EDIÇÃO DOMINICAL MATUTINA, de 20 de janeiro de 2008
Caríssimos amigos, caríssimas amigas
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Primeiro comentário:
POSTURA PRÓ-ATIVA PARA A EDUCAÇÃO SOCIAL É DESCONFIAR de tudo o que possa vir como proposta do partido que o sr. representa. O que se pode esperar de empresários e políticos de um partido que tem como cacique o mágico transformador dos recursos públicos em riqueza privada e do senhor, o mágico transformador da educação pública em rede nacional de enriquecimento privado por meio da educação? A sua universidade-franquias vive às custas daqueles desfavorecidos que não tiveram condições de ter base sólida para conquistar uma vaga em universidade pública ou que não têm condições de pagar as chamadas universidades para ricos. Sr. deputado, novas perspectivas para a educação deveriam ser políticas para que a população tivesse novas possibilidades de acesso à riqueza social. O seu partido só é capaz de políticas de concentração da riqueza social, seja nacionalmente seja regionalmente. Falando do Ceará, o seu partido é o responsável pelo não pagamento desde Março de 1987 do Piso Salarial dos professores das universidades públicas estaduais.
Sr. Deputado, faz vinte anos que, em conluio com amigos do poder judiciário, os reitores e os governadores do Estado do Ceará conseguem manter esse calote (Piso Salarial)com os professores das universidades estaduais. A saber, o Governador Cid, instruído por sua assessoria em calote trabalhista e utilizando-se da mesma estratégia do PSDB, conseguiu por mais um ano, descumprir decisão do Piso Salarial do Supremo Tribunal Federal(Fev 2007), impedindo até mandado de execução do Tribunal Regional do Trabalho, por meio 2ª estância do chamado poder judiciário. O seu partido deputado é a favor da concentração de capital e do prejuízo dos trabalhadores, todos os funcionários públicos estaduais, já por vinte anos, conhecem como se faz essa perseguição. Como podemos esperar que dessa sua palavra possam surgir políticas e ações que representem o desenvolvimento do Ceará?
Alberto Dias Gadanha
Prof. de Filosofia do Direito da UECE.
Segundo comentário:
Deputado Teodoro,para quem tem acompanhado o seu trabalho na assembléia este seu artigo é no mínimo demagógico.Os resultado desastroso da educação é fato,basta que se tenha tido um mínimo de experiência em sala de aula numa escola pública e seja ou tenha sido aluno de uma universidade pública.Experiência vivida por mim nos dois âmbitos.Fico a pensar se realmente foi o autor de tal artigo,pois é sabido por todos que é a favor do ensino privado e seu objetivo e ações é a privatização da educação.O momento que diz ser oportuno para ações lhe pergunto,o que tem feito em prol do ensino médio,da greve das universidades e porque em relação ao PISO SALARIAL dos professores das universidades públicas teve a postura de se colocar contra,tentando inviabilizar um direito reconhecido até pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL? Essa postura proativa realmente tem que ser adotada para acabar essa chaga da educação como negócio e,para que haja desenvolvimento social e não empresarial da educação.
Ana Maria Cordeiro Teixeira
Terceiro comentário:
Basta analisar a proposta que nos foi oferecida no início dos anos 90 (um reajuste de 60% em troca do PISO) para mostrar que não é verdade que "O seu partido deputado é a favor da concentração de capital e do prejuízo dos trabalhadores, todos os funcionários públicos estaduais". Se tivéssemos aceito teríamos hoje um salário 60% maior. E se tivéssemos guardado apenas uma parte desse reajuste (sem imposto de renda, nem IPEC), sem guardar gratificações (DE e de incentivo), nem férias nem 13º ainda teríamos acumulado algo em torno de R$ 206.000,00. Foi oferecido uma chance de melhorar nossos salários e perdemos na assembléia de professores uma oportunidade de mudar essa concentração de renda. Talvez os reitores tenham apenas respeitado a vontade de uma parte da categoria que insiste continuar se fazendo de vítima contra um governo "cruel" que ofereceu 60%. Uma parte que também foi responsável por um grande prejuízo aos demais colegas.
Paulo Marcelo Farias Moreira
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