DECISÃO HISTÓRICA:
"Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas.
. "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
JULGAMENTO HISTÓRICO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EM 01.12.2011
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
ARTIGO DO PROFESSOR PÁDUA RAMOS: AINDA O BOLSA FAMÍLIA
EDIÇÃO DE HOJE, SÁBADO, DIA 26 DE ABRIL DE 2014
QUERIDOS AMIGOS, QUERIDAS AMIGAS
Na semana que se encerra algumas incursões foram bem
sucedidas e esperamos bons frutos para breve. Estamos aguardando a devolução,
pela PGR, dos autos da reclamação 8613 para as mãos do ministro Luiz Fux
do STF. O próximo passo seria uma
decisão monocrática do ministro ou a remessa ao pleno do STF.
A nível local, esperamos a manifestação da Presidente do
TRT quanto aos recursos de revistas do governo do estado contra os julgamentos
de dois agravos que nos foram favoráveis.
Uma das nossas missões é manter a todos bem informados para
impedir a propagação de boatos quaisquer que sejam as origens. Nada está
resolvido ainda. Ainda temos uma estrada a percorrer. Esperamos que seja curta
porque já está passando da hora da justiça se impor e obrigar o governo litigante
de má fé e trapaceiro a cumprir seu dever reimplantando o nosso PISO SALARIAL
nos termos previstos nas planilhas oficiais constantes no processo desde 2007.
Do caríssimo amigo professor Pádua Ramos, companheiro de lutas pelo PISO
SALARIAL, recebemos um artigo que
estamos publicando abaixo:
AINDA O BOLSA FAMÍLIA
Pádua Ramos*
Como
recurso de exposição, as ideias aqui expostas passam pelos seguintes conceitos:
“perspectiva histórica”, “sindérese” e “realinhamento de preços”. A perspectiva
histórica nos ensina a ser mais compreensivos para com os que conduziram os
fatos do passado e foram conduzidos por eles. Por exemplo, nossos tataravós
mantinham escravos. Tamanha desumanidade sancionava-se pela cultura da época,
que o historiador contempla de longe, meio que aceitando, via a atenuante da perspectiva
histórica. “Naquele tempo... Naquele
tempo as coisas eram assim”.
A sindérese
nos diz, como sabemos, que a pessoa humana já nasce com certa noção ainda que
não trabalhada do Bem e do Mal. Este fenômeno, cuja existência foi proclamada
na Idade Média, confirmou-se em nossos dias por experiência realizada na
Universidade de Yale com crianças ainda não influenciadas pela cultura
praticada pelos adultos e pelos valores professados por eles.
Tenho para
mim que a sindérese opera silenciosamente o interior da consciência, a ponto de
aos poucos ir afrontando exitosamente a cultura sempre imperfeita de cada
época. Terá sido ela, aliada a pressupostos humanísticos já presentes à
civilização, o motor que fez de Castro Alves grande defensor dos escravos, cuja
poética assumiu seu ponto culminante em “O Navio Negreiro”. Assim o verbo
iluminado do grande tribuno que foi Joaquim Nabuco. Assim as palavras de fogo de José do
Patrocínio. Assim a irradiação de aurora da alma da Princesa Isabel, ao assinar
a Lei Áurea.
Indo ao
ponto. Quem, no futuro, contemplar em retrospecto as relações de trabalho de
empregadas domésticas, de babás, de caseiros que prestam serviços em sítios, de
alguns operários de algumas fábricas e de outros profissionais subordinados
todos à classificação geral de executores de tarefas subalternas, – verá nessas
relações de trabalho relações de escravatura: escravatura que nós,
contemporâneos dela, assim não consideramos, porque nos falta a perspectiva
histórica. Perspectiva histórica que, sobrevindo no futuro, poderá até perdoar,
mas fará o diagnóstico da escravatura.
O Bolsa
Família, ao oferecer assistência financeira modesta, abaixo, muito abaixo, do
valor do salário mínimo, de todo modo propicia ao trabalhador ou trabalhadora a
opção de libertar-se da escravatura. A opção de se descobrir como Pessoa. Como
Gente. Que se deixa ficar em casa, quem sabe, ao balanço de rede de tucum a
cismar a cisma de seu comovente reencontro consigo mesmo ou consigo mesma.
