JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

A HISTÓRIA SE REPETE: DESCONFIAR É PRECISO!

EDIÇÃO DE HOJE, SEGUNDA-FEIRA, 01 DE JANEIRO DE 2024

EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA.

QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS

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Sentencia o filósofo alemão Karl Marx (1818 - 1893) em sua obra Dezoito Brumário de Louis Bonaparte: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.

Companheiros e companheiras resilientes de longa caminhada

A expressão de Marx se afirma como uma profecia e se adequa como uma luva ao nosso caso.

A tragédia consiste na perda de irreparável de mais de 400 companheiros de luta e de infortúnio que tombaram nas curvas traiçoeiras da estrada da vida.

E a farsa é alimentada por uma implacável e longeva perseguição plena de chicanas e inverdades nos complicados labirintos da justiça. Tudo devidamente registrado nos autos. Nesse contexto foram processados um reitor e um procurador da UECE, instaurado um inquérito na polícia federal subsidiado por declarações de um funcionário subserviente que negou a sua própria assinatura em uma planilha e, posteriormente, foi desmentido pela sua chefe imediata. Essas são só algumas nuances que compõem o grande mosaico dessa farsa dantesca montada pelos áulicos do governo.

Na sequência vamos transcrever ipsis literis partes da postagem do blog PISO SALARIAL AGORA postagem de  17/06/2016 – GATO ESCALDADO TEM MEDO E ÁGUA FRIA que é de uma atualidade incontestável.

... lembrando o velho Machado de Assis, não se pode aqui consolidar a expressão “ao vencedor as batatas”. Não queremos batatas. Queremos muito mais. Queremos o que nos é devido pelos relevantes serviços que prestamos na área de educação, pelos longos anos de indigência e sofrimentos diversos, pela privação que sofreram nossos familiares, pelo sofrimento das pensionistas e dos órfãos, pela memória de nossos mortos e por uma velhice menos sofrida para os sobreviventes

No entanto diz o provérbio sempre lembrado em Quixeramobim e adjacências: "Gato escaldado tem medo de água fria". Convém lembrar fatos passados, gestos e atitudes indignas da parte do governo e de seus fiéis vassalos. Remontamo-nos ao ano de 2007 quando da execução iniciada pela corajosa juíza da quarta vara Dra. Milena Moreira a então titular da SEPLAG, Silvana Parente (que se escafedeu para não mais voltar) pediu, através de ofício um prazo para processar a reimplantação, orientada pelo sr. Fernando Oliveira e deu uma rasteira na juíza. Em que consistiu a rasteira. O governo barganhou com o falecido Desembargador Arizio de Castro uma liminar suspendendo a execução. Está tudo nos autos.Confiram.

A propósito do Desembargador  Arízio de Castro, convém lembrar que estivemos no TRT em seu gabinete durante o período em que o processo dormitava na sua mesa.

Profa. Diana Magalhães
"na área" sempre.

Queríamos uma explicação. A profa. Diana Magalhães assim se pronunciou:





“Desembargador o sr. já ajudou bastante o governo. Nos ajude agora”

Ele respondeu, friamente: 

“Você está muito novinha. Pode esperar”.

O prof. William Guimarães, sexagenário,  interveio:

“E nós, Dr. Arizio?”

E, mais uma vez usando a ironia, nada sutil, ele respondeu:

“Fica para seus netos”.

Naquela hora firmamos consciência que a liminar tinha sido de caso pensado e que ele, o Desembargador, tinha absoluta certeza da nossa vitória. Estava tão somente adiando o desfecho da contenda.  Não estava preocupado com o “fumus boni iuris” como afirmava o medíocre e desaforado documento produzido pela PGE com ofensas à nobre juíza Milena Moreira e referendado pelo citado magistrado. Estavam presentes e podem testemunhar as nossas declarações as o prof. Oriani (da FAVET) profas. Cristiana (da FAVET), Diana Magalhães do CCS, prof.William Guimarães (do CH) e outros mais, incluindo-se o blogueiro.

Depois disso, no ano seguinte fomos chamados pelo sr. Procurador que propôs um acordo, batizado por ele, eufemisticamente, de tese. O tal acordo não era de todo mal. Assegurava a referência ao salário mínimo até noventa e todas os reajustes  salariais a partir de então. Uma proposta que nos colocaria no teto e passaria a ter como referência o salário do governador, era factível e não traria grandes prejuízos de vez que não alteraria o valor dos precatórios e, segundo o sr. Fernando, seria implantado de imediato.

A proposta foi defendida pela advogada, votada em assembleia geral e aprovada por ampla maioria (só três professores votaram contra) . Dias depois protocolamos a ata na PGE e comparecemos a uma reunião por nós agendada e para a qual foram convidados, com nosso assentimento, os membros da diretoria do SINDESP e a advogada.

Na ocasião a advogada mostrou-se indignada com a demora na implementação  da tese do procurador. O presidente pouco falou. Apesar da tentativa de boicote a nossa fala fizemos 3 perguntas ao procurador:

1. Pergunta: O acordo ainda está de pé?

Resposta: “Hum...  ‘a tese’ ainda está de pé”.

2.  Pergunta: O sr deputado Nelson Martins anda falando na imprensa, em nome do governo, sobre PISO SALARIAL. O  sr. tomou conhecimento?

