PARALISIA CONTEMPLATIVA: O TEMPO CONSPIRA CONTRA NÓS!!!

EDIÇÃO DE HOJE, TERÇA FEIRA, DIA 08 DE ABRIL DE 2014

Nesta edição vamos apresentar algumas constatações do professor Célio Andrade e as considerações do colega e amigo professor da UECE Jesus Dias Cabral.

PARALISIA CONTEMPLATIVA

CONTEMPLAÇÃO

Prezados colegas de "dignidade insubstituível", com as devidas proporções, esta seria o que o supostamente "nosso" sindicato deveria fazer junto a quem melhor entendessem, para "movimentar" a REIMPLANTAÇÃO do nosso Piso Salarial!

Observem o seguinte:

RESPONDA QUEM SOUBER

1)      No dia 20 de novembro do ano passado (2013), a PGE protocola PETIÇÃO AVULSA junto à Reclamação Constitucional 8.613, cujo Relator é o Ministro Luiz Fux, solicitando com muitas bravatas e fáceis mentiras, a suspensão da execução para as coirmãs UECE e URCA;

2)      No dia 28 de novembro do ano passado (2013), o honrado Supremo Ministro acreditou no que lhe fora soprado ao pé do ouvido e suspendeu os bloqueios. E, pior, a juíza da 4ª. Vara que cuidava da execução entende, não sei por que, que a suspensão estava incluída a UVA sem que a mesma tenha sido citada mesmo que fosse de “raspão”;

3)      No dia 09 de dezembro do ano passado, a nossa defesa protocola Agravo Regimental em Sede de Reclamação Constitucional solicitando que o Supremo Ministro reveja sua decisão monocrática por ilegal. Prestem bem atenção: neste momento a nossa defesa se manifesta! Ai ficou a aguardar o retorno das férias no mês de janeiro da Colenda Superior Corte e, consequentemente, a aguardar por quem não ficou de vir;

4)      No dia 02 de janeiro do corrente ano, a PGE se movimenta e através da Petição No. 51 protocolada junto à supracitada Reclamação Constitucional 8.613 informa ao Min. Luiz Fux que CUMPRIRA A OBRIGAÇÃO DE FAZER! Em outras boas palavras, havia implantado no dia 27 de dezembro do ano anterior o nosso Piso Salarial só que à sua maneira, a valores que ELA considerava INCONTROVERSOS, e nossa defesa nada faz e fica a aguardar o Despacho do Min. Relator que estava de férias. Ou seja, ficamos novamente a esperar por quem não ficou de vir;

5)      No dia 24 de fevereiro do corrente ano, o Supremo Ministro Luiz Fux resolve, não se sabe muito bem por que, encaminhar o processo para que a Procuradoria Geral da República se manifeste, o que os entendidos dizem que não há nem havia nenhuma necessidade de tal encaminhamento. E nossa defesa fica a ver o tempo passar e nada faz protocolarmente, sabendo e conhecendo que a fera que traiçoeiramente nos ataca não dorme de touca. Nós, sim, parecemos dormir! Continuemos o calendário;

6)      No dia 05 de março próximo passado, a PGE – que não dorme de touca – protocola nova Petição junto a Reclamação Constitucional 8.613, registrada sob o número 8.620 e solicita ao Ministro Luiz Fux que mantenha a decisão de anulação dos tais cálculos das planilhas apresentadas à Vara de Execução - 4a. Vara – porque elas haviam sido elaboradas por pessoas incompetentes; que quem deveria julgar este processo era a justiça comum à luz do Despacho do ex-ministro Eros Grau etc., etc., e, de novo nossa defesa não se manifestou oficialmente e nada fizemos, e nada foi feito e ficamos – e ainda estamos – a aguardar o bendito Parecer da Procuradoria Geral da República, “coisa” que esperamos por quem nunca ficou de vir;

7)      No dia 25 de março a PGE – que não dorme de touca – protocola junto ao TRT dois Recursos de Revista questionando as decisões tomadas pela 3ª. Turma, dos Processos, de relatoria do Desembargador Jefferson Quesado Junior, dentre eles está a da purulenta Cautelar Inominada daquele juiz convidado que eu me recuso a citar seu nome e que além de ser impedido de se manifestar junto ao nosso Processo, paralisou, numa canetada, os bloqueios das coirmãs UECE e URCA;

DIREITOS SÃO
INEGOCIÁVEIS

8)      Por fim, agora, dia 30 de abril do corrente ano, lá se vem de novo a PGE, tal qual uma ave de rapina, porque não dorme de touca, e protocola junto à Reclamação Constitucional 8.613, uma PETIÇÃO MANIFESTAÇÃO registrada sob o número 14.705 e solicita ao Ministro Luzi Fux que: 1) mantenha a decisão do ex-ministro Eros Grau para que o nosso Processo fosse julgado pela Justiça Comum; 2) que foram apresentadas planilhas com cálculos individualizados, com parecer de agente público cuja genitora é beneficiária do processo e, mais grave, que levou Sua Excelência o Supremo Ministro Luiz Fux a prolatar àquele purulento Despacho que bloqueou tudo, quando deveria ter sido apenas as das coirmãs UECE e URCA; 3) que o Estado cumpriu a obrigação de fazer; 4) que havia apresentado ao TRT simulação de cálculos com o objetivo de resolver a longa pendência judicial; e 5) que pede um prazo de 30 (trinta) dias para apresentar novos cálculos, individualizados, mês a mês, para, tendo-os por base, buscar alcançar junto ao STF o fim do litígio através de um ACORDO DEFINITIVO. Assim sendo ele retira da 4ª. Vara, que é a Vara da Execução, e leva de malas e bagagens a execução lá para o Supremo Tribunal Federal numa espetaculosa afronta à divisão dos poderes judiciários! E vai conseguir!

Enfim, está ai demonstrada para os colegas a agenda que se cumpriu do dia 20 de novembro do ano passado até o dia de hoje junto ao Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Regional do Trabalho.

Agora eu pergunto: será que nossa defesa vai continuar a esperar por quem de novo não ficou de vir? A mesma pergunta é endereçada aos dirigentes do “nosso” sindicato, bem como da “comissão” de acompanhamento de implantação do nosso Piso Salarial?

CHORA BRASIL!!!

E Viva a República, a Democracia; o Socialismo Full HD, a Justiça; o Estatuto do Idoso; a Gerentocracia do nosso Processo; e o VOTO! Viva!

 Prof. Célio Andrade.

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Do nosso caríssimo amigo prof. Jesus Dias Cabral, aposentado do curso de Letras da UECE, recebemos:

Prezado amigo  Telmo,

            Bom dia !

           Francamente Telmo, o governo parece completamente perdido e mal assessorado. Bota,,tira, tira,bota,como  se estivesse desesperado e sem saber como resolver uma causa que considera há muito tempo perdida.

           A ideia de individualizar  os cálculos  é uma  grande jogada do governo cuja única finalidade é desestabilizar o nosso movimento coletivo pelo piso salarial. A união faz a força e uma vez que o governo procure dividi-la com cálculos particularizados, vai enfraquecer o nosso movimento,pois muitos,por necessidade, poderão contentar-se com migalhas lazarianas.

          Mais uma vez ,acredito  que você e sua equipe conseguirão uma maneira de evitar que isto ocorra. Quando se individualiza o problema,a solução por parte da pessoa atingida fica mais difícil de ser resolvida. Advogado,idas e vindas à justiça...Não podemos cair em mais um engodo do governo,depois de tanta luta  e quase no fim do túnel...

          Os cálculos,como você   disse, são aqueles já calculados  pela justiça do trabalho  e fim de papo!

Com meu abraço !

Cabral 

Caríssimo amigo prof. Cabral, companheiro de lutas pela dignidade do magistério desde 1966 na rede estadual de ensino:

Derrotado no campo jurídico o governo tenta, de todas as formas, se furtar da obrigação de cumprir as determinações da justiça. Não é por acaso que manda para as diversas instâncias uma enxurrada de petições, agravos, embargos, recursos de revista, etc. Na sua "inteligência privilegiada", seguindo a orientação desvairada de algum sado-masoquista, tem tratado juízes, desembargadores e até ministros como mentecaptos e a todos nós como analfabetos funcionais e políticos.

Agindo no escuro, com a miopia que lhe é peculiar, sem percepção das cores, o governo está agora tentando por mais um remendo amarelo na sua bandeira preta de malandragens já esfarrapada. As últimas manifestações da PGE se mostraram arrogantemente desastrosas: um tiro no pé. O procurador Érlon não comprovou com documentos as acusações infundadas da "petição avulsa". Tentou remendar a omissão enviando anexos quando esses já não seriam cabíveis. E, além disso, todos os documentos enviados, negam as alegações da descabida "petição avulsa" complicando para eles mais ainda a situação. Os documentos enviados são favoráveis a nossa causa. 

Teceram a corda para se
 enforcar.

Perdidos e tendo tecido uma corda para o próprio enforcamento, lançam  como último recurso uma enganosa proposta de acordo. O STF não é o forum adequado para acordos trabalhistas e a estamos na fase de execução. O tempo do acordo já passou. Perderam sete anos para resolver o imbróglio e agora não adianta mais chorar sobre o leite derramado.

Quanto à questão de individualizar os cálculos, mesmo que não concordemos devemos aguardar pois como diz o caboclo traído lá do sertão é preciso deixar o menino nascer para ver a cara que tem.

Inês é morta!

Os cálculos verdadeiros são aqueles enviados no período de execução em 2007 e já reconhecidos pela justiça, constando inclusive nos autos sem que fossem contestados no tempo oportuno. "Agora é tarde e Inês é morta"

A tática napoleônica de dividir para dominar sempre foi tentada pelo governo, mas não nos intimida. Até agora, em que pese a extrema penúria de alguns colegas,  não há sinais de capitulação. E se houver alguma capitulação ela não afetará os que são contra o acordo porque, com certeza, são a grande maioria. 

Estamos atentos. Grande abraço.

FIQUEMOS NESTA MANHÃ COM NAT KING COLE EM AUTUMN LEAVES

  

AMANHÃ TEM MAIS. MANTENHA-SE LIGADO NO BLOG. AO LONGO DA SEMANA, A QUALQUER MOMENTO, TEREMOS MAIS NOVIDADES BOMBÁSTICAS QUE AINDA NÃO PODEMOS ADIANTAR.

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