O Bolsa
Família foi bem concebido, no sentido de que, ao tempo em que a assistência
financeira é concedida, abrem-se alternativas de novas frentes de trabalho,
como saídas dos assistidos e como caminho para que migrem para o sistema
produtivo. Há os que preferem burlar o sistema e portanto merecem nossa
reprovação. O que porém não explica a cruzada sacrossanta, e suspeita, dos que
invectivam colericamente contra os pobres infelizmente desonestos, mas que
contemplam indiferentes a burla (falsificação de notas fiscais e outras
trapaças) por parte de uns tantos empresários (não por parte de todos) frente à
cachoeira, verdadeira cachoeira, de incentivos fiscais municipais, estaduais e
federais. Dois pesos, duas medidas. (Para quem eventualmente não saiba,
“incentivo fiscal” é em suma dispensa de pagamento de imposto sob certas
condições).
O Bolsa
Família devolve ao trabalhador o senso da dignidade perdida. E lhe confere
poder de transação. Agora, bem que ele poderá atender ao chamamento dos
patrões, mas impondo, quem sabe, salários muito superiores aos de que antes
usufruía. Impondo o realinhamento do preço (defasado, escandalosamente
defasado) de seu trabalho. Daí aquela reação negativa das costureiras
aprendizes que não aceitaram, depois de treinadas, empregar-se com a fruição do
salário mínimo, segundo história que correu pela Internet em clima de admiração
e de ignorância, sobretudo de ignorância. O realinhamento de salários consiste
na mais legítima, na mais natural redistribuição de renda entre classes, dentro
das regras do capitalismo honesto que quase todos almejamos. Realinhamento de
salários agora conjugado com o realinhamento da consideração, segundo nova
postura dos empregadores, no trato respeitoso com os que trabalham.
O Bolsa
Família, enfim, devolve ao trabalhador o senso da dignidade perdida. Perdida e reencontrada.
___________________________
*Pádua Ramos é Administrador.
FIQUEMOS AGORA COM DALIDA INTERPRETANDO J'ATTENDRAI
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2 comentários:
Ricardo Bacurau - URCA
disse...
ALERTA AO COLEGAS DO PISO SALARIAL. Existe uma quadrilha (NÃO OFICIAL) agindo de Brasília a Fortaleza, com a promessa de pagamentos de Precatórios e etc. Meu pai funcionário Publico Federal aposentado, que tem questões na justiça deste país a mais de 15 anos, recebeu um telefonema para ligar para Brasília afim de receber precaótrios.Eles usam nomes de Defensores Públicos, Juízes, Procuradores de Fazendas Públicas, Desembargadores e uma rede de laranjas, principalmente em Fortaleza, com contas em Bancos, C.P.Fs, RGs, Telefones, falsos. CAROS COLEGAS DO PISOS FIQUEM ATENTOS NÃO RESOLVAM NADA POR TELEFONE. SEI QUE É DIFÍCIL, MAS PROCUREM O SINDICATO OU DENUNCIEM NESTE BLOGGER. Prof: Ricardo Bacurau - URCA
A presença do governador na posse dos novos Desembargadores do TRT com papos informais demonstra o empenho de não pagar o que deve! Concordo quando dizem que nossa defesa poderia fazer uma reunião para informar aos professores o andamento da ação.
2 comentários:
ALERTA AO COLEGAS DO PISO SALARIAL.
Existe uma quadrilha (NÃO OFICIAL) agindo de Brasília a Fortaleza, com a promessa de pagamentos de Precatórios e etc.
Meu pai funcionário Publico Federal aposentado, que tem questões na justiça deste país a mais de 15 anos, recebeu um telefonema para ligar para Brasília afim de receber precaótrios.Eles usam nomes de Defensores Públicos, Juízes, Procuradores de Fazendas Públicas, Desembargadores e uma rede de laranjas, principalmente em Fortaleza, com contas em Bancos, C.P.Fs, RGs, Telefones, falsos.
CAROS COLEGAS DO PISOS FIQUEM ATENTOS NÃO RESOLVAM NADA POR TELEFONE. SEI QUE É DIFÍCIL, MAS PROCUREM O SINDICATO OU DENUNCIEM NESTE BLOGGER.
Prof: Ricardo Bacurau - URCA
A presença do governador na posse dos novos Desembargadores do TRT com papos informais demonstra o empenho de não pagar o que deve!
Concordo quando dizem que nossa defesa poderia fazer uma reunião para informar aos professores o andamento da ação.
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