DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
EDIÇÃO DE HOJE, 25 DE DEZEMBRO DE 2015 CARÍSSIMOS AMIGOS, CARÍSSIMAS AMIGAS Reproduzimos aqui um artigo de Leonardo Boff escrito há alguns anos. Leiamos:
O Natal de antigamente: velho e sempre novo
15/12/2011
Venho de lá de trás, do final dos anos 30 do século
passado, num tempo em que Papai Noel ainda não havia chegado de trenó. Nas
nossas colônias italianas, alemães e polonesas, desbravadoras da região de
Concórdia-SC, conhecida por ser a sede da Sadia e da Seara com seus excelentes
produtos de carne, só se conhecia o Menino Jesus. Eram tempos de fé ingênua e
profunda que informava todos os detalhes da vida. Para nós crianças, o Natal
era culminância do ano, preparado e ansiado. Finalmente vinha o Menino Jesus
com sua mulinha para nos trazer presentes.
A região era de pinheirais a perder de vista e era
fácil encontrar um belo pinheirinho. Este era enfeitado com os materiais
rudimentares daquela região ainda em construção. Utilizavam-se papel colorido,
celofane e pinturas que nós mesmos fazíamos na escola. A mãe fazia pão de mel com
distintas figuras, humanas e de bichinhos, que eram dependuradas nos galhos do
pinheirinho. No topo havia sempre uma estrela grande revestida de papéis
vermelhos.
Em baixo, ao redor do pinheirinho, montávamos o
presépio, feito de recortes de papel que vinham numa revista que meu pai,
mestre-escola, assinava. Ai estava o Bom José, Maria, toda devota, os reis
magos, os pastores, as ovelhinhas, o boi e o asno, alguns cachorros, os Anjos
cantores que dependurávamos nos galhos de baixo. E naturalmente, no centro, o
Menino Jesus, que, vendo-o quase nu, imaginávamos, tiritando de frio, e nos
enchíamos de compaixão.
Vivíamos o tempo glorioso do mito. O mito traduz
melhor a verdade que a pura e simples descrição histórica. Como falar de um
Deus que se fez criança, do mistério do ser humano, de sua salvação, do bem e
do mal senão contando histórias, projetando mitos que nos revelam o sentido
profundo do tais fatos? Os relatos do nascimento de Jesus contidos nos
evangelhos, contem elementos históricos, mas para enfatizar seu significado
religioso, vem revestidos de linguagem mitológica e simbólica. Para nós
crianças tudo isso eram verdades que assumíamos com entusiasmo.
Mesmo antes de se introduzir o décimo terceiro
salário, os professores ganhavam um provento extra de Natal. Meu pai gastava
todo este dinheiro para comprar presentes aos 11 filhos. E eram presentes que
vinham de longe e todos instrutivos: baralho com os nomes dos principais
músicos, dos pintores célebres cujos nomes custávamos de pronunciar e riamos de
suas barbas ou de seu nariz ou de qualquer outra singularidade. Um presente fez
fortuna: uma caixa com materiais para construir uma casa ou um castelo. Nós, os
mais velhos, começamos a participar da modernidade: ganhávamos um gipe ou um
carrinho que se moviam dando corda, ou um roda que girando lançava faíscas e
outros semelhantes.
Para não haver brigas de baixo de cada
presente,dependurado nos galhos, vinha o nome do filho e da filha. E depois,
começavam as negociações e as trocas. A prova infalível de que o Menino Jesus
de fato passou lá em casa era o desaparecimento dos feixes de grama fresca.
Corríamos para verificá-lo. E de fato, a mulinha havia comido tudo.
Hoje vivemos os tempos da razão e da
desmitologização. Mas isso vale somente para nós adultos. As crianças, mesmo
com o Papa Noel e menos com o Menino Jesus, vivem o mundo encantando do sonho.
O bom velhinho traz presentes e dá bons conselhos. Como tenho barba branca, não
há criança que passe por mim que não me chame de Papai Noel. Explico-lhes que
sou apenas o irmão do Papai Noel que vem para observar se as crianças fazem
tudo direitinho. Depois conto tudo ao Papai Noel para ganharem um bom presente.
Mesmo assim muitos duvidam. Se aproximam, apalpam minha barba e dizem: de fato
o Sr. é o Papa Noel mesmo. Sou uma pessoa como qualquer outra, mas o mito me
faz ser Papai Noel de verdade.
Se nós adultos, filhos da crítica e
desmitologização, não conseguimos mais nos encantar, permitamos que nossos
filhos e filhas se encantem e gozem o reino mágico da fantasia. Sua existência
será repleta se sentido e de alegria. O que queremos mais para o Natal senão
esses dons preciosos que Jesus quis também trazer a este mundo?
Leonardo Boff é autor de O Sol da Esperança: Natal,
histórias, poesias e símbolos, Editora Mar de Idéias, Rio de Janeiro 2007. Do querido amigo professor Cajuaz Filho recebemos:
Meus amigos. Paz e Bem! Desculpem a barbeiragem.Analfabeto internético Agora estou mandando a minha mensagem natalina. Eu vos anuncio uma grande alegria:nasceu o Salvador que é o Cristo Jesus. Disseram os anjos aos pastores. O Natal acontece há mais de mil e seiscentos anos. Em meio a tantas alegrias ,o Natal é um momento cheio de significado para nós. É momento vivermos a palavra de Deus.É momento de entendermos,neste mundo consumista, que o ser humano vale pelo que é e pelo que faz,não,pelo que possui. Vamos ter,de novo,365 oportunidades de valorizar a vida, pois todo ano novo é uma oportunidade de renascer,de florescer e de viver dde novo e intensamente intensamente.Feliz Natal e um Venturoso Ano Novo para vocês, seus familiares e seus amigos. Shalom Cajuaz e Família
Fiquemos agora com John Lennon interpretando Happy Christmas
Através deste post, na impossibilidade de abraçar a cada um de vocês pessoalmente, desejamos um FELIZ NATAL a todos os companheiros e a todas as companheiras desta luta insana pelo restabelecimento do PISO SALARIAL, que nos foi subtraído de maneira criminosa e ao arrepio da lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário