desfecho
jurisdicional – e, doravante, não acatou mais nenhuma manobra e começou o
cumprimento dos serviços jurisdicional, no caso, a PRISÃO DOS MENSALEIROS
inocentes! Ah, coitados!
Por que não fazer isso conosco também,
perguntei? Afinal, estamos a esperar por essa prestação jurisdicional há mais
de 27 ANOS e NADA! Cerca de 218 colegas já foram a óbito! O “cabra” – disse, eu,
exatamente assim a autoridade - encontra uma “VÍRGULA” mal colocada num
despacho e entra com um Embargo de Declaração, um Agravo Regimental etc.,
etc.? E o fim disso nunca chega? A autoridade com quem tive o colóquio
remexeu-se na cadeira e .... !
E Viva o socialismo FULL HD! Viva! E
Viva a República, a Democracia, a Justiça e o VOTO! Viva! Viva!
Prof. Célio Andrade.
AMANHÃ IMPORTANTE ARTIGO SOBRE JUS SPERNIANDI, LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ E OUTROS TEMAS DE NOSSO INTERESSE, PUBLICADO NO SITE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - STJ
FIQUEMOS AGORA COM SARAH CHANG E A ORQUESTRA SINFÔNICA DE MONTREAL INTERPRETANDO TCHAIKOVSKY
BOA NOITE!!!
4 comentários:
Ricardo Bacurau
disse...
SERÁ QUE DÁ PARA ACREDITAR EM ALGUMA COISA SÉRIA NESTE BRASIL?
Talvez a confusão jurídica seja provocada pela pge propositalmente. Só o Supremo pode dar um basta, ameaçar o governo de intervenção e mandar implantar.
4 comentários:
SERÁ QUE DÁ PARA ACREDITAR EM ALGUMA COISA SÉRIA NESTE BRASIL?
E como dizia o velho Rivocildo: "vixe maria, valei-me nossa senhora, que situação, que país é esse"?
E como diria o velho Rivocildo: "vixe maria, valei-me nossa senhora, que situação, que país é esse"?
Talvez a confusão jurídica seja provocada pela pge propositalmente.
Só o Supremo pode dar um basta, ameaçar o governo de intervenção e mandar implantar.
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