JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

sábado, 26 de janeiro de 2013

ELES ESTÃO SURDOS: ARTIGO DO PROF. HUGO MARTINS

EDIÇÃO DE HOJE, MADRUGADA DE SÁBADO,  DIA 26 DE JANEIRO DE 2013
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
O professor Hugo Martins, advogado desencantado com a profissão, ex-diretor da Faculdade de Itapipoca (FACEDI) é um escrevinhador que cultua o vernáculo como poucos. Seu cabedal intelectual certamente foi construído nos velhos  tempos nos quais os mestres eram mais respeitados e podiam assim exercer seu mister com maior competência, os textos e livros paradidáticos eram cuidadosamente elaborados e criteriosamente selecionados. Era a época que não existiam o lixo alienante da televisão e o desperdício de precioso tempo na internet mal aproveitada. Velhos tempos de Malba Tahan que nos ajudava a combater a ojeriza à matemática e ainda nos deliciava com seus contos orientais e de Monteiro Lobato (ainda não censurado como "politicamente incorreto") que traduzia para uma linguagem acessível o que existia de melhor na literatura universal. Velhos tempos em que nossos cultíssimos mestres nos convenciam  a  ler as fábulas do ex-escravo grego Esopo, do romano Fedro (nascido na Macedônia) e do francês La Fontaine. Hoje já não se fazem fabulistas como antigamente (só embusteiros, impostores e plagidores. Vocês sabem a quem nos referimos) mas os vícios são até maiores do que aqueles que na antiguidade os fabulistas combatiam.
A semana que está terminando foi deveras cansativa para nós e a longa pauta que nos obrigou a fazer inúmeras postagens retardou a publicação do artigo há dias enviado pelo colega e amigo prof. Hugo. Hoje, de madrugada, surgiu a  oportunidade de publicá-lo. Agradecemos a deferência.
Sem mais delongas vamos degustá-lo.

ELES ESTÃO SURDOS


                                          Hugo Martins


                        A fábula é uma narrativa ligeira, curta e vivaz, cujo fecho encerra, explícita ou implicitamente, uma lição. Possui, pois, natureza pedagógica. Aliás, Jean de la Fontaine, fabulista francês, cujas histórias nos chegavam pela pena sensível de Monteiro Lobato, dizia, ironicamente, que recorria aos animais para educar os homens, como desejando colocar em evidência as absurdidades e contradições de um ser dotado de inteligência e liberdade de agir...

                        Nunca nos fugiram da memória as saborosas historietas do francês.  Eram formigas, cigarras, asnos, leões, rãs, bois, lobos, cordeiros, personagens alegóricos que nos povoavam a imaginação sem que nos déssemos conta de que por trás daquela aparente ingenuidade se escondiam verdades imorredouras, pois muito diziam da condição humana.

                        Cada narrativa tinha um sabor. Se uma punha às claras a necessidade da existência da arte, em a Formiga e a Cigarra; outra deblaterava contra a vaidade vã de uma rã pretensiosa, tentando assumir as proporções de um touro, inflando, inflando, terminando por estourar. O bom de tudo isso é a contemporaneidade de cada narrativa, pois cada uma delas eterniza em placa de bronze a secular estupidez humana, sempre lembrada pelo “bruxo do Cosme Velho”.

                        É conhecida de todos a fábula do Lobo e do Cordeiro, cujo entrecho mostra o diálogo tenso entre um lobo e um cordeiro, que matavam a sede à beira de um regato. Ora, embora o frágil cordeirinho recorresse a um caudal de argumentos irrefutáveis que convenceria, no contexto, ao mais obtuso dos lobos, este recorreu ao argumento supremo dos loucos e insensatos: a força e a destruição.

