Olhem a manchete da coluna do Eliomar de Lima no jornal O POVO de ontem.
Professores da Uece, UVA e Urca cobram precatórios
01:30 | 06 de novembro de 2019Durante todo o dia de ontem o SINDESP recebeu inúmeros telefonemas cobrando explicações sobre os depósitos de precatórios nas contas individuais de colegas que assinaram o acordo com o governo do Estado.
Reiteramos as informações da postagem anterior. A meritíssima desembargadora Regina Gláucia, vice-presidente do TRT, autorizou a transferência de recursos para pagamento dos precatórios através dos bancos oficiais Banco do Brasil e Caixa Econômica, com os quais a justiça do Trabalho opera. As listagens que foram distribuídas de modo aleatório às duas instituições bancárias contêm os valores, os nomes, os CPFs, as contas bancárias indicadas pelos beneficiários de acordo com suas preferências. A maioria indicou o BRADESCO, alguns indicaram a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, Santander, Itaú, etc. Uma Babel!
Cada instituição tem a sua dinâmica, mas a prioridade de banco é o lucro. Assim sendo, é lícito sugerir que a demora se deve à aplicação em movimentações de curto prazo porque o volume de recursos, mais de 28 milhões, é tentador para ser emprestado a juros exorbitantes e azeitar mais ainda a engrenagem que move os bancos em busca do lucro.
Isso comprovado seria uma falta de pudor. Optamos por entender que a não priorização dos pagamentos dos precatórios se deva ao desinteresse em atender demanda de pequenos correntistas.
Em qualquer hipótese constitui um abuso, uma pouca vergonha, uma falta de respeito com a categoria que forma todas as outras incluindo nelas bancários de vários níveis e até os mais frios e calculistas banqueiros que no lugar do globo ocular possuem cifrões.
O acordo é o resultado de uma longa e penosa negociação onde os companheiros e companheiras abdicaram de grande parte de seus créditos por conta de necessidades financeiras e até por não ter fôlego para suportar uma interminável caminhada de desfecho imprevisível.
O Governo, dentro do que se propôs, fez a sua parte. A justiça fez a sua parte. O SINDESP, como substituto legal da ação subscreveu todas as petições como avalista, apesar das distorções e das infâmias que lhes foram assacadas. E o SINDESP continua monitorando o desfecho do processo porque seu compromisso com a causa só pode encerrar quando o último associado receber o últimos precatório nos idos de 2024.
Quem falta fazer a parte dela é a rede bancária depositando sem delongas o dinheiro que não lhe pertence sob pena de ser tachada de depositário infiel ou ser acusada de apropriação indébita do magro recurso que pertence aos bravos professores e às bravas professoras da UECE, da URCA e da UVA.
O dinheiro só vai cair na conta se os bancos forem pressionados. Assim sendo sugerimos a todos que telefonem para a gerência geral da Caixa, gerência geral do Banco do Brasil, agências bancárias do BRADESCO durante todo o dia de amanhã. Enviem e-mails, manifestem através de redes sociais (whatsapp, facebook), dos whatsapp das rádios mais escutadas e até da TV.
Vamos perturbar até que todos tenham recebido os precatórios.
ESTAMOS JUNTOS NESSA LUTA!
Fiquemos agora com Gal Costa
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