DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA-FEIRA, DIA 27 DE JANEIRO DE 2020 QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS Hoje não vamos tratar de PISO SALARIAL. Vamos falar de gratidão, essa virtude tão rara e vilipendiada e também de ingratidão.
1.HISTÓRIAS DE
GRATIDÃO E INGRATIDÃO
Gilberto
Telmo Sidney Marques
(Qualquer semelhança com fatos da vida real não será mera coincidência)
Em
tempos já muito distantes, em um país longínquo, havia um bárbaro costume
consagrado. Quando as pessoas envelheciam eram levadas à floresta e lá
abandonadas para morrerem de fome. Cabia ao primogênito levar o pai para essa
viagem sem volta.
Certa
feita, um jovem acompanhou seu pobre pai a essa sina desumana. Preocupado,
entregou-lhe uma manta para que se protegesse do frio da floresta. O velho,
olhos tristes e voz embargada indagou à despedida:
- Tens aí uma faca?
- Para que queres uma faca ? Retrucou o filho.
- Para recortar um pedaço desta
manta que ficará contigo quando teu filho te vier trazer para este lugar.
Sufocado
pelo remorso, o filho tomou de volta o velho pai, levou-o para casa e passou a
trata-lo com carinho. E lá ele permaneceu até o fim de seus dias.
E
conta a história que, daquele dia em diante, nunca mais ninguém levou o próprio
pai para abandonar na floresta.
Sendo
uma qualidade inata a gratidão deveria ser a primeira de todas as virtudes. Até
os outros animais sabem ser gratos.
Conta
a fábula que certa noite chovia copiosamente na floresta, ribombavam trovões e
os relâmpagos e coriscos riscavam os céus. As criaturas de Deus procuravam seus
abrigos. Um pequeno vagalume estava sendo arrastado pelas águas e tentava,
inutilmente, resistir à borrasca. De repente, surgido não se sabe de onde, um
passarinho pousou sobre ele, recolheu-o, transportou para lugar seguro e
protegeu-o com suas asas até o fim do temporal, salvado-o da morte certa.
Dias
depois, nos seus voos noturnos, o vagalume escutou os gemidos de um passarinho.
Aproximou-se e reconheceu seu salvador. Ele tinha uma das patas presa nos
espinhos de um arbusto. O vagalume acendeu sua lanterna e esperou até que o
passarinho pudesse se livrar do incômodo espinho. Materializava-se, no gesto
simples, a maior de todas as lições: a gratidão.
A
gratidão se faz presente nas atitudes mais modestas. No abanar da cauda de um
cão. Em um olhar de reconhecimento. Não carece de palavras. Não impõe
pagamento. Só atitudes. Gratidão não é subserviência. Não significa
avassalamento, servidão, inferiorização. Não é um dever ou uma imposição. É um
ato de nobreza, de decência, de dignidade.
A
ingratidão, pelo contrário, é uma manifestação ignóbil de brutalidade. Uma
demonstração de recalque. Um sentimento rasteiro de degradação e de
insensibilidade. É a quintessência da crueldade. A síndrome de uma consciência
atormentada.
A
ingratidão fere profundamente. E dói. Desestimula. Agride. Desencanta.
Desacredita. Avilta. É cruel. É sádica. É cínica. É desumana.
A
prática da ingratidão desumaniza, embrutece. Produz remorsos e semeia a
infelicidade.
(publicado
no jornal O POVO de 07.04.1996 com o título HISTÓRIA DE GRATIDÃO E INGRATIDÃO). Este artigo tem sido discutido em sala de aula de algumas escolas públicas estaduais. Agradeço a deferência. Fiquemos agora com Paulo César Pinheiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário