Veja a Nota publicada hoje, domingo 29/03, no jornal O Povo, caderno PEOPLE, de responsabilidade do jornalista Walter Gomes.
Segue anexa.
Grato,
Cambraia.
Gilberto Telmo Sidney Marques- prof adjunto da UECE
DECISÃO HISTÓRICA: "Como se vê, as recentes decisões do STF e do TST, só vêm corroborar o entendimento desta julgadora de que inexiste obstáculo para retomada da execução, vez que, repito, as medidas que recomendavam a suspensão do feito foram revogadas. . "Assim, urge a adoção de providências no sentido de determinar que as reclamadas reimplantem em folha de pagamento dos substituídos o piso salarial deferido em sentença"(DO DESPACHO DA DRA. CHRISTIANNE - JUÍZA DA QUARTA VARA EM 12.03.2012)
CLIQUE NOS LINKS PARA ASSISTIR O JULGAMENTO HISTÓRICO DE 01.12.2011
ESTAMOS DISPONIBILIZANDO OS LINKS DO YOU TUBE ENVIADOS PELO PROF. MANOEL AZEVEDO. É SÓ CLICAR E VERÁ OS VÁRIOS MOMENTOS DAQUELE HISTÓRICO JULGAMENTO.
Abaixo, respectivamente, estão os endereços no youtube das partes 1 de 5, 2 de 5, 3 de 5, 4 de 5 e 5 de 5 do vídeo do julgamento histórico no STF.
http://www.youtube.com/watch?v=w4DHkYcKpoo
http://www.youtube.com/watch?v=rRE6L0fu4Ks
http://www.youtube.com/watch?v=gQzH1FNS5Sg
http://www.youtube.com/watch?v=8FqTJqKrjww
http://www.youtube.com/watch?v=z1UKoALstcI
Recebemos do colega NONATO CAVALCANTE, via e-mail, o texto abaixo, já definitivo, que foi enviado ao Banco Mundial.
From: Nonato Cavalcante <nonatoc@gmail.com>Date: 2009/3/22Subject: Fwd: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ -BRASIL-Descumprimento de Decisão Judicial do STFTo: Gilberto Telmo <gtelmo@uol.com.br>
Prezado Prof. Telmo,
Com pequenas alterações em relação àquele texto que lhe mandei, acabo de enviar o e-mail abaixo para a Diretoria do Banco Mundial. Se você achar conveniente, pode divulgá-lo. Um abraço.
Nonato
From: Nonato Cavalcante <nonatoc@gmail.com>Date: 2009/3/22Subject: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ -BRASIL
-Descumprimento de Decisão Judicial do STFTo: investigations_hotline@worldbank.org
À Diretoria do Banco Mundial,
Sabedor de que o Governo do Estado do Ceará (Brasil) está prestes a contrair vultoso empréstimo junto a essa Instituição, venho comunicar a Vs.Sas. que referido Governo está em litígio judicial com seus professores universitários (Universidade Estadual do Ceará-UECE, Universidade do Vale do Acaraú-UVA e Universidade do Vale do Cariri-URCA), em razão de descumprimento, por parte daquele Governo, de decisão judicial exarada pelo Supremo Tribunal Federal-STF, desde fevereiro de 2007. Trata-se de decisão transitada em julgado, em última instância, e que o Governo do Estado do Ceará vem tentando procrastinar a sua execução, sem demonstrar o menor interesse em negociar com os litigantes para resolver o impasse. Quero informar a Vs. Sas. que os professores, diante da insensibilidade do Governo em não negociar e da sua persistência em não cumprir uma decisão judicial transitada em julgado, estão se movimentando, junto ao Poder Judiciário, no sentido de bloquear verbas que venham a ser liberadas em favor do Governo do Estado, oriundas de empréstimos que o mesmo venha a contrair. É possível, portanto, que parte do empréstimo, em vias de concessão por parte do Banco Mundial, seja bloqueada pela Justiça para o cumprimento da mencionada decisão do STF. Acredito que seria de bom alvitre que o Banco Mundial intercedesse no caso, junto ao Governo do Estado, na tentativa de intermediar um acordo com os professores universitários, para evitar consequências negativas aos projetos que deverão ser executados no nosso Estado com os recursos oriundos dessa importante Institucional Internacional. Trata-se de uma questão judicial que tramita na justiça Federal desde 1987, há mais de 20 anos, portanto, e que já chegou ao seu final, com desfecho favorável aos professores em última instância e considerada decisão transitada em julgado. Em nome de todos os professores que fazem parte da questão judicial (cerca de 1.000 professores), cuja situação financeira é bastante preocupante, espero que o bom censo prevaleça para evitar maiores percalços à execução dos projetos no nosso Estado, com recursos do Banco Mundial. Muito grato pela atenção que for dada a esta solicitação.
Raimundo Nonato de Fátima Cavalcante - Professor Adjunto XII, da UECE - aposentado desde 2002.
Comentário do blog: é isso aí. Agora vamos à CNBB, à Anistia Internacional, etc. Ainda temos um caminho (esperamos que não seja longo) a percorrer.
Nota do blog: É isso aí meu caro Aldo Marcozzi. Não podemos "ficar do lado de quem não quer navegar" como diz o Paulinho da Viola na sua inspirada canção. Não podemos e nem devemos pedir permissão a ninguém para lutar em defesa de nossos legítimos interesses. Vamos agregar mais gente nesta trincheira de resistência. Se a correlação de forças parece favorecer ao nosso truculento inimigo, será que é porque a categoria ainda não começou a lutar de forma coesa?
Há pessoas que nunca se dispuseram a lutar. E, pelo contrário, desacreditam na causa e preferem ironizar os que lutam. Outros tentam desqualificar os que estão na trincheira.
Concordamos em gênero, número e grau com as ponderações do companheiro Aldo Marcozzi. A luta vai prosseguir. Jamais desistiremos. E se formos surpreendidos em alguma curva da estrada, outros prosseguirão. Não haverá tréguas, não haverá solução de continuidade. Não há mais negociação. Não há mais acordo. Agora será aquilo que, soberanamente, a justiça determinar.
Nota do blog: estamos avançando. Faça como o Aldo Marcozzi. Envie seu e-mail nesses termos para a ANISTIA INTERNACIONAL. Este é um caso flagrante de violação dos direitos humanos de modo especial dos direitos dos idosos e das viúvas. Vamos à CNBB. Há no segundo catecismo da doutrina cristã uma relação de "pecados que bradam aos céus e pedem a Deus vingança". Entre eles está: "Oprimir pobres, órfãos e viúvas". Ele se aplica ao caso presente.
Precisamos usar todos os recursos disponíveis para enfrentar a truculência do estado. Estamos em guerra. É uma guerra prolongada mas, não podemos perder a perspectiva da vitória que já se desenha no horizonte. Precisamos de múltiplas frentes. Vamos aos órgãos de imprensa nacional. Da grande imprensa. A imprensa mesmo quando se mantém às custas da propaganda oficial tem suas contradições. Vamos usá-las com habilidade.
Há sinalizações de novidades para a próxima semana. Estamos monitorando a tramitação do processo.