Resposta: “Tomei e liguei imediatamente ao governador que me informou não tê-lo autorizado como porta-voz”

3.       Pergunta: Então o sr. é ó único porta-voz credenciado do governo?

       Resposta: “S...s...  sim” (RETINCENTE)

E nada mais foi dito e nada mais lhe foi perguntado.

Tempos depois o governador recebia em audiência o presidente do SINDESP, prof. Boaventura acompanhado da deputada federal  Gorete Pereira e afirmava categoricamente:

“O Fernando nunca me falou de acordo”.

Alguém estava mentindo.

Mais uma vez o governo do estado estava, através de seus acólitos da PGE, ganhando tempo para entrar com uma “RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL” no STF. A tal ação, por força do regimento do STF, foi parar nas mãos do Procurador Geral da República, um cearense aculturado, sr. Roberto Gurgel, que em má hora, deu um parecer esdrúxulo de que a justiça do trabalho federal era incompetente e que o processo deveria ser remetido para a justiça comum, no Ceará para começar tudo outra vez na vara da Fazenda (já pensou o desastre?). A propósito, o tal procurador foi agraciado com a Sereia de Ouro na sua última edição por relevantes serviços prestados ao estado do Ceará (quais? será?), lembrou-nos o sempre atento Rábula de Catolé dos Macacos que insiste: "Mera coincidência?" Cala a boca Rábula tu estás falando demais. O parecer "isento" do douto procurador induziu o ministro Eros Grau  ao erro que quase jogava tudo na lata do lixo.  A ação diligente, precisa  e competente da advogada a quem admiro, foi fundamental para reverter o processo que, com o apoio fundamental do Dr. Paulo Bonavides foi julgado e nos deu a vitória no pleno do STF por unanimidade, mas perdemos cinco preciosos anos e as estatísticas de perdas de companheiros aumentaram sensivelmente.

Um pouco antes do falecimento do Des. Arizio ele foi surpreendido pela visita do sr. Governador. Parecia uma visita de solidariedade, mas não era. Desconhecendo o estado de saúde do desembargador que se encontrava afastado do TRT por tal motivo,  sua excelência foi pedir mais um favorzinho: relatar uma nova liminar para cassar os bloqueios. O  desembargador explicou que não poderia atendê-lo porque já se afastara do TRT e estava aguardando sua aposentadoria.

O fato nos foi narrado por duas fontes diferentes, uma das quais contou sobre o diálogo e a outra confirmou a visita do governador.

Aquilo que o desembargador não fez, coube ao juiz, escolhido por sorteio fazê-lo com a maior naturalidade, sem pestanejar.

Mais uma vez a petição não foi assinada pelo Sr. Fernando Oliveira, que talvez ainda acalente aquele sonho já citado.

 Além do mais, as últimas tentativas da PGE no TRT (rejeitadas in limine) e no TST (agravo regimental) revelam as verdadeiras intenções de intimidação da categoria e aumento do poder de barganha.


O QUE O GOVERNO E SEUS ÁULICOS ESTÃO APRONTANDO AGORA?

Pode acontecer outra vez


VOLTEMOS AGORA À REALIDADE ATUAL

A PGE de maneira ladina pede uma trégua de "nada menos de 90 dias na execução" alegando que "tem modesta estrutura" e "cálculos que  poucos profissionais têm a aptidão".

Não nos parece cabíveis tais assertivas haja vista que a PGE tem em seus quadros uma quantidade razoável de servidores aptos a conferir os cálculos já apresentados e criteriosamente produzidos pelo escritório de advocacia que nos representa.   

Ademais a PGE dispõe ainda de um setor específico de cálculos, do apoio logístico da SEPLAG, da CEARAPREV e de outros órgãos da estrutura governamental..

E, para concluir, a PGE tem bons quadros, competentes procuradores entre os quais os oito signatários do requerimento supracitado.

O SINDESP atendeu, como um gesto de boa vontade, a convocacão da audiência de conciliação feita pelo Mmo. Juiz Dr. Germano Silveira de Siqueira na esperança de vislumbrar algum luz no fim  do extenso túnel  que tentamos atravessar há tantos anos.

Ficou acertado que as partes se reuniriam quinzenalmente e haveria um limite para as audiências que seria o mês de outubro de 2023. A verdade é que a PGE se afastou da mesa de negociações e se agora se apresenta com esse surpreendente pedido de suspensão das execuções.  

Lembramos, por oportuno, que a data de autuação do processo do PISO SALARIAL é 18/02/1992 há quase 32 anos e isto é, em última análise, um escândalo e uma vergonha.

Esse pedido de suspensão com prazo  tão longo é abusivo. A PGE já já teve tempo demais para pelo menos equacionar o problema da enorme dívida que ela deixou acumular ao longo de 31 anos. 

Queremos um acordo pautado pela seriedade e pela transparência.  Está na hora da PGE colocar as cartas na mesa proponha um percentual e se disponha a praticar um diálogo sincero e honesto que propicie após discussões salutares e respeitosas uma tese definitiva que atenda os interesses das partes. 

OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!

LEIA A SEGUNDA EDIÇÃO AINDA HOJE. GRANDE REVELAÇÕES PARA VOCÊ NÃO SER ENGANADO!

Fiquemos agora com PESADELO de Paulo César Pinheiro


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