JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011

CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011

ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.

Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.

http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

CAJUAZ, O IMPLACÁVEL, ESCREVE HOJE SOBRE REFORMA POLÍTICA

EDIÇÃO DE HOJE, QUARTA FEIRA, DIA 02 DE OUTUBRO DE 2013
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS



Do nosso estimadíssimo colega e amigo prof. Cajuaz recebemos um primoroso artigo sobre reforma política. Vamos degustá-lo sem mais delongas.

                     Exercício  de Cidadania

O Brasil está vivendo, no momento, quase uma comoção social. São protestos aqui, ali, acolá e alhures, válidos  até certo ponto.
Acompanhados de vandalismo, a onda popular, insatisfeita pela repressão policial e por causa da raiva acumulada em anos de tantos desmandos políticos, de tanto desinteresse pelo povo, pela falta de ética e de tanta corrupção, destrói tudo.
Os protestos realmente são uma demonstração de democracia e de exercício da cidadania; mas a destruição e o vandalismo demonstram antidemocrática e é uma prova de que a paciência do povo tem limite.
Por causa do vandalismo e não pelo desejo de detectar as causas, os gestores públicos, os políticos e os guardiães da segurança pública usam o poder e dele abusam  no combate à destruição. Atacam os efeitos em si e se esquecem de procurar as causas que os provocaram.
Combater só os efeitos é um trabalho inócuo, às vezes necessário, sem produzir bons e duradouros benefícios. Em outros momentos, eles surgirão e, talvez, com mais violência, causando ainda danos maiores, pois a toda ação corresponde uma reação.
 Só se erradica um mal, cortando-lhe a raiz que são as causas. É o velho provérbio popular: “O mal se corta pela raiz” e o que  diziam os filósofos da Antiguidade  na sua visão de causa e efeito:“Sublata causa, tollitur efectus”, eliminada a causa, desaparece o efeito.  
Mas... qual  a causa?  Muitas. Uma, no entanto,é considerada a mãe de todas as outras: a atual situação política brasileira.
Os desmandos existentes na vida política brasileira são cada vez mais gritantes. Os três poderes da “nova” República perderam a vogal “E” e se tornaram podres.


A corrupção campeia à solta com obras superfaturadas; a inoperância, com obras começadas sem previsão de conclusão, coloca no ralo nosso dinheiro; o abuso do poder concede  facilidades de toda ordem àqueles que estão no mesmo saco;  a saúde, a educação, a segurança e a ética, fundamentais na sustentação da democracia, são jogadas ao ostracismo.É o retrato do Executivo.
O desinteresse pelo povo, o legislar em seu favor e a ganância para, com facilidade, abocanharem o dinheiro público, refestelando-se em banquetes que o poder lhes proporciona e só cuidar de seus interesses pessoais são características dos atuais políticos legisladores. O povo que se lixe.
 O grande desrespeito à justiça não executando o que já foi decidido e não aplicando as penas justas, a suspeita de decisões graciosas para ajudar amigos ou... parecem  ser apanágio dos administradores da justiça brasileira.
Eles se transformaram em Vestais levadas não pela responsabilidade de manutenção do fogo sagrado da justiça, mas pela obtenção de vantagens para si,  seus familiares e poderosos. E muito mais.
 Uma coisa é certa: a paciência do povo tem limites. 
Qual a solução? A reforma política, que não deve ser feita pelos políticos, mas pelo povo, pois se feita por eles, será a mesma coisa que se colocar como guarda do galinheiro uma raposa ou promover a revisão do Código Penal pelos condenados.
A Reforma política deve acabar com a cultura elitista dos membros dos três poderes; instituir, como norma, a ética; fazer da política um serviço ao povo e não um grande investimento transformando-a em excelente negócio para ganhar dinheiro; proibir taxativamente o ingresso de oportunistas, desonestos, mafiosos e devedores da justiça, buscar um meio honesto e sério para a escolha de nossos representantes e a  rotatividade dos representantes, nada de reeleição para qualquer poder .Não sou “expert” no assunto. Sou povo, por isso posso dar minha sugestão.
Portanto se eles, os políticos, fazem nossas leis, nós,agora, vamos fazer as deles e dizer-lhes como queremos que eles sejam.
Chegou a hora. Não se pode perder o trem da História.
Reforma política já!
Que o povo que os colocou lá, no exercício de sua cidadania, seja o responsável por esta grande transformação. Só assim cortamos o mal pela raiz.

Prof.Cajuaz

Confirmamos o recebimento, há pouco tempo,  de mais um artigo do prof. Cajuaz que será publicado ainda esta semana.  Aguardem.
Fiquemos agora com Leci Brandão em Anjos da Guarda



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