EDIÇÃO DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 15 DE ABRIL DE 2014
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
"Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra". (Ruy Barbosa)
RUY
BARBOSA E QUINCAS BERRO D’ÁGUA
Os
leitores certamente vão se surpreender com o título da matéria. O que têm em
comum o jurista Ruy Barbosa e o homônimo
da obra de Jorge Amado ? Além da
origem de ambos, a Bahia, nada mais.
Ruy,
a águia de Haia, nasceu em Salvador em 1849, surpreendeu o mundo com sua cultura
jurídica, o domínio do vernáculo e de outros idiomas. Entre outros atributos
destacou-se como jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e
extraordinário orador. Foi um dos
fundadores da Academia Brasileira de
Letras. Como politico exerceu os mandatos de deputado federal, senador e ocupou
um ministério na primeira república. Por duas vezes se candidatou a presidência
da república sendo derrotado. Indicado para a Corte Internacional de Haia, já
na fase crepuscular, recusou a honraria. Faleceu em Petrópolis em 1923.
A
biografia do inspirado personagem criado por Jorge Amado cabe em poucas frases.
Quincas Berro d’Água era um adorável
malandro soteropolitano, farrista incorrigível, um bebedor de cachaça.
O
personagem real e o personagem de ficção viveram em épocas diferentes. Ruy pontificou
na terra entre 1849 e 1923 e Quincas Berro D’Água é um personagem criado em
1961 por Jorge Amado(1912-2001).
Contudo,
a realidade de Ruy e a ficção de Jorge Amado se confundem para explicar fatos relacionados com a nossa luta e
protagonizados pelos nossos opressores
Sem
mais delongas vamos reproduzir o Discurso pronunciado por Ruy Barbosa na sessão
do Senado Federal de 14 de dezembro de 1914.
SINTO
VERGONHA ...
"Sinto vergonha de
mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo
caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito
parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que
entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes
pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência
com a família, célula-mater da
sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando
a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a
tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios”
para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga
posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo
que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta
de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois
amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para
enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver
prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da
virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
E O QUINCAS BERRO D’ÁGUA?
O
personagem do romance homônimo de Jorge Amado era um boêmio e um gozador. Certo
dia seus amigos de farra foram surpreendidos com a notícia de sua morte. A
família providenciou um velório meio precário e improvisado. Narra o romancista
que quando a família se recolheu os seus amigos resolveram prestar uma última
homenagem ao morto. Lá para as tantas horas arrumaram o cadáver com sua roupa já providenciada para o enterro e o sequestraram levando-o a passear pela
noite baiana. Fizeram então uma longa e
derradeira peregrinação por bares e botecos frequentados por Quincas sempre alimentando o cadáver com doses generosas de cachaça.
Data vênia, é assim que acontece com nosso processo. O processo está encerrado. O Supremo
Tribunal Federal matou-o a partir de uma decisão unânime e incontroversa. Faltou apenas o sepultamento que o ministro
Fux não consumou. É por essa razão que os áulicos do déspota Cid Gomes,
encastelados na PGE, ainda continuam carregando o cadáver insepulto já em
avançada fase de decomposição e
submetendo-o a uma inusitada e macabra peregrinação pelos diversos órgãos de justiça como
se isso pudesse trazê-lo de volta à vida.
Qualquer
semelhança com fatos reais não será mera coincidência.
ONTEM TIVEMOS UM DIA FELIZ.
SÓ NÃO PODEMOS CONTAR AINDA A RAZÃO. QUEREM SABER? CONTINUEM LIGADOS NO BLOG. ESPERAMOS, ANTES DO FINAL DO MÊS DE ABRIL FAZER ALGUMAS PRECIOSAS REVELAÇÕES DE INTERESSE GERAL.
AGUARDEM!!!
servidor do blog:
Google Inc.
California
Estados
Unidos
ESTATÍSTICAS APURADAS A 01:11h de quarta feira:
Visualizações de página de hoje
|
84
|
Visualizações de página de ontem
|
634
|
Visualizações de página do mês passado
|
17.228
|
Histórico de todas as visualizações de página
|
637.602
|
NESTE INÍCIO DE MANHÃ FIQUEMOS COM DORIS DAY interpretando The Way We Were
3 comentários:
FALANDO EM POÉTA: RECORDAR É VIVER
TRECHOS DA DRA. KALINE LEWINTER HONRADA JUÍZA DA 4ª. VARA.
“DETERMINO a intimação da UVA, por meio do atual Procurador Geral do Estado do Ceará, via diário eletrônico da Justiça do Trabalho ( art.83 da Consolidação dos Provimentos do TRT da 7ª Região), para que, no prazo de dez dias, junte aos autos os contra-cheques dos substituídos da UVA comprovando que a SEPLAG providenciou o processamento da próxima folha de pagamento mensal já contemplando a diferença salarial deferida em sentença, conforme valores apresentados às fls.1535/1541.
Caso a Procuradoria Geral do Estado do Ceará discorde dos cálculos apresentados na planilha elaborada pela UVA, eventual impugnação deverá ser fundamentada com os itens e valores objetos da discordância, sob pena de preclusão(inteligência do art.879, §2º da CLT), ou seja: dentro do mesmo prazo de 10 dias para comprovar a implantação, somente será apreciada impugnação em que a PGE aponte eventuais erros cometidos na confecção da planilha(fls.1535/1541) e demonstre, em números, o valor que entende devido, atendendo-se, assim, a exigência encartada no art.879, §2º, da CLT.” (sic)
Fortaleza (CE), 11.05.2012.
KALINE LEWINTER
JUIZ(A) DO TRABALHO
“Ademais, as planilhas de cálculos elaboradas pela URCA e FUNECE em 2007 nunca haviam sido objeto de contestação pelo Estado do Ceará, somente agora em 2012, advindo daí que incide na espécie o instituto da preclusão.
Sob essa ótica, é de se indagar: POR QUAL MOTIVO O ESTADO DO CEARÁ LIMITA-SE A DIZER QUE OS CÁLCULOS DA FUNECE E DA URCA ESTÃO ERRADOS, SEM APRESENTAR OS VALORES QUE ENTENDE DEVIDOS? Tempo e oportunidade em seu favor para constestar os cálculos relativos à FUNECE e URCA, e apresentar os valores que entende devidos, o Estado do Ceará teve, até demais.(os autos falam por si só).” (sic – grifos do original).
Fortaleza (CE), 05.06.2012.
KALINE LEWINTER
JUIZ(A) DO TRABALHO
E Viva o Justiça e o VOTO! Viva! Viva!
Prof. Célio Andrade.
CARO AMIGO TELMO, ACABO DE LER O BLOG DO PISO. NUNCA VI EM MINHA VIDA UMA COMPARAÇÃO TÃO REAL.
VOCÊ SABE, EU SOU UM SOLDADO E ME SENTIRIA MUITO HONRADO SE FOSSE CONVOCADO.
RUCHEN
RUCHEN
VOCÊ SERÁ CONVOCADO A QUALQUER HORA.
GRANDE ABRAÇO
Gilberto TELMO
Postar um comentário