JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

REPERCUTINDO


EDIÇÃO DE HOJE, terça feira, dia 29 de janeiro de 2008

Do rio que tudo arrasta se diz que é violento mas ninguém diz violentas as margens que o oprimem.
Bertolt Brecht

Queridos amigos, queridas amigas

Vamos reproduzir no blog a notícia e os comentários veiculados no jornal O POVO desta terça feira. Aqui postaremos todos os comentários desde que sejam de autoria identificada.

Fortaleza
ILEGALIDADE
Professores da Uece continuam em greve
As greves das universidades estaduais do Ceará desde 2005 já totalizam quase um ano de paralisação, atrasando calendário acadêmico. Mesmo com a greve sendo considerada ilegal, docentes aprovaram por unanimidade a continuidade do movimento
29/01/2008 00:06
De 2005 até hoje, a Uece passou mais de 345 dias em greve, quase um ano de paralisação.

"A greve é um direito que assiste ao professor, mas, sinceramente, eu não sei até que ponto isso não fere os direitos do aluno de ter aula e concluir seu curso. Será que não tem outra saída, outro tipo de mobilização?", questionava ontem uma aluna da graduação da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que preferiu não se identificar.

Enquanto isso, no auditório do Campus do Itaperi, docentes aprovavam por unanimidade a continuidade da greve iniciada há 78 dias, mesmo após ter sido decretada ilegal pelo juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Paulo de Tarso Pires Nogueira, na última quarta-feira. Desde 2005, as universidades estaduais - Uece, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Universidade Regional do Cariri (Urca) - passam por greves sucessivas.

Atualmente, apenas a UVA não está mais em greve. Conforme o presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece), Célio Coutinho, em 2005 houve uma de 111 dias. Em 2006, a greve durou 156 dias e, em 12 novembro de 2007, foi iniciada a greve que prossegue até hoje. Longas, prejudicam toda a comunidade acadêmica - inclusive professores -, atrasando calendário e trazendo impactos no ensino. Um exemplo disso é que o semestre 2007.2 estava previsto para ser concluído em março de 2008. Entre avanços e retrocessos, o impasse nas negociações parece estar longe de ser solucionado. A decisão judicial - incluindo pagamento de multa diária de R$ 500 pelo Sinduece em caso de continuidade da greve - fez o auditório lotar na manhã de ontem. Cerca de 230 professores estiveram presentes na assembléia, contando com o apoio de vários estudantes.

Professores e alunos manifestavam-se em favor da continuidade do movimento, sob aplausos, apitos e estourar de balões. "A categoria decidiu continuar a greve, mas não foi em função de afrontar a justiça. Foi uma posição política dos professores", disse Célio Coutinho. Ele considera "capricho" o governador se negar a negociar com a categoria em greve e não ver a situação de calamidade da universidade. "O Sinduece tem cento e poucos sócios. Na Uece tem mais de mil professores. Não se pode admitir que menos de 10% da categoria tome uma decisão tão importante como essa. A greve que já vem se arrastando desde novembro e prejudicando o interesse dos alunos", afirmou o juiz Paulo de Tarso. Segundo ele, a decisão é preliminar e cabe recurso.

E o Sinduece vai recorrer. "Nós acreditamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai reformar essa decisão, restaurando a situação anterior, de legalidade", disse o advogado do Sindicato, Inocêncio Uchoa. "Consideramos que a greve traz prejuízos. É notório! Mas se não fizermos essas paralisações, a universidade vai parar definitivamente", disse Célio Coutinho, destacando o sucateamento da instituição. Na opinião dele, está em xeque a atitude democrática do governador Cid Gomes. "Ele não pode esperar que os grevistas saiam de greve", disse. Para ele, a presença de 230 professores, número que avalia como marco histórico, e a filiação de 24 docentes durante a assembléia mostra que o Sindicato é representativo. "(A presença da categoria) É uma atitude de reconhecimento do sindicato", destacou.

E-MAIS

Segundo o presidente do Sinduece, Célio Coutinho, a entidade respeita as instituições jurídicas do País, mas a categoria decidiu continuar em greve por decisão política, para preservar o patrimônio tão importante que é a universidade. "Quem desobedeceu a Justiça foi o Cid Gomes, que não paga o piso determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e não implanta imediatamente a política de valorização da universidade", disse. Conforme assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Ciência e Tecnologia (Secitece), a decisão do governador Cid Gomes é negociar apenas após o fim da greve. Ontem, o governador Cid Gomes e o titular da Secitece estavam no Cariri e, por isso, não seria possível entrar em contato com eles. Uma nova assembléia na Uece está marcada para quarta-feira, às 9 horas da manhã, após manifestação de professores e estudantes na avenida Dedé Brasil, a partir das 7 horas. Uma assembléia geral, envolvendo as três universidades estaduais também está confirmada para depois do Carnaval.

Os docentes da Uece, UVA e Urca reivindicam o Plano de Cargos, Carreiras e Valores, a implantação do piso salarial, que foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal em janeiro de 2007 e o plano de melhorias da infra-estrutura das três universidades, atendendo também a demanda dos estudantes.

Comentário 1:


Claro que o governo não vai negociar com professores, se fossem bandidos com certeza negociaria. Este governo só tem tempo prá contar dinheiro prá entesourar nos bancos e ajudá-los a quebrar recordes todo semestre. Que se danem, afinal quem estuda na UECE são os pobres. Um ano de prejuízo nas vidas dos alunos da UECE? É insensatez e irresponsbailidade demais. Agora se os governos podem ignorar leis esentenças, os cidadãos não podem? É o doce anarquismo, sonho lindo da humanidade. E este negócio de gopvernar é prá lá de chato, bom mesmo é rosetar no exterior pedindo mais dinhjeiro emprestado para o Tio Patinhas amaciar seu ego no cofre abarrotado. Triste demais.
FRANCISCO AMAURY FEITOSA


Comentário 2

Penso que o movimento de 1968,se repete na história de educação com um diferencial em 1968 se vivia em um regime de ditadura e hoje se grita aos quatro cantos que temos um governo democrático e vivemos num Estado de Direito. E o que estamos vendo são professores e estudantes lutando pelo direito a um ensino público, gratuito e acima de tudo de QUALIDADE.A greve é um dispositivo legal que assiste ao funcionário seja ele público ou privado e por isso, cabe aos professores recorrer da decisão do juiz, pois professor não é só para sobreviver e sim viver com dignidade sendo respeitado pelo seu magnânimo ofício hoje tão desprezado pelos governos. Já o governo do Estado do Ceará quando notificado pelo TRT e que nesse caso não cabia mais recurso ao governo, além de ter descumprido a ordem de execução expedida pela quarta vara do TRT está até hoje tentando através de suas manobras políticas mudar uma decisão do STF. Aos professores uma multa diária de R$ 500,00 e que com certeza terão que pagá-la até sair uma nova decisão. E o governo do Estado porque até hoje não pagou sua multa pois, lhe foi imputada também e a sra Silvana Parente descumpriu a decisão,como fica essa situação? A lei não é para ser aplicada indistintamente ou vale mais quem pode mais? Em 1968 era ditadura quando os alunos foram à rua lutar pelos seus direitos estudantis e hoje num dito governo democrático porque se faz necessário todo esse sofrimento?
Ana Maria Cordeiro Teixeira


Comentário 3:

OPOVO diz que Professores ignoram a Justiça. OPOVO deveria ter dito, há vários meses e PERMANECE CALADO que o Governo Cid Gomes ignorou a Justiça ao IMPEDIR O MANDADO DE EXECUÇÃO DE REIMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DA UECE, UVA E URCA, de 15 de Outubro de 2007. Segundo, OPOVO deveria dizer que O Governador não negociando com as universidades, mostra sua aversão ao diálogo ou pretende esconder a IRRESPONSABILIDADE OU INCAPACIDADE DE SUAS AUTORIDADES para preparar científica e tecnologicamente os ABUNDANTES RECURSOS HUMANOS CEARENSES. Terceiro, OPOVO deveria ter dito que os prepostos do Governador Cid Gomes ignoram a Justiça quando articularam com autoridades da Justiça do Trabalho a tentativa escusa de não pagar o Piso Salarial desde a data da Decisão do STF, 02 de Fevereiro de 2007. Terceiro os 345 (TREZENTOS E QUARENTA E CINCO DIAS) parados na UECE são a PROVA e a DIMENSÃO DO DESPREZO dos sucessivos governadores do Estado.
Ana Maria Cordeiro Teixeira
Perguntinha do blog: por que a justiça só é eficiente e ágil contra os professores? Por que a sra. Silvana (BNB) Parente pode desafiar e desacatar impunmemente o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A QUARTA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO COMO O FEZ NO DIA 15 DE OUTUBRO DE 2007? POR QUE O TRT ACOLHE UMA "RECLAMAÇÃO" SEM PÉ NEM CABEÇA DO PGE E A TRANSMUTA EM AÇÃO CAUTELAR CONTRA OS PROFESSORES DA UECE? POR QUE O "FUMUS BONI IURIS" (A FUMAÇA DA BOA JUSTIÇA) SÓ É APLICADA CONTRA NÓS QUE TEMOS UMA SENTENÇA NA MÃO.
FAZER "BOA JUSTIÇA" É PROTEGER CALOTEIROS?
Nota: o computador principal foi contaminado por um virus. Estamos utilizando outra máquina e não podemos dispor de alguns recursos. Mas, ninguém nos vai tirar do ar. Em caso emergencial temos outro blog em outro servidor já pronto para entrar em ação.

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