EDIÇÃO DE HOJE, QUINTA FEIRA, DIA 13 DE NOVEMBRO DE 2008
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Amanhã haverá a costumeira reunião semanal dos que integram o processo do PISO SALARIAL.
Precisamos manter a chama acesa. Nossa luta vai prosseguir até a conquista final do que nos é devido e tem sido arbitrariamente sonegado ao longo do tempo pelos governos tucanos e neo-tucano. Estamos no estado democrático de direito ou não?
A justiça será feita e nossa luta será definitivamente vitoriosa.
Vejam no site do TRT as últimas movimentações do nosso processo.
É fundamental que acreditemos na justiça. Nós fizemos a nossa parte em relação a uma "proposta" ou "tese" de acordo. Apoiamos a tal proposta seguindo a inclinação da maioria porque alguns já não têm fôlego para prosseguir na caminhada. Particularmente discordamos desde o início. Mas, sempre afirmamos aqui que vencedores não fazem concessões. Porque o adversário acha que diante de uma concessão pode tudo, fica mais exigente. Quer mais! Quer tudo!
A grande verdade é que a intenção primeira do governo é resolver o problema da pendência jurídica. Verdade! Quer limpar a pauta. Verdade! Mas, ao seu modo. Sugando o nosso sangue. Humilhando a categoria como fez o Sr. Tasso ao longo de seus 3 mandatos.
A intenção real do governo é pisotear a categoria. O piso prometido para todos pelo governador é o nivelamenteo por baixo, ao rés do chão. No piso. No chão.
Temos gravado o discurso do sr. Porcurador Geral, Dr. Fernando Oliveira proferido no escritório da Dra. Glayddes.
"Se essa tese for aceita o piso salarial será implantado em alguns dias".
Mais de noventa dias são decorridos. Primeiro a história mal contada da diferença gerada pela interpretação da URV no período de maarço a junho de 1994. Depois... o silêncio,
O silêncio de quem já não tem mais nenhuma resposta a dar.
E assim o governo decreta o fim de uma negociação que ele mesmo propôs e que nunca começou porque, efetivamente, ele nunca quis negociar. Quis apenas procrastinar e ganhar tempo em duas frentes: na Justiça e junto a categoria para inibir alguma ação política mais ousada que, no período eleitoral, pudesse lhe trazer algum arranhão.
Leiamos os dois últimos parágrafos de um artigo publicado no jornal O POVO há quase um ano:
..."palavra de Governador que desrespeita decisão do Supremo Tribunal Federal (última instância do Judiciário brasileiro) é para ser acreditada? Bastaria este último tópico ou seja, desrespeito a decisão do STF, para derrubar qualquer promessa de Cid Gomes. Abusando do direito de espernear ou recorrer (para onde? Para as gavetas?) o Governo teima em afrontar a suprema corte do País, num exemplo não moral , imoral e amoral de como não respeitar a Justiça . Por mais de vinte anos os professores da Uece (quantos não morreram...) buscaram o Piso Salarial, agora conquistado por força judicial e, vergonha das vergonhas, pisoteado pelo Governo Cid Gomes, senhor de promessas para quem já comeu (e os que estão comendo) o pão que o diabo amassou. Acreditar em promessa sua, Governador, é o mesmo que pisar na memória e na luta dos que se foram e estão batalhando por melhores condições de trabalho e de vida"
Registramos aqui a nossa perplexidade, o nosso desapontamento com o governpo e seus serviçais só superados pela inabalável crença na manifestação isenta, definitiva e arrasadora da JUSTIÇA. NADA NOS DETERÁ. OUSAR LUTAR. OUSAR VENCER. VENCEREMOS!!!
Nota do blog: não estamos atualizando o blog diariamente por absoluta falta de tempo. No entanto estamos trabalhando em outras frentes. Estamos vivendo um momento crucial e aí tivemos que endurecer. Mas, estrategicamente, temos que manter a discrição. Essa é uma guerra prolongada que emprega táticas variadas. Estamos na etapa hard: poucas palavras e mais ação.
Grande abraço
Um comentário:
Assunto ligado ao Piso é a eleição do SINDESP.
Quais as chapas inscritas?
Qual a data da eleição?
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