                        Ora, não nos parece muito plausível a recorrência a protestos e orações para conter a insânia de poderosos que se engalfinham em conflitos dantescos, marcados pelo supremo desrespeito ao ser humano, porque a tudo isso se sobrepõe a sede pelo poder e pela glória efêmera. Encham as ruas as passeatas, entoando grito de protestos; ensaiem-se nos meios de comunicação pantomimas, em que rostos teatralmente indignados de artistas televisivos, deblateram contra o absurdo do conflito; reze, no Vaticano, sofregamente e grávido de fé Sua Santidade o Papa Benedictus, pedindo ao Criador que o conflito chegue ao fim, tudo isso é inócuo ante a verdade incontestável de que CONTRA A FORÇA NÃO HÁ ARGUMENTO.

                        Não existe na História registro algum de que esses anelos humanos tenham impedido que homens ambiciosos e sem escrúpulo algum hajam sucumbido a esses apelos. Eles sempre estão surdos. Eis por que Esopo, Fedro e La Fontaine continuam tão atuais.
                       
                        Lembra-me tudo isso a inflada prepotência de governantes cearenses, entre os quais se incluem os dos “governos das mudanças”, desafiadoras até mesmo de decisões transitadas em julgado, provindas de nossa Corte Maior.  Isso é tragicômico... Realmente não falece razão ao orador e político romano Marco Túlio Cícero: é a História uma mestra...
                        Aduzimos: que pode ser transformada!
                       
Comentário do blog:
É meu caro Hugo: as fábulas de Esopo, Fedro e La Fontaine, que aprendemos na escola onde, na nossa época, praticávamos o saudável hábito da leitura, nunca antes foram tão apropriadas para descrever tantas sandices atuais.
                       

                                              

3 comentários:

Anônimo disse...

Amigos meus, uma informação para o conhecimento de todos: ontem, 25 de janeiro, foram depositados para nós, da UVA, mais uma parcela, mesmo sem juros, multas e correção monetária, da dívida que o governo litigante de má fé tem para conosco a mais de um quarto de século. O valor da parcela bloqueado pela justiça fora de precisamente R$ 855.050,47.

Até agora, aos professores da UVA, foram “pagas” 9 (nove) parcelas, que nas minhas contas, corresponde aos meses de setembro de 2007 a maio de 2008, totalizando R$ 7.695.454,23. Deste valor foram pagos como honorários para a Dra. Glayddes Sindeaux a quantia de R$ 1.539.090,85

Já para os colegas da URCA e da decana UECE, foram “pagos” até agora, por obra e graça do icônico juiz “santo” SUDÁRIO, apenas 4 (quatro) parcelas, corespondente aos meses de setembro a dezembro de 2007, no valor total de R$ 14.219.624,04 Como honorários para a nossa advogada, foi depositado na sua conta-corrente a importância de R$ 2.843.924,81.

Ao fim e ao cabo, até agora, somando-se as 9 (nove) parcelas “pagas” aos professores da UVA, mais as 4 (quatro) parcelas “pagas”, de per si, aos colegas da URCA e da UECE, o governo litigante de má fé e que desobedece às ordens judiciais, pagou a fórceps, o valor total de R$ 21.915.078,27 e como honorários para a Dra. Glayddes Sindeaux, lhe foi pago a importância de R$ 4.383.015.65.

Pra ela que diz que “deus” já lhe deu demais na sua vida, e que do que ganha parte ela distribui para obras sociais, nada mal, hein? Ó Javé, por favor!

Por fim, registro minha admiração pelo que escreveu o colega professor Hugo Martins!

E viva a Justiça, os Coronéis Full HD, e o Voto! Viva!

Prof. Célio Andrade.


Anônimo disse...

Olá professor Telmo o que você sabe a respeito do imposto de renda a ser declarado, das diferenças recebidas, como declarar ? Devemos buscar algum comprovante na Caixa para prestar contas com o leão? Acredito que muita gente quer saber como fazer e o que fazer, falta pouco tempo.

Anônimo disse...

A grande ofensiva deve incluir o Tribunal Regional do Trabalho.
A mudança de postura é inaceitável.