EDIÇÃO DE HOJE, quinta feira, dia 19 de julho de 2007
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Queridos amigos e queridas amigas, companheiros e companheiras de luta.
Em edição anterior divulgamos, no blog, que havia, na quarta vara da Justiça do Trabalho, 4 embargos a execução da ação PISO SALARIAL, interpostos pelo governo do estado e pelos reitores da UVA, da URCA e da UECE.
A notícia criou desconforto, constrangimento e decepção para alguns e , particularmente, para nós. Mas, não foi produzida por nós. Foi colhida junto à quarta vara da Justiça do Trabalho onde estivemos com os profs. William Guimarães e Guilherme Cavalcante, ambos advogados, na terça feira passada por delegação dos colegas que estiveram reunidos no SINDESP, na sexta feira 13 de julho. Depois foi confirmada pela Dra. Gladys Sindeaux na tarde do mesmo dia, no seu escritório.
Tentamos confirmar junto à procuradoria da UECE na tarde de ontem e não conseguimos falar com o procurador.
Mas, estamos usando o espaço para esclarecer que os embargos foram realmente interpostos pelos reitores das 3 universidades no ano de 1997. Os autores das ações são: prof. Dr. Manassés Caludino Fonteles, pela UECE, prof. José Teodoro Soares pela UVA e a sra. Violeta Arraes Gervaseau pela URCA. Eram, inexplicavelmente, ações residuais que só agora, por artes não se sabe de quem, foram ressuscitadas. Mas existiam insepultas e foram objeto de apreciação da Juiza da quarta vara hoje, dia 19 de julho de 2007, quase dez anos depois. E estão mencionadas no site da quarta vara.
Esta é a informação correta.
O blog não citou os nomes dos reitores como está fazendo agora. Reproduziu a informação que foi fornecida no órgão da justiça. É claro que isto levou as pessoas a deduzirem que os autores dos embargos seriam os atuais gestores das universidades.
Registramos aqui nosso pedido de desculpas aos atuais reitores das Universidades Estaduais. Em nenhum momento houve a intenção declarada de acusação gratuita. Temos pautado nossa conduta na seriedade e no compromisso com a verdade.
Lamentamos o mal entendido. E, publicamente o admitimos.Mas, lamentamos também a maneira como fomos tratado por alguns colegas que, movidos pela paixão, nos agrediram na nossa ausência em uma das lanchonetes da UECE, na presença de nossos alunos que reproduziram para nós as expressões grosseiras que não condizem com a postura de professores que militam em uma Universidade.
Todos têm acesso a nós. Seja através do blog, do telefone convencional ou celular. Antes de falar mal, na nossa ausência e na presença de pessoas que nos são muito queridas poderiam nos convocar para discutir conosco, olho no olho, suas divergências.
Entendemos que nessa fase decisiva os ânimos se acirrem e as paixões prevaleçam sobrem o bom senso. Mas, em nenhum momento, nós agredimos os colegas e nem os reitores. As reações foram violentas, desproporcionais e não se justificam. Devemos desculpas pelo mal entendido, mas repudiamos as agressões contra a nossa pessoa. Elas tiveram caráter pessoal e foram incompatíveis com a conduta serena que deve reger as atitudes de quem se pretende educador.
Encerramos aqui a polêmica apelando aos colegas e esperando de todos um gesto de nobreza. Que sejam compreeensivos, que cultivem a serenidade. E mais que isto que respeitem a quem ao longo de 22 anos tem sido um soldado das boas causas da UECE, vestindo a camisa da Instituição, sem interesses inconfessos e subalternos. Não se pode crucificar quem tem uma folha de serviços prestados à Instituição em defesa da sua Interiorização, trabalhando contra tudo e contra todos, contribuindo decisivamente para o reconhecimento dos cursos e pela consolidação das Faculdades de Quixadá, Itapipoca, Crateús e, mais recentemente, ajudando a instalar o CECITEC de Tauá criado pelo saudoso amigo Paulo Pertrola. No CCT, no curso de química, nos postos que ocupamos, tivemos um comportamento exemplar, mesmo nas horas difíceis. Nunca nos furtamos de nenhuma missão, por mais difícil que fosse, como a direção da FECLESC que tinha, na época, seu cursos cassados pelo antigo Conselho Federal de Educação. Assumimos a mais delicada de todas: a Pró-Reitoria de Políticas Estudantís.
Amargamos algumas derrotas, mas colecionamos vitórias. E consideramos o saldo positivo.A nossa inquietação nos colocou em muitos confrontos de natureza política com os dirigentes da UECE em vários momentos, mas jamais cultivamos ódios e jamais atentamos contra a honra pessoal de qualquer colega. Deus e os inúmeros amigos que conquistamos entre alunos, professores e funcionários são nossas testemunhas.
Esta é a nossa última e decisiva batalha. Vamos empregar nossas últimas reservas de energia nesta batalha derradeira. Queremos paz. Merecemos e exigimos respeito. Que Deus nos ilumine a todos.
